CASO MIRASSOL
Universo Energético

CASO MIRASSOL


O Caso Mirassol (fim dos anos 70 - início dos anos 80) foi devidamente pesquisado p/o ufólogo Ney Matiel Pires. O protagonista, Antônio Carlos Ferreira, era então um jovem negro de 21 anos de idade e boa aparência que trabalhava como guarda noturno na construção da indústria de móveis Trans-Fafá, na pequena cidade de Mirassol (SP), próxima à de São José do Rio Preto. Ele morava c/a família ao lado da construção e trabalhava das 17h às 5h da manhã, sendo que dormia boa parte do dia. Na noite de 27 p/a 28/06/79, Antônio montava guarda em companhia de seu cão pastor alemão, Hongue. Por volta das 3h da madrugada de 28/06, marcou seu cartão de ponto (o que fazia a cada 15 minutos), amarrou o cão perto e foi ao banheiro. Então ele viu que um OVNI descia no pátio, a uns 60 metros de distância. Foi verificar e notou a presença de três seres de baixa estatura. Um deles trazia uma pequena caixa, que emitiu uma luz vermelha que atingiu Antônio, imobilizando-o. Estes sedops usavam uniformes de um branco brilhante que cobria totalmente seus corpos, inclusive a cabeça (capacetes), sendo impossível observar detalhes faciais. Antônio notou que eles portavam uma caixa pequena no peito, e nas costas, uma caixa maior c/um tubo ligado diretamente ao capacete na altura do nariz e da boca. E do lado esquerdo peito havia uma pequena insígnia.

O OVNI observado por Antônio tinha formato oval, c/uma porta retangular, e apoiava-se em um tripé. Antônio foi levado p/a bordo do OVNI, que decolou em seguida, produzindo "um zumbido de transformador". Após a decolagem Antônio não lembra de nada mais. Ele acordou em uma sala onde havia 12 seres, alguns deles c/a pele esverdeada e outros c/a pele marrom-escura. Eles conversavam entre si. Sua linguagem era estranha e sua voz era mais aguda que a humana, mas de som agradável. Antônio só se lembra de ter acordado p/volta das 5h da manhã, na porta do banheiro. Ele estava atordoado e tinha formigamento p/o corpo todo. Posteriormente ele reparou que havia manchas escuras, espalhadas p/o corpo, principalmente nas costas. Sua mãe, Dona Guaracy, que sempre acordava cedo p/a preparar o café, percebeu que o filho chegou transtornado pela manhã. Antônio sempre conversava c/ela quando chegava, porém naquela manhã isso não aconteceu. Ele recusou o café, dizendo que estava "muito contente" em função da experiência pela qual passara, tomou um banho e dirigiu-se ao quarto p/a dormir. Dona Guaracy lembrou-se de que durante a noite ouviu um barulho altíssimo p/mais de 15 minutos; assustada, ela acordou o marido, que respondeu-lhe que o barulho provavelmente vinha da caixa d'água. Ela procurou um vizinho chamado Alonso, e posteriormente o chefe da obra onde Antônio trabalhava, pois acreditou tratar-se de roubo. Mais tarde, ela procurou o policial José Zanvello Neto - vulgo "Zézo" - e contou-lhe o que ouviu do filho. Zézo foi verificar o local do ocorrido e descobriu uma área circular onde não havia pó; e o capim do barranco perto do local estava queimado.

Um morador da região testemunhou que observou uma esfera luminosa de cor avermelhada sobrevoar a área da indústria onde Antônio trabalhava. Outra moradora, Neiva Ferreira de Oliveira, estava c/a televisão ligada quando ouviu, à meia-noite, o mesmo ruído descrito por Dona Guaracy. Além disso, o cão que acompanhava Antônio na ocasião apresentou distúrbios de comportamento e medo do local onde ocorreu o contato.

Antônio passou p/duas sessões de hipnose regressiva - realizadas no Instituto Braid-Centro de Atendimento Integrado de Psicologia Parapsicologia e Aplicação de Recursos da Mente, p/o parapsicólogo Álvaro Fernandes, do Grupo Aura de Pesquisa Ufológica, c/o auxílio do (falecido) Dr. Walter Karl Bühler, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos dos Discos Voadores (SBEDV) - , em S. José do Rio Preto, na tentativa de recordar-se do que ocorrera durante a abdução. A 1ª sessão foi feita em 05/08/79, e a 2ª em 19/08/79. Assinale-se que não foi notada qualquer contradição, quer nos depoimentos, quer nas sessões de hipnose. Antônio lembrou-se que seu cão pastor alemão se encontrava próximo ao banheiro, preso à guia. Quando os sedops apareceram, o cão tentou atacá-los, sendo então imobilizado imediatamente. Após isso os sedops apontaram uma luz vermelha p/a o rosto de Antônio, que sentiu-se paralisado, sendo assim conduzido p/a o OVNI. Ele não sentiu seus pés tocando o solo durante o transporte até a nave, sugerindo que estava flutuando.

