FernandodeNoronha Emissões de CO2 serão reduzidas e compensadas em Fernando de Noronha
Reduzir e compensar todos os impactos ambientais geradores de CO2 e se tornar um território de carbono neutro. Esse é o objetivo do arquipélago de Fernando de Noronha. Na ilha, a aviação é responsável por 55% das emissões dos gases causadores do efeito estufa, seguida pela energia, com 31%, e o transporte interno, com 8%.
Entre as iniciativas para a diminuição destes impactos estão a coleta seletiva dos resíduos sólidos, transporte coletivo com veículos híbridos, conscientização dos turistas e disponibilização de bicicletas elétricas movidas a energia solar, além de acordos para que empresas aéreas usem biocombustíveis nas viagens para a ilha.
Sérgio Xavier, Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, estado que administra o arquipélago, destaca as ações previstas para acontecerem já em 2014, como a implementação de energias renováveis.
“A nossa meta é até 2019 conseguir neutralizar todas emissões da ilha. Algumas ações já vão ser implantadas imediatamente. No começo do ano vamos inaugurar a primeira usina solar, no meio do ano que vem a segunda usina solar também entra em operação isso vai representar uma redução de 15% do uso de energia a óleo na ilha. Também estão sendo implantados dois aerogeradores que vão garantir energia à todos os prédio públicos da ilha, isso representa 5% do consumo de energia a óleo”
Sérgio Xavier também aponta as soluções para os casos em que não há possibilidades de redução.
“Naqueles casos onde não dá para reduzir, fazer a compensação. Hoje, se nós fossemos compensar todas as emissões da ilha, que representam 35 mil toneladas de CO2 equivalentes por ano nós teríamos que plantar cerca de 130 hectares de mata atlântica todos os anos. Portanto é um desafio que não é pequeno, apesar da ilha ter cerca quatro mil habitantes. E destacar que a humanidade tem um grande desafio de fazer as reduções e compensações em escala global”
Fernando de Noronha é um arquipélago formado por 21 ilhas, localizadas a 543 quilômetros da costa brasileira. Em 2001 foi declarado pela UNESCO como sítio do patrimônio mundial natural.
* Publicado originalmente no site do Governo do Estado de Pernambuco e retirado do site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)