Povos Indígenas | | | Educação escolar indígena é tema de seminário em Santa Isabel do Rio Negro (AM) Os participantes do encontro apontaram que um dos principais entraves na implementação da educação escolar indígena diferenciada na região do Médio Rio Negro (AM), é a recusa do reconhecimento por parte dos órgãos governamentais - Direto do ISA, 6/8. | | Governo e líderes indígenas: sem acordo para museu A secretária estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, disse que a Polícia Militar não tomará qualquer atitude para desocupar o prédio do antigo Museu do Índio, no complexo do Maracanã. Na segunda, cerca de 40 indígenas e ativistas voltaram a ocupar o local. A ideia do governo do estado é que o prédio seja um centro de referência da cultura indígena. A secretária fez ontem sua segunda reunião com os ocupantes. Ela ouviu sugestões e pediu que ninguém dormisse no antigo museu. Segundo ela, os índios poderiam usar o espaço de dia e fazer rituais à noite, mas o prédio teria de ser desocupado. A proposta foi rejeitada. Haverá nova reunião no sábado - O Globo, 7/8, Rio, p.11; FSP, 7/8, Poder, p.A10. | | |
| Áreas Protegidas | | | Biólogo espanhol que denunciou crimes ambientais é morto a tiros O biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez foi encontrado morto ontem de manhã em Rio Claro (RJ). O corpo da vítima foi achado boiando perto de uma cachoeira, com marcas de tiros na cabeça, no Parque Estadual Cunhambebe, no distrito de Lídice. A hipótese mais provável para o caso é que tenha sido uma reação às denúncias que Gonzalo fazia sobre crimes ambientais. Gonzalo morava há mais de dez anos em um sítio da região. "Ele defendia as espécies em extinção e combatia a caça predatória no parque, como a matança de passarinhos e outros animais. A esposa de Gonzalo informou que essa luta do biólogo para defender o meio ambiente na reserva incomodava algumas pessoas", disse o delegado Marco Antônio Alves - O Globo, 7/8, Rio, p.15. | | Rio de ocupações irregulares "Acompanhei a tempestade que se abateu sobre a Região Serrana do Rio em 2011 e a devastação que aconteceu ali. Sabemos que os episódios de corrupção e a burocracia continuam emperrando a devida reconstrução da região. E da vida de quem perdeu tudo na tragédia. Mas uma coisa me chamou a atenção: por mais que se tenham reconstruído calçamentos e pontes na Serra de 2011 para cá, a origem do problema dos deslizamentos, a ocupação irregular do solo, continua firme e forte como um fantasma a assombrar a região. E a fazer a festa de autoridades incompetentes e/ou corruptas que lavam as mãos ou fecham os olhos - alguns enchem os bolsos - para construções suspeitas em margens de rios, em encostas íngremes, a partir de desmatamento inconsequente", coluna de Gilberto Scofield Junior - O Globo, 7/8, Rio, p.10. | | |
| Energia | | | Hidrelétricas na corda bamba A energia gerada pelas hidrelétricas em novembro de 2012 foi de 43.289 MW, mas a capacidade das usinas era de 47.748 MW. O mês foi considerado o mais crítico durante todo o ano passado. A análise foi feita pela MDS Consultores de Seguros e Riscos, com dados coletados da Agência Nacional de Energia Elétrica. Problemas técnicos e de sazonalidade foram as causas que levaram o setor a acionar as termoelétricas no período. "O consumo cresce mais que a geração. A matriz energética não tem acompanhado a evolução tecnológica", diz o diretor Victor Garibaldi - FSP, 7/8, Mercado Aberto, p.B2. | | Para ONS, desligamento de usinas térmicas pode não ser adequado agora O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou ontem que o desligamento de mais termelétricas do sistema elétrico pode não ser adequado neste momento. O nível dos reservatórios das hidrelétricas é essencial para decidir sobre o desligamento de térmicas, que dão segurança ao abastecimento de energia do país quando as represas estão baixas. Hoje, cerca de 12 mil MW de térmicas estão acionadas, incluindo as nucleares. O nível dos reservatórios está em 60,15% na região Sudeste/Centro-Oeste, em 89,95% no Sul, em 40,76% no Nordeste e em 82,76% no Norte, segundo dados atualizados no site do ONS - O Globo, 7/8, Economia, p.25. | | |
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