Universo Energético
Relatos de Uma Semente Estelar I e II
A Concepção
O que vou relatar aqui, tornar-se-á a história de cada um a partir do momento em que a percepção é participativa.
A clareza das informações chega até a “sufocar” como se houvessem maturado, chegando a hora, enfim, do nascimento propriamente dito.
Sim, sei que chegou a hora e a partir daqui devo estar de olhos e sentidos apurados e abertos para não perder nada do drama que está para se desenrolar e sei ainda, a nível geral, cósmico.
Sinto todos os planos em interação comigo fazendo sentir-me parte deles e eles parte de mim: somos uma totalidade.
Vejo mentalmente o espaço ainda nas suas primeiras horas: o caos, o início, a base.
Em ebulição todos os elementos se confundem.
Do local que imagino ser uma base, brotam bulbos e depois se tornam plantas verdes, vivas, vibrantes.
Estamos num dos compartimentos da nave mãe e o Comandante Ashtar Sheran está ao meu lado. Alto, esbelto, cabelos claros esvoaçando ao sabor do vento. Os elementos compartilham o espaço conosco. A atmosfera é tênue, leve, morna e muito agradável. Ele veste seu costumeiro macacão inteiriço de mangas compridas.
- Estas plantas estão vivas, como se fossem seres vivos, com a vitalidade que conhecemos nos ditos humanos! Concluo em pensamento.
- Sim! São seres vivos e estão no processo de preparação para emissão de Luz. Responde Ele. E continua: Não lembras? São Sementes Estelares em mais uma colheita para desempenho do trabalho nesses sistemas em reforma e caminhada para a condição de sagrados. Girarão no mesmo sentido do sistema como um todo e emitirão Luz por igual, beneficiando-se e a muitos outros. Fazem parte de várias formas de vida.
- Vejo que são muitos “canteiros” e estão dispostos harmoniosamente e que podemos divisar as várias “mudas” a balançar-se alegremente como que agradecendo à vida a oportunidade. Continuo.
- Gostaria de mostrar-te algo, diz Ele. Espero que possas lembrar do que isso representa. Acrescenta, já se movimentando para acionar o que disse.
Estamos numa parte mais externa da nave. Isto é, parece externa, mas vejo que é protegida por uma espécie de “redoma” incolor e translúcida, tornando-se apenas perceptível quando nos aproximamos dela.
Caminhamos por algum tempo. Começo a pensar como é imenso esse veículo de Luz. É um verdadeiro universo. Por isso é chamado de MERKABAH.
Paramos numa espécie de arquibancada de onde podíamos ver, do lado externo da redoma vários planetas, astros de diversas formas, girando calmamente nas suas órbitas.
Vejo o Planeta Terra, imenso, azul e branco, mostrando completamente os veios de água, as florestas, contornos das cidades. O que mais me impressiona é que está tudo ligado na superfície terrena e existe algo “imaginário” envolvendo sem deixar nada se soltar.
Continuo a observar calada, meio “abobalhada”, quando volto a escutar a voz do Comandante Ashtar Sheran:
- No cosmos, tudo é ordem e harmonia, até a suposta movimentação que tenta nos colocar à prova diante de nossa concepção: a desarmonia e a desordem.
Ali naquele planeta azul, desempenhas a sagrada tarefa de tornar o amor consciente e manuseado pelos seus habitantes, fazendo assim mais um elo da corrente unir-se na sinfonia celeste de sons, cores e formas.
À medida que fores espalhando a Luz e mudando concepções, as lembranças chegarão claramente para que possam entender a razão de todas as coisas, completamente integrada todas as respostas que puderes conceber.
A hora é chegada para todos desse querido planeta e de outros sistemas no universo que estiverem nos mesmos ciclos evolucionário.
Várias condições eclodirão em função do momento: enfrentarão a si mesmos através do confronto da Luz do conhecimento com a Luz da verdade. Ambas poderão cegar se não estiverem prontos para a abertura da porta interna com serenidade (calma, humildade, simplicidade, amor).
A Luz do conhecimento deve ser absorvida em cada etapa, em análise apurada e construtiva da aplicação direta e da ação resultante. O conhecimento sem direcionamento recai no endeusamento do ego e subida aos pedestais de si mesmos.
A Luz da verdade arrebata para os píncaros da glória, o insano, pelo simples engano de saber tudo e não ponderar com mais nada além do vêem seus olhos e ouvem seus ouvidos direcionados para sua realização individualizada.
