taioba ecod Consumo de plantas nativas contribui com a saúde e com a natureza
Taioba é rica em amido e fibras – planta é tradicional na cozinha mineira

Debater a participação do Brasil no projeto mundial para a conservação e aproveitamento de espécies nativas na alimentação. Este é o principal objetivo da segunda reunião do comitê nacional de coordenação do projeto “Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem-Estar Humano”, realizada durante toda esta semana no Ministério do Meio Ambiente.
O encontro tem representantes de cinco ministérios e instituições nacionais e internacionais para debater a participação do Brasil no projeto mundial para a conservação e aproveitamento de espécies nativas na alimentação.
“Um dos nossos objetivos é a promoção de dados sobre o valor nutritivo das espécies nativas”, ressaltou o gerente de projeto do departamento de conservação da biodiversidade do ministério, Lídio Coradin, especialista no tema. Durante a abertura do encontro, ele explicou que a valorização nutricional das espécies nativas é importante para a saúde humana e para a conservação da biodiversidade.
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Evento é realizado durante toda esta semana em Brasília. ONU apoia a iniciativa brasleira. Foto: Martim Garcia/MMA
O Ministério do Meio Ambiente coordena ações voltadas para a identificação e divulgação da importância econômica de plantas nativas que são pouco exploradas no país. Essas informações são fundamentais para estimular a conservação da natureza nos territórios em que possa ser ampliada a sua produção.
Engajamento
O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, comentou sobre o engajamento das diversas áreas do governo federal e da sociedade organizada para o sucesso do projeto internacional. E ressaltou a importância da agricultura familiar na produção de alimentos.
O Brasil foi convidado pelo Bioversity Internactional (Instituto Internacional de Recursos Genéticos Vegetais/IPGRI) e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para fazer parte do projeto, que é integrado também pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Além do MMA, participam do comitê os Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Educação e Saúde. Na reunião em Brasília, estão presentes representantes de universidades e instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Federação Nacional dos Nutricionistas. A iniciativa é uma das decisões da VIII Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada no Paraná, em 2006, e que tem metas até 2018.
* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
(Ministério do Meio Ambiente)