Por Cristina Curti*Ciêntistas da Universidade Ca ' Foscari de Veneza colocaram uma estação de relevamento em Col Margherita (que faz parte das Dolomitas) a 2.550 metros acima do nível do mar na fronteira entre a região do Veneto e Trentino -Alto Adige .
Nas Dolomitas, os pesquisadores vão medir a presença natural de mercúrio na atmosfera, metal muito tóxico para os humanos e o meio ambiente. Estes dados serão sucessivamente comparados com informações recolhidas em dezenas de outras estações ao redor do mundo e, assim, contribuirão para as futuras políticas ambientais. A estação de Col Margherita, na verdade, faz parte da rede global Gmos (Global mercury obsservation system), que envolve 23 instituições internacionais e é financiado com 10 milhões de euros por parte da União Europeia. As estações ativas estão localizadas também em outras áreas sensíveis, como montadas em aviões que viajam a 6000 metros de altitude e também a bordo de navios que cruzam oceanos.'' Queremos entender qual é o impacto humano sobre as mudanças no ciclo do mercúrio no ambiente - diz Carlo Barbante, Professor de Química Analítica na Universidade Ca 'Foscari e diretor do Instituto para a dinâmica dos processos ambientais da CNR - A tarefa da nossa estação é ver o fundo natural do poluente em um local de grande altitude. A instrumentação nos atualiza eletronicamente a cada cinco minutos com os dados sobre o mercúrio , também mede parâmetros meteorológicos e amostras de precipitação .''Os institutos de pesquisa que participam do Gmos (Global mercury obsservation system), são: Universidade Ca 'Foscari de Veneza, CNR (Itália), Nilu (Noruega), IVL (Suécia), JSI (Eslovénia) , Inibioma (Argentina) , IFREMER (França) , Intec (Suriname ) ,Chalmers University of Technology (Suécia) , Instituto Nacional de Pesquisa Ambiental (Dinamarca) , HZG (Alemanha), UJF (França), Universidade de York (Reino Unido) , Igcas (China), Aplba (Brasil), MSC- E ( Rússia) , MPG (Alemanha) , JRC (Bélgica), IOM- AUC (Índia) Serras ( África) , INMG (Cabo Verde) , IAPS (Letónia), Spbsu (Rússia).* Cristina CurtiAnalista de Meio Ambiente
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