- E sobre o que devo lembrar? Perguntei.
- Nas tuas aulas diárias e noturnas nesta e em outras bases do Comando, chegará a ocasião em que lembrarás o que já está no inconsciente. Por enquanto, continua a semeadura e através disto conceberás o eco da Estrela Semente como semente a serviço da Grande Árvore.
Volto-me e olho o rosto do Comandante Ashtar. Sua expressão é de um intenso amor pelo Plano Divino que ajuda a realizar. Sinto uma imensa gratidão em poder compartilhar com Ele essa enorme dádiva que é o Amor Universal.
Relatos de Uma Semente Estelar II
O CONTATO
Vejo diante de mim uma longa estrada. Digo longa porque sei até onde ela pode me levar. Seu final parece confundir-se com o céu azulado, lá longe onde aos meus olhos a terra reúne-se no chamado horizonte.
Isto é o que podemos chamar de solidão! Enquanto continuo caminhando, tento comungar com a natureza e com o imenso espaço à minha volta.
Um calor interno começa a avolumar-se, mostrando-me que já não estou sozinha. Aliás, agora me parece que nunca estive tão acompanhada.
Sondo o espaço e vejo que uma "escada" abre-se à minha frente. Não me admiro, apenas, calmamente subo por ela e entro no compartimento mais externo de uma nave.
Seres que parecem tripulantes, me recebem e suspendem de volta a escada por onde eu havia subido, para o interior do veículo, voltando, em seguida, tudo ao normal.
Olhando do ponto em que me encontro, enquanto aqueles seres efetuam seu trabalho de suspender a escada, vejo todo o espaço abaixo de onde estou: o relevo, as águas, as cidades pequenas e grandes, que mais parecem de brinquedo, fazendas, gado pastando nos campos, fumaça nas chaminés, que aos poucos vão desaparecendo à medida que é vedada completamente a porta por onde havia ingressado na nave pouco antes.
Continuo de pé no mesmo lugar, analisando aquele compartimento pequeno, todo branco e abobadado, iluminado indiretamente, sem sequer um ponto que demonstrasse qualquer abertura e sem saber por onde aqueles seres silenciosos, que ali estiveram, tinham saído.
A espera não durou muito tempo quando, devagar se abre outra porta, desta vez, à minha frente. O que antes imaginava ser uma parede sem nenhuma abertura, inicia-se uma fresta que se torna maior, até divisar o outro lado, ou o que continha o outro lado.
Num impulso, sigo por aquela passagem e em seguida estou noutro local. Percebo que é muito vasto. É como uma grande plataforma. Vejo o vai e vem de vários seres que nem sequer me olham. Saio andando em frente, por uma espécie de rampa. É fascinante, penso, ver tanto movimento de pequenas e médias naves entrando e saindo por passagens estrategicamente colocadas, vários seres ocupados com reparos, preparos e limpezas de um modo geral. Continuo caminhando até parar e encostar-me numa pilastra, tentando observar melhor o ambiente. Tudo ocorre harmoniosamente e a tranqüilidade (equilíbrio) parece vir (sinto) de um grande cilindro, meio incandescente que gira no centro do local, emitindo uma leve fumaça branca em todas as direções.
Sem me mover do lugar, sinto uma aproximação que vai me preenchendo de um sentimento de totalidade. A sensação é comparável a um abraço por dentro e por fora. Fecho um pouco os olhos para poder sentir mais e mais, com profundidade aquela força.
Uma mão toca de leve meu ombro por traz, enquanto escuto uma voz que diz: "O serviço prestado é uma característica universal. Quando efetuado em conjunção com o universo, o ser torna-se fonte e força!".
Não ouso abrir os olhos, percebendo que aquelas palavras soavam como se viessem de todos os lugares do infinito. O Comandante Ashtar Sheran estava, mais uma vez, demonstrando sua unificação com o todo.
Um suave perfume de flores chegava até mim vindo da sua presença.
-És convidada da recepção que estamos dedicando hoje a todos aqueles que participaram de cansativos eventos relativos a mudanças internas e dos sistemas que estamos unificando. Explica.
-Até agora não havia percebido o fio dessa situação que, tinha vindo a mim através dos sonhos. A minha mente só reteve o final dessa história. Acrescentei.
