| Amazônia | | | Operários de Belo Monte pagam sexo com vale A cada início de mês, o pagamento dos operários da obra da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, provoca um boom nos serviços de prostituição de Altamira, estimulando inclusive a exploração de crianças e de adolescentes. As informações constam de um estudo da UFPA, financiado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, e finalizado em maio. Operários da obra usam até vale-alimentação para pagar pelos serviços sexuais. A pesquisa aponta que tanto operários da obra como alguns de seus funcionários de alto escalão estão envolvidos na exploração sexual - FSP, 13/6, Cotidiano, p.C6. | | |
| Vale do Ribeira | | | Um parque não desejado "A resistência ao novo parque estadual baseia-se em que a área já é bem preservada, há mais de 40 anos, por uma empresa privada, a Agro Industrial Eldorado, proprietária da Fazenda Nova Trieste. O poder público não deve substituir a iniciativa privada, especialmente quando ela está cumprindo bem o seu papel. Na verdade, a boa notícia para o meio ambiente chegou antes do Dia do Meio Ambiente. Utilizando os canais institucionais adequados, conseguiu-se obstar o processo administrativo da criação do novo parque. O meio ambiente só tem a agradecer quando a razoabilidade prevalece sobre a ideologia", editorial - OESP, 13/6, Notas e informações, p.A3. | | |
| Clima | | | Chuvas no PR prejudicam 579 mil pessoas As chuvas que atingiram o Paraná nos últimos cinco dias afetaram mais de meio milhão de pessoas, segundo dados divulgados pela Defesa Civil no fim da tarde de ontem. Até as 18h30, 579.524 pessoas foram prejudicadas em 150 municípios de todas as regiões do Estado. Desse total, 135 estão em emergência. Subiu para 13 o número de mortes provocadas pelas enchentes. Já os feridos chegam a 117 pessoas. A maior parte está na cidade de União da Vitória, no sul do Estado. Até o fim da tarde de ontem, 32.571 pessoas continuavam desalojadas - OESP, 13/6, Metrópole, p.A16. | | E ainda precisamos perguntar o que fazer "Não chegam a ser animadoras as notícias da reunião em Bonn, com representantes de 170 países tentando esboçar um acordo global sobre emissões de poluentes que chegue a um texto final em dezembro, na reunião da Convenção do Clima. Os Estados Unidos, a Europa, até a China dizem-se dispostos a um acordo. Mas tudo ainda continua distante. E parece temerária tanta dilação, quando estudos de dezenas de milhares de cientistas apontam a necessidade de chegar imediatamente a cortes radicais nas emissões. Por aqui, o Itamaraty está lançando uma consulta nacional para saber que acordos internacionais na área do clima a população deseja; no momento em que dezenas de cidades paranaenses estão debaixo do dilúvio de chuvas que, em poucos dias, ultrapassaram o que era esperado para três meses", artigo de Washington Novaes - OESP, 13/6, Espaço Aberto, p.A2. | | |
| Geral | | | Mascote da Copa, tatu-bola está em risco de extinção Escolhido como mascote da Copa do Mundo no Brasil, o tatu-bola aparece como "vulnerável" na Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção divulgada pela IUCN. A categoria é a de menor risco da entidade. Mas pesquisadores brasileiros, em levantamento encomendado pelo ICMBio, já identificaram que o problema é maior. A espécie, segundo eles, está "em perigo", o que deve alterar a classificação em uma atualização futura da lista. A ameaça vem da perda de hábitat - o animal é característico da Caatinga, bioma que já teve quase metade de sua área original desmatada - e da caça de subsistência e de diversão - OESP, 12/6, Metrópole, p.A22. | | Hidrelétrica 'desperdiça' água do rio Paraná Por causa de obras inacabadas na Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, na divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, o país está desperdiçando cerca de 10 milhões de litros de água por segundo com a cheia do rio Paraná. Se o reservatório, que teria capacidade de 5 bilhões de litros, estivesse terminado, seria possível controlar o fluxo do rio Paraná e a quantidade de água que chega à usina de Itaipu. Itaipu não possui capacidade de armazenamento e, por isso, é obrigada a liberar a passagem da água excedente, sem gerar energia. Apenas como comparação, a quantidade de água que é perdida na usina de Itaipu representa metade do volume que é retirado atualmente do sistema Cantareira - FSP, 13/6, Mercado, p.B1. | | Guardado há 3 anos, lodo do rio Pinheiros será levado a aterro O governo de São Paulo vai, finalmente, remover de um terreno às margens do rio Pinheiros o lodo gerado por um projeto de despoluição fluvial abandonado há três anos. O material foi gerado pela malsucedida flotação do rio. Desde 2011, o lodo está armazenado em uma área próxima à usina de Pedreira e à represa Billings, na zona sul da capital paulista. O governo agora vai desembolsar R$ 11,8 milhões para transportar o material até um aterro sanitário em Caieiras (Grande São Paulo). Assim, atenderá a uma ordem judicial de 2012, que exigia que o lodo fosse levado a um local preparado para receber esse tipo de dejeto - FSP, 13/6, Cotidiano, p.C4. | | Ainda não foi desta vez "Se a hipotética exigência de um padrão Zurique de saneamento já estivesse valendo, sabe quantas destas cidades estariam habilitadas? Nenhuma. A que mais se aproxima de um índice aceitável é Curitiba. Ali, 100% das casas já recebem água tratada e 95% têm ligação de esgoto. Mas quando se fala em tratamento de esgoto, o percentual cai para 87%. A pior, sem dúvida, é Cuiabá, com uma cobertura de esgoto de apenas 40%, um índice de tratamento de 22%. A situação de Manaus, Natal e Recife não é muito diferente. Mesmo São Paulo, Rio e Belo Horizonte ainda tratam apenas 50% do esgoto que produzem. O resto vai para os rios e praias onde turistas e atletas estão se banhando", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 12/6, Economia Verde, p.35. | | Combater a escravidão "Antes de aplicá-las, é preciso que sejam regulamentadas por lei. Esse será um passo fundamental para conferir segurança jurídica à iniciativa. Diante de pena tão gravosa, faz-se necessário haver critérios claros, capazes de oferecer tanto a definição precisa do que será considerado trabalho análogo à escravidão como deixar transparente o procedimento em que se dará a expropriação dos bens imóveis. Nesse ponto, está correta a reivindicação da bancada ruralista de que tal medida seja determinada somente mediante decisão judicial, após o devido processo legal e assegurado o direito de defesa dos proprietários", editorial - FSP, 13/6, Editoriais, p.A2. | | |
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