Universo Energético
A Conferência Rio Clima 2013 irá girar em torno de três temas principais: a adaptação frente às mudanças do clima, a mitigação climática e as formas de financiamento para economia de baixo carbono. Além desses três pontos centrais, o encontro ainda abre caminho para que sejam discutidas novas formas de negociação e para implementação de políticas públicas nacionais e internacionais, ou novos acordos bilaterais entre os países, para conter o avanço do aquecimento global e das emissões de gases de efeito estufa. Ao final dos dois dias, as mesas de debate culminam em um documento que representará o Brasil na COP 19, em novembro, em Varsóvia – Polônia, além de ser encaminhado ao Governo nacional.
No ano passado, duas medidas elencadas como recomendações no documento do Rio Clima já estão na pauta do Governo Federal. São elas: a discussão a respeito de outros índices que meçam o desenvolvimento sustentável no país e influenciem nos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) e maneiras para implementar a precificação de serviços ambientais prestados por ecossistemas.
Nos dois dias, o primeiro dedicado a reuniões fechadas e o segundo aberto ao público, participarão cientistas e representantes, nacionais e internacionais, de órgãos oficiais, de terceiro setor e empresários, tais como Suzana Kahn, vice-presidente do IPCC, Emilio La Rovere, membro da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estudos em conjunto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Daniel Cohn-Bendit, deputado do Parlamento Europeu, líder da Revolução de Maio de 1960, em Paris, França, e co-presidente do Grupo Verde – EFA, Serhan Suzer, empresário da Turquia, pertencente ao ramo de energia solar com exemplo inovador de negócios e produção, entre outros.
As preocupações com as mudanças climáticas têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. Prova disso é que o país é um dos que mais reuniram esforços para traçar estratégias de redução de CO2, principalmente com a queda de queimadas na Amazônia. Além disso, a atividade, que reúne grandes nomes envolvidos em causas para melhorar o meio ambiente, eleva o nome do Brasil enquanto nação preocupada com as alterações do clima e fornecedora de projeções em escala planetária sobre mudanças climáticas. O Rio de Janeiro se destaca, no país, como um polo de atividade científica e de fomento em torno das questões climáticas.
Como surgiu a Rio Clima
A ideia da Conferência Rio Clima surgiu depois da participação do deputado federal Alfredo Sirkis na COP 17, em Durban, e de sua frustração em relação às negociações pouco frutíferas. Na ocasião, o atual deputado federal tinha proposto à presidente Dilma a convocação de chefes de estado dos 15 maiores emissores para a Rio+20, a fim de se fazer uma reunião paralela sobre clima. Isso com base na ideia de que muito mais do que uma única forma de negociação, em que 193 países, com realidades e interesses diferentes, precisem estar em uníssono para aprovar alguma meta, era preciso criar outras maneiras de colocar em prática medidas para a reversão da catástrofe climática. Isso feito, no ano seguinte, ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Instituto OndAzul, em uma atividade paralela à Rio+20, com representantes de 19 países, aconteceu a The Rio Climate Challenge. As conclusões das mesas de estudo foram levadas à COP 18 e às autoridades nacionais.
Sobre a OndAzul, acesse: ondazul.org.br
Serviço:
The Rio Climate Challenge 2013 – Conferência Rio Clima
Dias 28 e 29 de outubro
Das 9 às 18h30
Dia 28 – Sessões fechadas
Dia 29 – Credenciamento a partir das 8h. Número de inscrições ao público: 200.
Local: Firjan
Av. Graça Aranha, 1 – Centro - Rio de Janeiro – RJ.
Tel.:(21) 2563-4455
Programação:
Segunda Feira, 28 de outubro
Sessões fechadas com discussões de alto nível sobre as 5 principais recomendações da Rio Clima – The Rio Climate Challenge (RCC) 2012. Com aproximadamente dez participantes, em mesa retangular com uma pequena assistência em volta. Cada tema terá dois ou três expositores e quatro ou cinco debatedores. Haverá um relator para circular textos de debate e conclusões finais a serem apresentadas na COP 19 em Varsóvia.
De 9h às 12h30: Fim de subsídios ao carvão e petróleo, taxação da intensidade de carbono substituindo tributos existentes. Aspectos técnicos e políticos da implementação.