-De início, isto será necessário para que possas absorver os resultados. Com o tempo passarás a ligar eventos e espaços, entendendo todo o contexto. Continua o Comandante. Devo ainda resolver algumas pendências. Segue por esta ala sempre em frente e entra na porta aberta. És sempre bem vinda.
Vejo o Comandante seguir diretamente para o meio do cone central de Luz fosforescente enquanto sigo o caminho indicado por Ele. Chego a uma porta aberta e entro num salão com aquela já conhecida iluminação indireta. Sempre me pergunto de onde vem essa Luz, mas não encontro resposta. Muita gente já se encontra ali. Devem ter vindo de vários sistemas, penso. São extremamente diferentes dos seres humanos, tanto na forma como na expressão. O que mais chama minha atenção é a alegre harmonia do lugar. Todos conversam e se cumprimentam, enquanto recebem em seus corpos fluxos de Luz de várias cores, tornando o ambiente como um caleidoscópio. Aquela variação de cores vem, toca os presentes e depois se confunde formando fractais naturais de uma beleza imensa.
Entro, atravesso devagar e vou postar-me do outro lado do salão, de onde posso observar tudo.
Estamos numa grande sala circular e abobadada, não tendo nenhum ângulo visível. O salão é simplesmente, todo curvo. Não vejo nada nas paredes e de móveis apenas algo parecido com sofás, mais ou menos altos e circulares, que tanto servem como assento como mesa, onde se encontram recipientes de cores variadas com líquidos esfumaçantes, que os convidados se servem. Peguei, com um certo receio, uma daquelas taças/copos e fiquei olhando para ele antes de experimentar. Bebi um pouco e não observei nenhum gosto específico. Mas, à medida que ia engolindo, algo como saciar a fome, saciar a sede, satisfação, calma, paz, segurança, tudo acontecia ao mesmo tempo no meu íntimo. Bebi mais um gole e mais outro até o final, ficando ainda olhando para o interior do copo bastante impressionada. O que será que contém esta mistura tão especial? Pensei.
Desde a ocasião que havia chegado naquele recinto, percebi que esperavam um convidado ilustre e, este pensamento chegou até mim.
Enquanto olhava ainda o copo. Eis que chega o convidado, pela mesma porta que antes eu havia entrado.
Estando agora no lado oposto da porta, bem no fundo do salão, reconheci quem acabava de chegar: o Comandante Ashtar era o convidado esperado. Continuei no mesmo lugar, de cabeça baixa, depois de vê-lo à distância.
Algo como uma inibição passou dentro da minha cabeça e pensei que ficaria ali para que tantos seres não notassem que eu gostaria de estar bem mais perto Dele.
Vários convidados achegaram-se a Ele e um a um cumprimentava, atendia gentilmente e conversava.
Neste momento notei que eu era bem mais baixa do quem aqueles que ali estavam, mas o Comandante ultrapassava a todos.
Seu olhar começou a mover-se no salão e num passe de mágica parou sobre mim. Ao ver-me foi abrindo caminho no meio dos convidados e em pouco tempo estava à minha frente. Não resistindo a seu olhar baixei a vista e fiquei olhando para o copo que ainda tinha nas mãos como que paralisada. Ele pega o copo, coloca numa das mesinhas e levanta meu rosto tocando de leve no queixo. Em seguida, coloca minhas mãos sobre as dele. Neste momento algo muito suave vem Dele para mim e me sinto serena e total. Sua expressão é de um leve riso compreensivo. Pude vê-lo por inteiro: vestia um uniforme tipo militar, de gala branco, tão branco que doía nos meus olhos, tendo botões dourados e sobre os ombros, ombreiras com franjas também douradas. Sobre a túnica, um modelo cruzado na frente, um cinto largo branco, ajustado ao corpo, mostrava a perfeição da sua forma corporal.
Além da beleza física, do seu corpo exalava uma Luz de bem estar e o já conhecido perfume de flores. Pude visualizar também sua altura. Os meus 1,67m, levavam-me até a altura do seu coração.
Passo a ouvir Sua voz que me diz: Reúna as pessoas com quem estuda Ufologia para que possamos ter um contato no dia 25 próximo. Receberão orientações quanto à hora do seu tempo e o local do encontro.
Como se já soubesse que sou muito desligada, acrescentou: Anote num papel para não esquecer. Ao ouvi-lo falar procurei no recinto algo para fazer as anotações. Em seguida, como se surgissem do nada, já estava com papel e lápis anotando o que Ele havia dito.
