(da Redação da ANDA)
Foto: Ivette Cardozo/The Star
A SPCA (Society for the Prevention of Cruelty to Animals) de Montreal (Canadá) está pedindo ao governo de Quebec que proíba a manutenção de cães presos por tutores em correntes o tempo todo, como parte de uma revisão nas leis de direitos animais da província. As informações são do The Star.
A ONG está lançando nesta semana uma campanha para aumentar a conscientização sobre cães acorrentados, argumentando que assim eles se tornam mais propensos a se ferirem, serem negligenciados, expostos a intempéries e sofrerem danos psicológicos como resultado de ficarem amarrados o tempo todo.
“Cães são animais sociais; eles precisam estar em contato com outros cães, com outros animais, com pessoas”, disse Sophie Gaillard, advogada da SPCA e gerente de campanhas de ativismo da ONG.
“Quando eles são mantidos isolados e privados da habilidade de brincar ou de se exercitar, eles desenvolvem severa frustração, alterações comportamentais, tédio e desgaste psicológico”, acrescentou.
Gaillard disse que cerca de um terço das queixas recebidas pela unidade de investigação da SPCA de Montreal dizem respeito a cães acorrentados.
Quebec introduziu um projeto de lei no início desse ano; se aprovado, haverá a alteração de status dos animais de “propriedades móveis” para “seres sencientes”.
A SPCA espera que a lei proibindo cães acorrentados seja incluída nesta atualização, que será debatida neste outono.
Gaillard explicou que a lei não deverá abranger a maneira como as pessoas passeiam com seus cães em guias ou prendem-lhes por um curto período, mas sim a cães que passam todos os dias, e os dias inteiros, presos em correntes.
As cidades de New Brunswick e de Nova Scotia aprovaram recentemente uma lei parecida, assim como mais algumas cidades de outras províncias.
Outro ponto colocado por Gaillard é que o acorrentamento de cães tem a ver com uma questão de segurança pública – é mais provável que esses cães que ficam amarrados o tempo todo ataquem pessoas ou se envolvam em brigas com outros cachorros, por serem menos socializados e não poderem fugir de coisas que consideram como ameaças.
A proposta da SPC deverá enfrentar a oposição de alguns grupos, incluindo membros da comunidade de “cães de trenó” da província, pois estes comumente mantêm cães acorrentados ao relento.
Segundo Gaillard, os cães de trenó são privados de interação social pois são impedidos de tocar uns aos outros e raramente se vêm soltos (quando não estão presos em correntes, estão presos arrastando trenós).
Para assinar a petição e conhecer o site que a SPCA criou para divulgar a campanha, clique aqui.
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