Expositores:
Masahiro Nozaki (Senior Economist, Fiscal Affairs Department, IMF)
Emilio La Rovere (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Debatedores:
Prof.Eduardo Viola (Universidade Federal de Brasília)
Sérgio Besserman Vianna (Fórum de Mudanças Climáticas RJ)
Rogério Studart (Banco Mundial)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Convidados:
Beatriz Martins Carneiro (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior); Marina Grossi (CEBDS); José Luiz Alqueres, Márcio Macedo Costa e Sergio Weguelin (BNDES); Linda Murasawa (Banco Santander); Mariana Luz (Embraer); Sandra Paulsen (Secretaria de Assuntos Estratégicos); Carlos Young (UFRJ) e Natalie Unterstell.
De 14h30 às 16h30: Promovendo investimento público em energias limpas e recuperação ambiental (Green “New Deal”) e esboçando uma nova ordem financeira internacional. Uma Breton Woods do baixo carbono?
Expositores:
Pablo Benitez ( Banco Mundial)
Yu Hongyuan (SIIS Shangahi)
Pavan Sukhdev (Universidade de Yale) – por conference call
Debatedores:
Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
Suzana Khan (vice-presidente do IPCC)
Fábio Feldmann (ex-secretário Forum Brasileiro de Mudanças Climáticas)
Philipp Hauser (GDF Suez)
Pedro Moura Costa (BVRio)
De 16h30 às 18h30: PIB sustentável e precificação de serviços ambientais prestados por ecossistemas
Expositor:
José Eli da Veiga (Universidade de São Paulo)
Debatedores:
Prof. Eduardo Viola( Universidade Federal de Brasília)
Sérgio Besserman Vianna (Forum do Mudanças Climáticas RJ)
Rogério Studart (Banco Mundial)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Terça Feira, 29 de outubro
Plenária com assistência de aproximadamente cinquenta convidados com apresentação de painéis das discussões e conclusões das mesas da véspera para um público mais ampliado e imprensa. Haverá um painel a parte sobre energia solar.
De 9h às 9h30: Sessão de abertura do Rio Clima 2013
Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro)
Carlos Alberto Muniz (Secretário de Meio Ambiente)
Jorge Chediak (ONU – PNUD)
Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
Alfredo Sirkis (Deputado federal)
Luis Pinguelli Rosa (FBMC)
9h30 às 10h: Keynote Speech, com Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
De 10h15 às 11h30: Mobilizando investimento publico e privado para enfrentar as mudanças climáticas e estabelecendo uma nova ordem financeira internacional. Uma Brettton Woods do baixo carbono?
Alfredo Sirkis (Deputado Federal)
Suzana Khan (Vice-presidente do IPCC)
De 11h45 às 13h15: Perspectivas Globais da energia solar
Prof. Felipe Café, (Studio Equinócio)
Serhan Suzer (Solar Turquia)
Beatriz Martins Carneiro (Ministério da Indústria e Comércio)
Ivonice Campos (Consutora)
Rafael Kelman (Consultor)
De 15h às 16h30: Tributando a intensidade de carbono – sem aumento da carga tributária – e findando subsídios aos combustíveis fósseis
Masahiro Nozaki (Senior Economist, Fiscal Affairs Department, IMF)
Emilio La Rovere (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
De 16h45 às 18h15: PIB sustentável ou um novo indicador baseado na ponta do consumo?
José Eli da Veiga (Universidade de São Paulo)
Prof Eduardo Viola (Universidade Federal de Brasília)
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Universo Energético
The Rio Climate Challenge 2013: Rio Clima acontece pela segunda vez na cidade
Conferência recebe representantes nacionais e internacionais para discutir as mudanças climáticas mundiais e levar recomendações a ONU, durante a COP 19, e a autoridades brasileiras.
Apresentar estudos científicos para a mitigação climática, mas, também, propostas sob novas perspectivas a respeito das formas de negociação e implementação de acordos e metas para a redução na emissão de gases de efeito estufa são os principais objetivos da segunda edição da The Rio Climate Challenge , Rio Clima, que acontece nos dias 28 e 29 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento é organizado pelo Instituto OndAzul e tem parceria da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.A Conferência Rio Clima 2013 irá girar em torno de três temas principais: a adaptação frente às mudanças do clima, a mitigação climática e as formas de financiamento para economia de baixo carbono. Além desses três pontos centrais, o encontro ainda abre caminho para que sejam discutidas novas formas de negociação e para implementação de políticas públicas nacionais e internacionais, ou novos acordos bilaterais entre os países, para conter o avanço do aquecimento global e das emissões de gases de efeito estufa. Ao final dos dois dias, as mesas de debate culminam em um documento que representará o Brasil na COP 19, em novembro, em Varsóvia – Polônia, além de ser encaminhado ao Governo nacional.