O OVNI tb não tocava o solo, permanecendo estático a alguns cm acima dele. O OVNI era metálico e p/dentro possuía tonalidades amareladas. Antônio reparou que havia assentos e que um deles ostentava um painel redondo c/aparelhos e botões acionados p/um tripulante. A altura do veículo foi estimada em 2 metros, sem janelas, tendo uma pequena porta retangular. Deste OVNI, Antônio foi levado a uma sala c/algumas luzes azuis, marrons e amareladas. Continuava sem sentir os pés tocarem o chão. Os aliens levaram-no a outra sala, c/alguns aparelhos. Nesta sala havia sedops baixos que vestiam uniformes brancos inteiriços, que cobriam todo o corpo, c/exceção da cabeça. Antônio observou que existiam dois tipos (raças?) de seres na sala: alguns tinham pele cor de chocolate, cabelos crespos e ruivos, nariz largo, olhos negros, boca grande c/lábios grossos, ao passo que os outros tinham pele esverdeada, cabelos lisos e pretos, nariz comprido e fino, olhos verdes, boca grande c/lábios finos - e todos eles tinham aproximadamente 1,20m de altura e cabeça enorme, desproporcional ao corpo, olhos grandes, repuxados como os dos chineses, sem cílios nem sombrancelhas, longas orelhas pontiagudas e queixo pontudo.
Na sala onde Antônio se encontrava as paredes tinham aspecto metálico brilhante, e numa delas, um painel c/luzes verdes e vermelhas.

Em outra sala havia uma janela grande, p/onde ele observou a Terra à distância! Na parede oposta à da janela havia um quadro c/desenhos de cor verde brilhante, semelhante a um mapa que ofuscava a visão ao se olhar p/a o mesmo. Um dos aparelhos era de formato retangular, similar a um televisor, mas sem tela de projeção, com 5 botões verdes e uma luz redonda na parte superior, da qual saíam vários fios. Os tripulantes colocaram Antônio de frente p/a esse aparelho, que teoricamente registrava seus pensamentos. Nesta sala existia uma mesa retangular c/diversos bancos de cor escura, tanto retangulares quanto redondos, onde Antônio foi colocado - e deparou-se c/uma fêmea extraterrestre completamente nua, que demonstrava claramente suas intenções enquanto tentava pegar em suas mãos. Esta sedop feminina era mais alta que os outros tripulantes - sua altura estimada em 1,50m ou 1,55m - , tendo pele marrom (tipo mulata), fria ao toque, cabeça grande, cabeleira ruiva encarapinhada, grandes olhos repuxados, escuros, orelhas pontudas, nariz comprido, boca larga ("de orelha a orelha") de lábios finos, dentes alvíssimos, queixo pontudo. Ela possuía seios pequenos e pêlos vermelhos na parte pubiana (vale lembrar que a bela alienígena do Caso Villas-Boas TAMBÉM exibia pêlos pubianos vermelhos; coincidência? Duas fêmeas de raças completamente diferentes?!).

Em nenhum momento esta entidade pronunciou qualquer palavra, só se expressando p/gestos. Ela tentou em várias ocasiões beijar Antônio, que repeliu-a, considerando-a muito feia ("passa fora, bicho feio", rss!). Pior ainda: segundo Antônio, ela tinha mau hálito e, quando o tocava, ele sentia choques elétricos desagradáveis! Depois de colocarem-no no divã, os tripulantes tentaram tirar a roupa do abduzido, que reagiu. Então eles fizeram Antônio cheirar uma substância c/odor muito forte, que o enfraqueceu, de modo que os sedops puderam despi-lo - o que, aliás, fizeram c/alguma violência, produzindo os rasgos nas roupas observados pela mãe de Antônio, D. Guaracy. A tripulante fêmea tentou pegar na mão de Antônio, que, c/grande repulsa, repeliu-a novamente ("é o capeta", rss!). Os raptores injetaram-lhe uma substância na veia que o paralisou totalmente, colocando ainda em seu braço esquerdo um aparelho de finalidade desconhecida. Depois passaram um óleo de cor escura nas pernas, órgão sexual, peito e costas do nosso herói (ou anti-herói), e obrigaram-no a ter relações sexuais c/o "tribufu cósmico", digo, c/a jovem ET fêmea (rss). Finalmente, tiraram o aparelho de seu braço, voltando a esfregar o óleo escuro em suas pernas e vestindo-o novamente.

Durante todo o tempo, os tripulantes falavam entre si em um idioma desconhecido. Porém, Antônio entendia o que diziam quando se dirigiam a ele (telepatia? Ou algum tipo de "tradutor universal simultâneo"?). Em várias ocasiões falaram-lhe p/a não ter medo, pois eram seres evoluídos e não fariam mal algum a ele (se bem que, cá p/a nós, seqüestrar, drogar e estuprar um terráqueo não se enquadra propriamente no meu conceito de "ser evoluído"). Afirmaram serem originários de outro planeta, de uma outra estrela, e que tinham interesse em produzir um ser híbrido - meio-humano, meio-alienígena - , e que este não seria o último encontro entre eles e Antônio. No próximo encontro ele seria informado através de 3 sinais, mas não disseram quais seriam. Quando Antônio sentiu fome os extraterrestres ofereceram-lhe um líquido escuro p/a beber (não, não era o "óleo negro"). Após tudo isso, nosso Antônio foi levado p/a a naveta de transporte e afinal devolvido ao local de seu rapto.

O abduzido Antônio Carlos Ferreira teve ainda outros contatos (uns 20) c/os seres alienígenas; estes disseram-lhe que sempre iriam ajudá-lo, mas que, no entanto, "sua mãe estava atrapalhando-o".

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