| Energia | | | Campanha busca compromisso de candidatos com participação e sustentabilidade no setor elétrico Mobilização da sociedade civil cobra de candidatos à Presidência acesso da sociedade civil à Conselho Nacional de Política Energética e diversificação da matriz energética - Direto do ISA, 12/8. | | Ofício da Aneel indica penalidade a Belo Monte por atraso em obras Em maio deste ano, a Norte Energia enviou carta à Aneel em que informa que a previsão atual de atraso já afeta o início da operação da 12ª turbina da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). O que pesa contra os donos da usina é o descumprimento do prazo relacionado à entrega da energia que passará pelo chamado linhão de Belo Monte. A rede foi licitada no início deste ano com a previsão de levar, por dois mil quilômetros, a energia produzida na usina até a região Sudeste. Ciente de que a usina já enfrentava atraso, a Aneel verificou em que fase da usina o linhão deveria estar pronto. Na ocasião, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) alertou que a transmissão deveria operar no instante em que a 12ª turbina começasse a gerar energia. Segundo o cronograma, isso deveria ocorrer em 2018 - Valor Econômico, 12/8, Empresas, p.B2. | | |
| Água | | | SP e Rio jogam para agência federal solução para impasse da água Em disputa aberta por água há cinco meses, os governos de São Paulo e do Rio empurraram para a Agência Nacional de Águas (ANA), do governo federal, a solução para a crise envolvendo os mananciais que abastecem os dois Estados. Os governadores disseram que vão aguardar o posicionamento do órgão sobre o impasse, antes de tomar uma decisão. Um novo embate foi deflagrado após a Companhia Energética de São Paulo descumprir uma determinação do ONS para aumentar a vazão de água liberada em sua usina no Rio Jaguari, em São José dos Campos, para o Rio Paraíba do Sul, que alimenta a hidrelétrica da Light, concessionária do Rio, e abastece 15 milhões de pessoas em cidades paulistas, mineiras e fluminenses - OESP, 12/8, Metrópole, p.A15. | | Estiagem histórica exige rodízio entre represas para manter volume Com os níveis dos reservatórios abaixo de 30% da capacidade total pela primeira vez nos últimos 16 anos, a Bacia do Rio Paraíba do Sul também atravessa uma das piores estiagens de sua história, e passou a fazer uma espécie de rodízio entre as suas represas para manter o volume mínimo de água necessário para geração de energia e abastecimento público. Depois de determinar a liberação de 80 mil litros por segundo da Represa Paraibuna, a maior da bacia do Paraíba do Sul, mas que chegou a 13% da capacidade por causa da estiagem na região, o ONS havia decidido poupar o reservatório para retirar mais água da Represa Jaguari, que liberava 10 mil litros por segundo e apresenta o melhor nível de armazenamento, com 37,9% - OESP, 12/8, Metrópole, p.A15. | | São Paulo ameaça ir à Justiça na disputa por água com Rio O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, disse que o Estado poderá ir à Justiça para manter reduzida a vazão da represa do Rio Jaguari, o que prejudica o Rio. O governador paulista, Geraldo Alckmin, alegou que a lei prevê prioridade para o abastecimento humano e que a maior parte da água retida agora em SP é destinada, no Rio, à geração de energia. Já o governador Luiz Fernando Pezão criticou a decisão de São Paulo e disse que cobrará providências do governo federal - O Globo, 12/8, Economia, p.19. | | |
| Biodiversidade | | | Evento debate necessidade de regulação para biodiversidade estimular negócios Para que a biodiversidade impulsione a economia de países como Brasil, Peru, Bolívia e Colômbia, é preciso marcos regulatórios que tragam segurança jurídica às empresas, destinar fortes investimentos em pesquisa e inovação e criar demanda interna. A importância da biodiversidade para os negócios foi tema de seminário realizado pela União para o BioComércio Ético em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade, da Fundação Getulio Vargas. No evento foi divulgado o "Radar de Mercados na América Latina", estudo que investigou a importância da biodiversidade para produtores de alimentos, cosméticos e fármacos no Brasil, Peru, Bolívia e Colômbia. Foram entrevistados 300 empresários - Valor Econômico, 12/8, Brasil, p.A4. | | |
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