No ano passado, duas medidas elencadas como recomendações no documento do Rio Clima já estão na pauta do Governo Federal. São elas: a discussão a respeito de outros índices que meçam o desenvolvimento sustentável no país e influenciem nos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) e maneiras para implementar a precificação de serviços ambientais prestados por ecossistemas.
Nos dois dias, o primeiro dedicado a reuniões fechadas e o segundo aberto ao público, participarão cientistas e representantes, nacionais e internacionais, de órgãos oficiais, de terceiro setor e empresários, tais como Suzana Kahn, vice-presidente do IPCC, Emilio La Rovere, membro da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estudos em conjunto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), Daniel Cohn-Bendit, deputado do Parlamento Europeu, líder da Revolução de Maio de 1960, em Paris, França, e co-presidente do Grupo Verde – EFA, Serhan Suzer, empresário da Turquia, pertencente ao ramo de energia solar com exemplo inovador de negócios e produção, entre outros.
As preocupações com as mudanças climáticas têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. Prova disso é que o país é um dos que mais reuniram esforços para traçar estratégias de redução de CO2, principalmente com a queda de queimadas na Amazônia. Além disso, a atividade, que reúne grandes nomes envolvidos em causas para melhorar o meio ambiente, eleva o nome do Brasil enquanto nação preocupada com as alterações do clima e fornecedora de projeções em escala planetária sobre mudanças climáticas. O Rio de Janeiro se destaca, no país, como um polo de atividade científica e de fomento em torno das questões climáticas.
Como surgiu a Rio Clima
A ideia da Conferência Rio Clima surgiu depois da participação do deputado federal Alfredo Sirkis na COP 17, em Durban, e de sua frustração em relação às negociações pouco frutíferas. Na ocasião, o atual deputado federal tinha proposto à presidente Dilma a convocação de chefes de estado dos 15 maiores emissores para a Rio+20, a fim de se fazer uma reunião paralela sobre clima. Isso com base na ideia de que muito mais do que uma única forma de negociação, em que 193 países, com realidades e interesses diferentes, precisem estar em uníssono para aprovar alguma meta, era preciso criar outras maneiras de colocar em prática medidas para a reversão da catástrofe climática. Isso feito, no ano seguinte, ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Instituto OndAzul, em uma atividade paralela à Rio+20, com representantes de 19 países, aconteceu a The Rio Climate Challenge. As conclusões das mesas de estudo foram levadas à COP 18 e às autoridades nacionais.
Sobre a OndAzul, acesse: ondazul.org.br
Serviço:
The Rio Climate Challenge 2013 – Conferência Rio Clima
Dias 28 e 29 de outubro
Das 9 às 18h30
Dia 28 – Sessões fechadas
Dia 29 – Credenciamento a partir das 8h. Número de inscrições ao público: 200.
Local: Firjan
Av. Graça Aranha, 1 – Centro - Rio de Janeiro – RJ.
Tel.:(21) 2563-4455
Programação:
Segunda Feira, 28 de outubro
Sessões fechadas com discussões de alto nível sobre as 5 principais recomendações da Rio Clima – The Rio Climate Challenge (RCC) 2012. Com aproximadamente dez participantes, em mesa retangular com uma pequena assistência em volta. Cada tema terá dois ou três expositores e quatro ou cinco debatedores. Haverá um relator para circular textos de debate e conclusões finais a serem apresentadas na COP 19 em Varsóvia.
De 9h às 12h30: Fim de subsídios ao carvão e petróleo, taxação da intensidade de carbono substituindo tributos existentes. Aspectos técnicos e políticos da implementação.
