As 13 entidades da sociedade civil que formam o Observatório do Código Florestal, entre elas o ISA, irão promover debates e apresentar estudos nesta quinta, em Brasília, e sexta, em São Paulo.Anunciada há dois anos como precursora do maior programa de reflorestamento do mundo, a reforma do Código Florestal – que resultou na lei federal 12.651, de 25 de maio de 2012 – completa dois anos de vigência sem ter iniciado a regularização ambiental no campo.
O decreto da presidente regulamentando aspectos do Código e a Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente que deu a largada para cadastrar a situação ambiental de mais de 5,4 milhões de propriedades rurais no país só foram publicados na primeira semana de maio, depois de vários adiamentos.
Nesta quinta (22/5), acontece uma audiência, aberta ao público, sobre os resultados até aqui da nova Lei Florestal na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. O evento está sendo realizado a pedido do Observatório do Código Florestal. Membros de algumas das 13 instituições que formam o Observatório irão apresentar estudos que mostram o despreparo dos estados em criar e implementar os Planos de Regularização Ambiental (PRAs) previstos pelo novo Código e fazer um balanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR) na Amazônia. O coordenador de Política e Direito Socioambiental do ISA, Raul do Valle, será um dos debatedores do evento, que acontece no Anexo II da Câmara dos Deputados, Plenário 8, a partir das 10h.
Na sexta-feira (23), o Observatório realiza um seminário, na Escola de Astrofísica do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a partir das 9h, voltado para a situação da regularização ambiental no Sudeste do país e viabilização dos instrumentos econômicos previstos pelo Código, além debate entre seus membros e representantes do setor privado, dentro da programação do Dia da Mata da Fundação SOS Mata Atlântica.
O Observatório do Código Florestal está completando um ano de existência. Ele foi criado para acompanhar e incentivar o melhor cumprimento possível da lei que revogou o antigo Código Florestal, cobrar incentivos concretos à recuperação e conservação florestal e impedir novos retrocessos legais.
O Observatório cobra mais transparência e qualidade técnica no cadastramento ambiental rural, questionando a segurança jurídica do Código em si e divulgando estudos que avaliam o preparo dos estados em criar e implementar seus PRAs, que serão responsáveis por monitorar a recuperação, regeneração e compensação de áreas desmatadas
ilegalmente.
Veja programação completa e saiba mais no portal do Observatório do Código Florestal.
* Publicado originalmente no site Instituto Socioambiental. (Instituto Socioambiental)
Em Carta Aberta ao governador, entidades que já recuperaram 50 mil hectares de florestas, protestam contra revogação de Resolução da Secretaria de Meio Ambiente.Por Redação da Iniciativa Verde – Entidades e redes ligadas à defesa...
por WWF Brasil Segundo Scaramuzza, a observância ao Código Florestal evita a erosão dos solos e os deslizamentos de terra, protege as nascentes e os rios, fundamentais para a agricultura. Foto: © Adriano Gambarini / WWF-Brasil Para que o Código Florestal...
por Observatório do Código Florestal Quinze instituições da sociedade civil que integram o Observatório do Código Florestal (OCF) enviaram na última terça-feira (16) uma carta aos principais candidatos à Presidência da República pedindo...
por Mario Mantovani e Marcia Hirota* O novo Código Florestal, que já completa dois anos, pode promover a regularização de 5,2 milhões de imóveis rurais por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e efetivar a recuperação de áreas degradadas no...
por Observatório do Código Florestal A três meses do segundo aniversário do novo Código Florestal, uma séria divergência entre os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura faz mais do que atrasar o processo de regularização ambiental das...