De 2010 a 2012, a agricultura foi responsável por 68% das reduções de áreas florestais no Brasil
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De 2010 a 2012, a agricultura foi responsável por 68% das reduções de áreas florestais no Brasil



De 2010 a 2012, a agricultura foi responsável por 68% das reduções de áreas florestais e por 65% da retração das áreas de pastagens naturais
No período de 2010 a 2012, as alterações nas classes de cobertura e uso da terra atingiram 3,5% do território nacional, a metade do observado no período de 2000 a 2010 (7,0%), indicando uma aceleração nos processos de mudanças na cobertura e uso da terra. Tendo como referência apenas as áreas onde houve mudanças, foi possível notar diferenças entre os ambientes florestais e as pastagens naturais. Nesta análise, consideraram-se como ambientes florestais as classes vegetação florestal, mosaico de área agrícola com remanescentes florestais e mosaico de vegetação florestal com atividade agrícola, e como pastagens naturais as classes pastagem natural e mosaico de vegetação campestre com atividade agrícola.
Nas áreas florestais, entre 2000 e 2010, a expansão agrícola foi o processo predominante, respondendo por 65% (236.600 km²) do desflorestamento, seguido pela expansão das pastagens plantadas (35% ou 127.200km²). Nas pastagens naturais, tanto a expansão agrícola (89.500 km2) quanto a expansão das pastagens plantadas (89.780 km2) foram responsáveis pela redução da cobertura, já que cada um dos processos apresentou taxa de 48%.
No período 2010-2012, a expansão agrícola novamente foi a responsável pela maior parte do desflorestamento (68% ou 77.520 km2), seguido pela expansão das pastagens plantadas (28% ou 32.120 km2). Estes dois processos também foram os principais responsáveis pela redução das pastagens naturais, sendo que a expansão agrícola respondeu por 65% (101.710 km2) desta alteração, contra os 48% do período anterior, o que representa um incremento significativo. A expansão de pastagem plantada foi responsável por apenas 32% (50.240 km2) da retração das pastagens naturais.
Informações do IBGE, in EcoDebate, 28/09/2015





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