Por Marcela Sini do Prado (da Redação da ANDA)
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) acusou a Universidade Fairbanks do Alasca de possíveis violações do Ato de Bem-Estar Animal, devido à morte por inanição de doze bois-almiscarados em sua estação de pesquisa de grandes animais. As informações são do Houston Chronicle.
A porta-voz do USDA, Tanya Espinosa, disse na quarta-feira, 09 de abril, que um juiz decidirá se a universidade será penalizada com as multas estabelecidas por um grupo de direitos animais, totalizadas em US$10.000 por animal.
A universidade falhou em fornecer cuidados veterinários adequados ao notar que os bois-almiscarados estavam perdendo peso e não providenciou tratamento para os animais, segundo a denúncia que também informa que os animais morreram ou tiveram sua morte induzida entre 29 de agosto de 2010 e 16 de fevereiro de 2011.
A morte dos bois-almiscarados representou a maior matança de rebanho no local desde que foi estabelecido há mais de 30 anos. “A gravidade das violações do acusado é grande,” declara a denúncia, realizada no final de março.
A instituição está trabalhando em uma resposta, disse a porta-voz Marmian Grimes. O prazo para que se pronunciem é dia 12 de maio.
Grimes disse que grandes mudanças foram implementadas em consequência das mortes ocorridas. A matança foi atribuída à deficiência de minerais como o cobre e o cobalto, já que os animais aparentavam enfraquecimento mesmo tendo acesso ao feno. As mudanças foram feitas na suplementação alimentar, na estrutura de cuidado animal e na forma como as questões de saúde são reportadas. O rebanho de bois-almiscarados está saudável agora, segundo ela.
No ano de 2011, em um relatório de inspeção que precedeu a queixa, o USDA disse que os membros da equipe de pesquisa foram orientados a não entrar em contato com o veterinário vigente sobre os problemas de saúde por temer represálias do Escritório de Integridade da Pesquisa que compõe a universidade, com o qual o veterinário também estaria envolvido.
A denúncia ocorreu após o grupo de proteção animal Stop Animal Exploitation Now fazer um requerimento para que a instituição fosse investigada. “Nós esperamos que a Universidade de Fairbanks receba a pena máxima permitida por lei por matar de fome uma dúzia de bois-almiscarados,” diz Michael Budkie, diretor executivo do grupo. “Que maneira horrível de morrer.”
Espinosa afirma que caberá ao juiz determinar as penas, se houver alguma. Cada violação traz o valor máximo de multa de US$10.000.
Grimes disse que os bois que morreram não faziam parte do projeto de pesquisa na época. Mas animais são usados na universidade para áreas de estudo como comportamento, metabolismo, uso de energia e reprodução.
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