Créditos ao blog A verdade está lá fora, por via de atalhos para o caminho
No início de dezembro chegamos a lembrar e comentar a “dívida” da Nova Zelândia para com seus ufólogos e sociedade civil, já que desde janeiro havia uma promessa oficial da desclassificação de arquivos.
Pois bem, as Forças Armadas do país acabaram de divulgar nesta quarta-feira (22) milhares de relatórios confidenciais que detalham casos envolvendo avistamentos de UFOs e encontros com extraterrestres, segundo diversas agências de notícias internacionais.
Conforme divulgado, os arquivos foram liberados pela Lei de Liberdade de Imprensa nacional, depois que a New Zealand Defence Force [Força de Defesa Neozelandesa, NZDF] removeu nomes e outros elementos de identificação [em cumprimento à Lei de Privacidade] e datam de 1954 a 2009.
São aproximadamente 2.000 páginas de documentos civis, militares e de pilotos relatando contatos imediatos, na maioria da vezes envolvendo luzes que se movem pelo céu. Alguns incluem descrições de seres utilizando um tipo de “máscara de faraó”, desenhos de discos voadores e suposto material de escrita extraterrestre.
Kavae Tamariki, líder do esquadrão da Força Aérea, informou que a NZDF não tem recursos para investigar os UFOs e não poderia comentar o conteúdo dos arquivos. “Apenas fizemos uma coletânea das informações, não investigamos ou fizemos relatórios, não confirmamos nada neles”, teria declarado ao jornal Dominion Post.
Um dos arquivos diz respeito ao avistamento de estranhas luzes na cidade de Kaikoura, litoral de South Island, em 1978 [Caso Kaikoura Lights], que foram registradas em vídeo por uma equipe de TV local a bordo de um avião. O incidente ganhou as manchetes internacionais na ocasião, mas a Força Aérea explicou que deveria ser “algum fenômeno natural no qual as luzes dos navios se refletiram nas nuvens ou então uma visão incomum do planeta Vênus”.
Havia 13 documentos listados e acessíveis através do site oficial dos arquivos nacionais, desde algum tempo. Para nos mantermos atentos a esta questão, é necessário visitarmos periodicamente a página do Arquivo Nacional do país, pesquisando com a abreviação “UFO” e verificarmos o que virá à tona.
Os documentos originais nos quais esses relatórios se basearam, segundo as fontes, permanecerão guardados naquele Arquivo Nacional até 2080.