Foto: Oxfam
Na última quinta-feira (14), os 48 Estados-membros do grupo de Países Menos Desenvolvidos (em inglês Least Developed Contries, LDCs) anunciaram que precisam de US$ 1,4 bilhão para financiar a implementação de planos para lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Os LDCs submeteram seus planos de adaptação, os chamados Programas de Ação Nacional de Adaptação (PANAs), ao secretariado da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).
Os planos ajudarão as nações mais pobres do planeta a avaliarem e combaterem as consequências do aquecimento global, extremos climáticos, elevação dos níveis do mar, secas, enchentes etc., tornando os países mais resilientes a esses efeitos.
A Angola, por exemplo, deseja adaptar seus estoques de peixes para sobreviver às mudanças climáticas. O Camboja ambiciona tornar seu abastecimento de água e sua agricultura mais seguros. Já a Samoa espera fortalecer sua infraestrutura para comunidades que dependem do turismo.
“Agora e no futuro, os países mais pobres e vulneráveis exigem urgentemente finanças e tecnologias previsíveis para se tornarem mais resilientes. Um bom planejamento é essencial para capacitar os países mais pobres a lidarem com as mudanças climáticas”, colocou Christiana Figueres, secretária executiva da UNFCCC.
“A ciência nos mostra claramente que um grau significativo das mudanças climáticas é inevitável, como confirmou pelas últimas descobertas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU. O tufão Haiyan foi o último de uma série de eventos climáticos extremos agravados em todo o mundo, e sabemos que há mais por vir”, acrescentou Figueres.
Segundo a ONU, 49 países pertencem ao grupo de LDCs, baseados em três critérios: baixo rendimento, direitos humanos fracos e alta vulnerabilidade econômica. Desses países, 33 ficam na África, dez na Ásia, um no Caribe e cinco no Pacífico, justamente regiões muito atingidas pelos efeitos das mudanças climáticas.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil. (CarbonoBrasil)
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