A força que vinha do Seu olhar, indo diretamente aos meus olhos, foram deixando-me ligeiramente tonta. Por mais que tentasse não conseguia fixar-me no local. Aos poucos sentia que estava me distanciando numa espiral nebulosa, vendo o Seu rosto se afastando cada vez mais.
Voltei a consciência no meu espaço físico com uma enorme paz e serenidade indescritível.
Sempre fazia reuniões com o pessoal nas quintas-feiras. Fiquei em dúvida se era 25 ou 26 que o Comandante havia dito. É pena ainda não poder materializar coisas dos outros planos: desta vez, o papelzinho com as anotações das palavras Dele. Procuramos juntos localizar o local do encontro através de introspecções. Todos juntos visualizamos uma praia afastada da cidade e ficou estabelecida a hora que deveríamos nos encaminhar para lá.
Pude perceber nessa ocasião a dificuldade que é equilibrar emoções, estabelecer harmonia, equalizar sentimentos entre várias pessoas reunidas em grupo. Como se fosse um teste, fomos vencendo cada etapa das nossas dúvidas enquanto o dia marcado ia se aproximando. No dia estabelecido, pela manhã, contávamos apenas com a metade do grupo que havia se formado a partir das informações iniciais. Os ânimos não estavam muito positivos.
Marcamos 15:00hs na residência de um dos membros, estando este mesmo no grupo dos duvidosos. Completamente conscientes da responsabilidade estávamos eu e um colega e resolvemos seguir avante, independente de qualquer coisa. Este levaria sua esposa. No último momento, juntou-se a nós mais um componente do grupo, após um "calmante", para aliviar sua tensão. Esta atitude foi sugerida por mim e o outro colega. Lembramos que jamais poderíamos sair vitoriosos de um empreendimento deste sem o equilíbrio total. Não iríamos proibir qualquer um do grupo que quisesse reunir-se a nós. Mas, esperávamos dessa pessoa, calma, bom senso e acima de tudo, serenidade e respeito. Seríamos então 4 pessoas.
Às 17:30hs, pegamos a estrada rumo ao local estabelecido.
Confesso que estávamos um pouco apreensivos, principalmente em função de todos as dificuldades que havíamos enfrentado. O trânsito em nada ajudava. Finalmente, após 1:30hs de viagem, chegamos a praia objeto da nossa visualização.
Seguimos a pé mais 20 min, ajudados pela claridade da lua cheia, desta vez entre uma vegetação rasteira e várias subidas e descidas até um promontório bastante agradável, de onde podíamos divisar grande parte do litoral e um céu límpido já escurecendo pela chegada da noite.
Montamos aí nosso "acampamento" e enquanto esperávamos pela hora marcada (20:00hs), fizemos um relaxamento para ficarmos cada vez mais sintonizados.
No horário marcado, num céu extremamente limpo de nuvens, onde já brilhavam algumas estrelas, iniciou-se a formação de uma listra branca. Não sabíamos de onde havia surgido, pois o céu não tinha nuvens. Em seguida formou um "V" claramente visível. Para nós era a primeira prova, o "V" de vitória. Havíamos vencido as dificuldades, dúvidas, incertezas e, portanto, passado no teste. Isto ficou muito claro para todos nós. Havíamos entendido a mensagem e agradecemos em uníssono pela visão e pela oportunidade.
Mas, as surpresas não haviam terminado: no horizonte, à nossa direita, uma estrela destacou-se das demais e começou a crescer, formando uma esfera bem visível a olho nu. Em seguida diante de nossos olhos, o objeto começou a emitir sincronicamente sinais de luzes coloridas, vermelho, amarela, azul, verde. Encantados assistíamos ao espetáculo enquanto dentro de nós aumentava uma sensação de êxtase, sensação esta que comunicávamos uns aos outros.
Durante aproximadamente 30 min, assistimos extasiados a comunicação luminosa dos nossos Irmãos Maiores.
Da mesma forma como iniciou, o espetáculo terminou. A esfera diminuiu de tamanho e em seu lugar as estrelas continuaram a brilhar no céu daquela noite memorável.
Antes de nos retirarmos, retornando pelo mesmo lugar que viemos, fizemos um pequeno lanche de frutas e chá, como para celebrar um grande momento nas nossas vidas.
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