Por Ligia Cunha (da Redação da ANDA)
Foto: Reprodução/SDP Notícias
De acordo com a medida aprovada pelo Senado da República, a proibição do uso de animais em circos, no México, estará vigente em 6 de outubro deste ano. Com a reforma da Lei geral de Equilíbrio Ecológico e a prevenção do ambiente (Lgeepa) e a Lei geral da Vida Silvestre, os circos do México estarão proibidos de explorar animais para o entretenimento. As informações são do El Universal.
O conceito de bem-estar animal compreende a ausência de sofrimento, medo, fome e que as funções biológicas dos animais tenham um nível elevado no qual possam ter experiências positivas – no entanto, a qualidade de vida de um ser não se define só pela garantia de água, comida e abrigo. Sob o ponto de vista dos direitos animais, que ultrapassa a visão bem-estarista de que a vida se resume apenas a garantir o pleno funcionamento das funções biológicas, todo ser senciente deve poder vivenciar experiências intensas e livres da exploração, em acordo com a sua natureza, movimentando-se livremente em composição com as forças que o cercam, em seu habitat. Por isso, toda forma de exploração e apropriação da vida animal para servir aos interesses humanos deve ser combatida.
Ainda no caso do México, como muitos desses animais acabam se tornando objeto de comércio para a taxidermia, o decreto garante que em nenhum momento seja aberta a possibilidade de vender os animais silvestres a colecionadores. Os circos também receberão supervisão para garantir que estejam cumprindo a lei e encaminhando adequadamente os animais para seus devidos destinos – como, por exemplo, aos centros de preservação da vida selvagem.
Nota da Redação: A proibição do uso de animais em circos é, sem dúvida, uma vitória considerável, porém o destino desses animais é ainda uma questão incerta e igualmente preocupante – importante de ser debatida. Grupos pelos direitos animais como a Animal Defenders International (ADI) realizam um trabalho exemplar, dedicando-se a garantir que esses animais tenham um destino de reabilitação e livre de quaisquer condições de maus-tratos e exploração. Libertar os animais das condições de estresse e exploração a que eram submetidos nos circos para viverem uma vida em cativeiro nos zoológicos, por exemplo, não faz o menor sentido, se estivermos preocupados em garantir a esses animais uma nova vida. A mesma lei que proíbe o uso de animais em circos deveria também determinar sua transferência para santuários e centros de reabilitação, onde esses animais pudessem se recuperar do sofrimento vivido nos circos.
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