O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou hoje (4), o mapa da cobertura e uso da terra do estado do Amazonas, na escala 1:1.800.000 (em que 1 cm no papel equivale a 18 km de território), nos formatos SHAPE e PDF.
O mapeamento é resultado da atividade de levantamento e classificação de uso da terra de todo o território brasileiro. O mapa pode ser acessado aqui , clicando em mapas temáticos e, em seguida, em uso da terra.
De acordo com o IBGE, as informações reunidas no mapa são fundamentais para o planejamento e para o acompanhamento das mudanças na cobertura e no uso da terra, com vistas à gestão do território do Amazonas, considerando que elas podem apoiar análises de conflitos socioambientais, avaliação dos impactos sobre os recursos naturais e seus processos de transformação e ser fundamentais para o zoneamento ecológico-econômico do estado.
O mapa foi desenvolvido a partir da interpretação das 76 imagens do satélite Landsat TM5 (Tematic Maper), período 2010-2012, que cobrem todo o estado, como primeira fonte de informação, complementada com trabalhos de campo, entrevistas, dados estatísticos e literatura disponível.
Para o mapa final utilizou-se um sistema próprio de classificação de uso da terra, multiníveis, que prevê cinco grandes categorias de cobertura e uso da terra: áreas antrópicas não agrícolas (toda área construída, como áreas urbanas, complexos industriais e áreas de mineração), áreas antrópicas agrícolas (como áreas de agricultura – temporária e permanente –, pastagem e silvicultura), áreas de vegetação natural (as quais englobam todas as áreas de porte florestal e campestre, como florestas e campos), água (rios, lagos, lagoas etc.) e outras áreas (abrangendo áreas descobertas, solo exposto, como rochas nuas, por exemplo). As unidades de mapeamento foram identificadas em diferentes classes dessas categorias e descritas nos seus aspectos e características relacionadas ao estado.
Embora o Amazonas detenha grande percentual de terras protegidas, pode-se observar que muitas destas áreas já apresentam atividades antrópicas não inerentes à suas funções. . Também se observa o aumento das áreas agrícolas que se expandem a partir da calha do rio Amazonas/Solimões para norte e sul do estado, quase sempre associadas às atividades do extrativismo vegetal.
O IBGE já produziu mapas para o Acre, Amapá, Roraima, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe.
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FONTE : * Com informações do IBGE.
(Agência Envolverde)