Universo Energético
Aumentam as ejeções da massa coronal do nosso Sol.
SÉRIE ESTUDOS - 3
Por Candace Frieze
9 de julho de 2.009
Olá a todos, hoje quinta-feira tivemos uma expulsão de massa coronal do Sol. Ela desliza em velocidade lenta, com prótons na altura de trinta. Tivemos uma em 7 de julho, que foi fraca. A de hoje (9/7) é mais impressionante e enorme. Após a do dia 7 de julho, parecem estar aumentando de tamanho. Esta teve a maior quantidade de prótons durante muitas horas:
http://www2.nict.go.jp/y/y223/simulation/realtime
Extraído de: http://abundanthope.net
A coroa solar - um enigma por resolver
O Sol é uma enorme esfera de plasma, com uma massa trezentas mil vezes maior que a da Terra. A maior parte desta massa é invisível, já que os telescópios só permitem observar a atmosfera solar. A fronteira entre o interior solar, invisível, e a atmosfera solar, observável, é a fotosfera.
Esta camada inferior da atmosfera solar tem uma temperatura de uns seis mil graus e quase toda a energia solar é emitida a partir dela. Sobre a fotosfera se encontra outra camada, menos densa que a anterior, mas com temperatura mais alta, uns dez mil graus, conhecida como cromosfera.
Acima da cromosfera se estende outra camada, a coroa solar, cuja densidade, entretanto, é mais baixa que a da cromosfera, mas cuja temperatura é da ordem do milhão de graus. Este aumento da temperatura no interior da atmosfera solar até alcançar os elevados níveis da coroa e a falta de uma explicação deste fenômeno se conhece como o problema do aquecimento coronal, e constitui um dos problemas atuais da física solar.
Antigamente, a coroa solar só podia ser observada durante os eclipses totais de Sol, até que no ano 1936 o astrônomo francês Lyot construiu o coronógrafo que produz, artificialmente, eclipses totais de Sol (NC: haverá um eclipse total do sol no dia 21/7 - às 23h34min - hora do Brasil). Em meados dos anos setenta, lançou-se um satélite, o Skylab, dedicado à observação da coroa do Sol, e suas imagens revolucionaram nosso conhecimento desta região solar ao permitir ver, pela primeira vez, as ejeções da massa coronal. Tais ejeções foram observadas com grande detalhe pelo satélite Soho, lançado em 1995.
Estas expulsões lançam ao espaço interplanetário até dez bilhões de toneladas de plasma que viajam a velocidades da ordem de mil quilômetros por segundo e que ao chegar à Terra produz alterações do campo magnético terrestre, auroras boreais, danos a satélites artificiais, etc.
TRACE, satélite lançado em 1998, proporcionou imagens de alta resolução de uma das estruturas típicas da coroa, os arcos brilhantes de material que delineiam a configuração magnética da região em que se formam, e de um fenômeno que não se observou nunca: as oscilações transversais amortecidas das ondas coronais.
Estas oscilações, e sua amortização, são objeto de numerosas simulações e seu interesse radica em que, uma vez medidas algumas oscilações observáveis, é possível obter teoricamente valores para alguns parâmetros (campo magnético, viscosidade, etc.) das ondas coronais difíceis de determinar mediante a observação.
Do mesmo modo, como as oscilações das ondas se atenuam e desaparecem, a dissipação da energia dessas ondas, que produzem as oscilações observadas, poderia ser um dos mecanismos causadores do aquecimento coronal.
Colaborador: Blue
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