Mais de 400 instituições, entre universidades, centros de pesquisa e outras entidades científicas, foram convidados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo projeto em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), a participar da pesquisa.
O levantamento quer identificar como a informação está apresentada e armazenada nessas entidades e qual a infraestrutura de informática existente nos potenciais parceiros do sistema. O MCTI solicita que os questionários sejam respondidos até 15 de março.
Os dados serão colhidos por meio de uma pesquisa, disponível no site do SiBBr. Na página, é possível fazer o cadastro e solicitar a inclusão de instituições no levantamento.
Para a diretora da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Seped), Mercedes Bustamante, a pesquisa representa um passo importante do processo participativo de construção do SiBBr. “A identificação mais detalhada das condições das instituições quanto às estruturas de dados relevantes para o sistema bem como quanto à capacidade de informática disponível permitirá o desenho mais adequado do sistema e de iniciativas correlatas que visem sanar eventuais dificuldades”, afirma. A pesquisa também possibilitará, de acordo com a diretora, estabelecer a rede de contatos institucionais, vital para fomentar parcerias e sinergias.
Integração de dadosPara a diretora da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI (Seped), Mercedes Bustamante, a pesquisa representa um passo importante do processo participativo de construção do SiBBr. “A identificação mais detalhada das condições das instituições quanto às estruturas de dados relevantes para o sistema bem como quanto à capacidade de informática disponível permitirá o desenho mais adequado do sistema e de iniciativas correlatas que visem sanar eventuais dificuldades”, afirma. A pesquisa também possibilitará, de acordo com a diretora, estabelecer a rede de contatos institucionais, vital para fomentar parcerias e sinergias.
Para apresentar os dados com eficiência, o SiBBr precisa considerar todas as informações disponíveis nessas entidades como herbários e coleções biológicas, zoológicas e de micro-organismos. Sistemas de informações sobre biodiversidade e ecossistemas, incluindo dados bibliográficos e cartográficos, também serão incluídos.
A pesquisa consiste em dois questionários, um direcionado para o curador da coleção e responsáveis pelos catálogos, e outro para o responsável pela área de informática, que fornecerá os dados de infraestrutura.
O SiBBr integrará bancos de dados sobre a biodiversidade e ecossistemas brasileiros, subsidiando pesquisas científicas e a formulação de políticas públicas. É um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com apoio técnico do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF). A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), instituições vinculadas ao MCTI, são principais parceiros do projeto, responsáveis pelo desenvolvimento e hospedagem do SiBBr.
Dados globais
Em outubro, o Brasil aderiu à Plataforma Internacional de Informações sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês). Criada em 2001, com sede em Copenhague, na Dinamarca, é considerada a maior iniciativa mundial com objetivo de disponibilizar dados com acesso livre sobre biodiversidade na internet.
O passo formal para se tornar membro da GBIF foi a assinatura do Protocolo de Entendimento GBIF pelo titular do MCTI, Marco Antonio Raupp. Essa iniciativa inserei o país numa comunidade global que compartilha ferramentas, competências e experiências relacionadas com a gestão dos recursos de informações biológicas.
Mesmo antes da adesão do Brasil à GBIF, mais de 1,6 milhão de registros relativos à biodiversidade nacional estavam acessíveis por meio do portal de dados da GBIF, provenientes de mais de 700 conjuntos de dados mantidos em 28 países.
Com a entrada para a plataforma, amplia-se a possibilidade de publicação dos diversos registros digitais que documentam a variedade excepcional de plantas, animais e outros organismos no país por meio da GBIF, a partir das instituições brasileiras de pesquisa, museus, herbários e redes de observação.
O objetivo do país é compartilhar experiências e estabelecer uma interface com o Sistema de Informações para a Biodiversidade e Ecossistemas Brasileiros (SiBBr), um projeto do MCTI, em colaboração com o PNUMA e financiamento do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), envolvendo um investimento de US$ 28 milhões.
O Brasil abriga cerca de 15% de toda a biodiversidade do planeta em seis biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa, Mata Atlântica e Pantanal) e em sistemas costeiros e oceânicos.
(Pnuma)