| Direto do ISA | | | Em defesa de seus direitos, lideranças Guarani-Kaiowá visitam STF Líderes Guarani-Kaiowá de Mato Grosso do Sul estão em Brasília para protocolar documentos e sensibilizar os ministros do STF sobre a situação precária que estão vivendo - Direto do ISA, 15/10. | | |
| Amazônia | | | Governo adia divulgação de dados do desmate na Amazônia O governo Dilma Rousseff adiou a divulgação de dados parciais do desmatamento na Amazônia para depois do segundo turno da eleição presidencial. Em 2013, a derrubada de florestas voltou a crescer (29%), após uma década em queda. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os números referentes a agosto e setembro serão publicados provavelmente só em novembro. O normal é que os dados do Deter sejam divulgadas mês a mês de maio a outubro - FSP, 15/10, Ciência, p.C8. | | Pará inicia operação contra extração ilegal de madeira A Secretaria do Meio Ambiente do Pará está deflagrando uma operação para coibir a extração de madeira ilegal no Estado. A ação partiu depois de denúncia do Greenpeace, que há dois anos estuda e monitora a exploração ilegal de madeira na Amazônia. A ONG acompanhou por alguns dias a rota de dois caminhões que teriam desmatado áreas de floresta sem autorização e levado a madeira para serrarias em Santarém (PA) - Valor Econômico, 15/10, Brasil, p.A3. | | |
| Queimadas | | | SP tem 134% mais queimadas; fogo na Cantareira é contido Três em cada quatro incêndios enfrentados pelos bombeiros no Estado de São Paulo envolvem queimadas. Só ontem os bombeiros conseguiram controlar o fogo na região do Parque Estadual da Cantareira, mas um forte incêndio ainda tomava a Serra dos Cristais, em Jundiaí. Os incêndios florestais aumentaram 134% em relação a 2013. Desde janeiro, foram detectados 4.307 focos em São Paulo, mais que o dobro de todo o ano passado - 2.055 focos. Os especialistas atribuem o problema à seca histórica - OESP, 15/10, Metrópole, p.A19. | | Fora de controle, incêndio já afeta quatro municípios no Estado do Rio No oitavo dia de incêndio de áreas verdes no interior fluminense, a devastação chegou ontem a quatro unidades de conservação. Desde sábado já foram transformados em cinzas aproximadamente 2,5 mil hectares de cobertura vegetal. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é o mais atingido. O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Guido Gelli, considerou a situação "a mais grave" dos últimos 40 anos - O Globo, 15/10, Sociedade, p.24. | | |
| Água | | | Ameaça da seca e do fogo O tempo seco faz aumentar as queimadas, e o fogo ameaça 57 unidades de conservação no Rio, São Paulo e Minas, agravando ainda mais o passivo ambiental no entorno das bacias hidrográficas da região Sudeste. Estudos feitos pela SOS Mata Atlântica mostram que restam apenas 21,5% de cobertura vegetal nativa na área do Sistema Cantareira, que abastece cerca de oito milhões de pessoas na Grande São Paulo, e 26,4% na Bacia do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo fornecimento de água para a região metropolitana do Rio - O Globo, 15/10, Sociedade, p.24. | | Falta de água já afeta todas as regiões da cidade de SP Antes circunscritos a determinadas áreas, em períodos específicos, os casos de falta de água se espalharam pela cidade de São Paulo nos últimos dias, atingindo todas as regiões da capital por intervalos que variam entre algumas horas a vários dias. Nas últimas 24 horas, a reportagem identificou ao menos 30 pontos de desabastecimento em 24 bairros. As descrições contrastam com o discurso oficial da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que nega racionamento - FSP, 15/10, Cotidiano, p.C1; OESP, 15/10, Metrópole, p.A18. | | Sabesp diz que calor afeta o abastecimento A Sabesp disse que o forte calor aumentou o consumo, prejudicando o abastecimento em alguns bairros da cidade. Afirma, porém, que isso se restringe a "alguns pontos altos e distantes" do município -ao contrário do que constatou a reportagem. A empresa sustenta ainda que as interrupções foram provocadas por manobras operacionais para trocar os sistemas de abastecimento dos bairros - FSP, 15/10, Cotidiano, p.C4. | | Moradores de Campinas fazem fila em bica Sem água desde sexta (10), centenas de moradores de Campinas (SP) recorrem a uma bica de beira de estrada para ter o necessário para atividades do dia a dia, como cozinhar e tomar banho. No sábado (11), metade do 1,1 milhão de habitantes de Campinas, terceira maior cidade paulista, ficou sem água. Desde então, a situação melhorou, mas 20% continuam na seca - FSP, 15/10, Cotidiano, p.C3. | | Sabesp ignora ordem e libera menos água para Campinas Responsável pela operação do Sistema Cantareira, a Sabesp descumpriu uma determinação dos órgãos reguladores do manancial para aumentar em 25% o volume de água liberado para atender a região de Campinas, que há quatro dias pratica rodízio no abastecimento de 1,1 milhão de habitantes, por causa da seca no Rio Atibaia. O aumento de 4 mil para 5 mil litros por segundo da vazão de água do Cantareira para o interior foi determinado na sexta-feira pela ANA e pelo DAEE -OESP, 15/10, Metrópole, p.A18. | | A responsabilidade pela crise da água "A crise não é apenas resultado de uma seca sem precedentes. Estava anunciada desde 2010, mas a Sabesp, raciocinando como empresa privada, vendeu mais água do que poderia. Relatório da própria empresa, de 2011, afirma que ela estava retirando do sistema mais água do que repunha. Já que a Assembleia Legislativa não investiga e que inexiste controle social na Sabesp, a CPI em curso na Câmara Municipal é uma oportunidade para desvendar a caixa-preta que está por trás da crise hídrica que afeta os paulistas", artigo de Nabil Bonduki - FSP, 15/10, Tendências/Debates, p.A3. | | Até quando? "A estiagem recorde e o calor atípico talvez possam ser atribuídos às mudanças climáticas. O grave risco de desabastecimento da Grande São Paulo, entretanto, deve-se a outro fenômeno: a incúria das sucessivas gestões tucanas que comandam o Estado desde 1995. Nessas duas décadas, o governo paulista deveria ter avançado muito mais na proteção de mananciais e no tratamento de esgoto e dejetos industriais, bem como na redução do desperdício com produção e consumo hídrico. Isso, é claro, sem mencionar o aumento da capacidade de reservação", editorial - FSP, 15/10, Editoriais, p.A2. | | |
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