Expositores:
Masahiro Nozaki (Senior Economist, Fiscal Affairs Department, IMF)
Emilio La Rovere (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Debatedores:
Prof.Eduardo Viola (Universidade Federal de Brasília)
Sérgio Besserman Vianna (Fórum de Mudanças Climáticas RJ)
Rogério Studart (Banco Mundial)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Convidados:
Beatriz Martins Carneiro (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior); Marina Grossi (CEBDS); José Luiz Alqueres, Márcio Macedo Costa e Sergio Weguelin (BNDES); Linda Murasawa (Banco Santander); Mariana Luz (Embraer); Sandra Paulsen (Secretaria de Assuntos Estratégicos); Carlos Young (UFRJ) e Natalie Unterstell.
De 14h30 às 16h30: Promovendo investimento público em energias limpas e recuperação ambiental (Green “New Deal”) e esboçando uma nova ordem financeira internacional. Uma Breton Woods do baixo carbono?
Expositores:
Pablo Benitez ( Banco Mundial)
Yu Hongyuan (SIIS Shangahi)
Pavan Sukhdev (Universidade de Yale) – por conference call
Debatedores:
Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
Suzana Khan (vice-presidente do IPCC)
Fábio Feldmann (ex-secretário Forum Brasileiro de Mudanças Climáticas)
Philipp Hauser (GDF Suez)
Pedro Moura Costa (BVRio)
De 16h30 às 18h30: PIB sustentável e precificação de serviços ambientais prestados por ecossistemas
Expositor:
José Eli da Veiga (Universidade de São Paulo)
Debatedores:
Prof. Eduardo Viola( Universidade Federal de Brasília)
Sérgio Besserman Vianna (Forum do Mudanças Climáticas RJ)
Rogério Studart (Banco Mundial)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Terça Feira, 29 de outubro
Plenária com assistência de aproximadamente cinquenta convidados com apresentação de painéis das discussões e conclusões das mesas da véspera para um público mais ampliado e imprensa. Haverá um painel a parte sobre energia solar.
De 9h às 9h30: Sessão de abertura do Rio Clima 2013
Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro)
Carlos Alberto Muniz (Secretário de Meio Ambiente)
Jorge Chediak (ONU – PNUD)
Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
Alfredo Sirkis (Deputado federal)
Luis Pinguelli Rosa (FBMC)
9h30 às 10h: Keynote Speech, com Daniel Cohn-Bendit (Deputado do Parlamento Europeu)
De 10h15 às 11h30: Mobilizando investimento publico e privado para enfrentar as mudanças climáticas e estabelecendo uma nova ordem financeira internacional. Uma Brettton Woods do baixo carbono?
Alfredo Sirkis (Deputado Federal)
Suzana Khan (Vice-presidente do IPCC)
De 11h45 às 13h15: Perspectivas Globais da energia solar
Prof. Felipe Café, (Studio Equinócio)
Serhan Suzer (Solar Turquia)
Beatriz Martins Carneiro (Ministério da Indústria e Comércio)
Ivonice Campos (Consutora)
Rafael Kelman (Consultor)
De 15h às 16h30: Tributando a intensidade de carbono – sem aumento da carga tributária – e findando subsídios aos combustíveis fósseis
Masahiro Nozaki (Senior Economist, Fiscal Affairs Department, IMF)
Emilio La Rovere (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Sérgio Margullis (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
De 16h45 às 18h15: PIB sustentável ou um novo indicador baseado na ponta do consumo?
José Eli da Veiga (Universidade de São Paulo)
Prof Eduardo Viola (Universidade Federal de Brasília)
- Estudo Aponta Potencialidades Do Brasil Na Conferência Do Clima; Mas Os Avanços São Tímidos
William Wills: o Brasil tem matriz energética limpa e ganhará competitividade se o carbono for taxado. Foto de Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados A adoção de políticas duras de redução das emissões de gases de efeito estufa em nível...
- Cop21: Especialistas Dizem Que Proposta Brasileira Pode Ser Mais Audaciosa E Firmeza Na Redução Do Desmatamento
Coordenador de estudo técnico que ofereceu várias opções para a proposta brasileira na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que ocorrerá a partir de 30 de novembro, em Paris, o professor Emílio La Rovere, admitiu que...
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- Fórum Clima Realiza Seu Seminário Anual
por Redação do Instituto Ethos No dia 17 de dezembro de 2013, das 8h30 às 13h00, o Fórum Clima – Ação Empresarial pelo Clima promove o Seminário Fórum Clima 2013, que irá discutir as principais decisões tomadas durante a COP 19, realizada...