No ano passado, a emissão de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera voltou a crescer no Brasil. Ela vinha caindo desde 2005.
Para os pesquisadores do Observatório do Clima a situação é de alerta. Está no relatório apresentado nesta quarta-feira (19): em 2013, a emissão de gases de efeito estufa no Brasil cresceu 7,8% em relação ao ano anterior.
“No momento em que a crise climática impõe a todos a necessidade de redução de emissões, estamos começando a aumentar novamente índices que são alarmantes”, afirma o secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl.
Todos os setores pesquisados emitiram mais gases que provocam o aquecimento global, principalmente o gás carbônico. O maior aumento veio do desmatamento do cerrado e da Amazônia: 16,4%.
“No momento em que a crise climática impõe a todos a necessidade de redução de emissões, estamos começando a aumentar novamente índices que são alarmantes”, afirma o secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl.
Todos os setores pesquisados emitiram mais gases que provocam o aquecimento global, principalmente o gás carbônico. O maior aumento veio do desmatamento do cerrado e da Amazônia: 16,4%.
O volume do setor de energia cresceu 7,3%, porque subiu o consumo de gasolina e diesel nos transportes e o de gás e carvão nas usinas termelétricas. Elas foram acionadas por causa da estiagem que provocou a queda na quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas.
“Nós somos o sexto país que mais emite gases do efeito estufa no mundo e nossa intensidade de emissões também é maior do que a intensidade média do planeta”, diz coordenador da pesquisa do sistema de estimativas de emissões, Tasso Azevedo.
Para o Observatório do Clima, o resultado mostrou um retrocesso no trabalho que o Brasil vinha fazendo desde 2005 de redução dos gases de efeito estufa. E contribuiu muito para piorar a situação do clima no mundo.
O governo diz que o relatório não aponta uma tendência e afirma que vai cumprir a meta de reduzir a emissão de gases até 2020.
“Existem ações de redução de emissões por meio de incentivo a renováveis, biocombustíveis, hidrelétricas, energia solar, energia eólica. Então para fazer frente a esse aumento de emissões existem ações do governo sendo implementadas e que são realmente importantes em termos de redução de emissões”, explica o diretor do Ministério do Meio Ambiente Adriano Santhiago de Oliveira
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O governo diz que o relatório não aponta uma tendência e afirma que vai cumprir a meta de reduzir a emissão de gases até 2020.
“Existem ações de redução de emissões por meio de incentivo a renováveis, biocombustíveis, hidrelétricas, energia solar, energia eólica. Então para fazer frente a esse aumento de emissões existem ações do governo sendo implementadas e que são realmente importantes em termos de redução de emissões”, explica o diretor do Ministério do Meio Ambiente Adriano Santhiago de Oliveira
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