Uma caminhada de vereadores, comunidade e secretários pelo Parque Farroupilha, nesta quarta-feira, serviu para a administração municipal ver as necessidades do parque e discutir o cercamento da Redenção. Os usuários reclamaram do cercamento do Auditório Araújo Vianna, entregue para uma administração particular. Os vereadores Professor Garcia (PMDB), Reginaldo Pujol (Dem) e Marcelo Sgarbossa (PT) percorreram o perímetro da Redenção com o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), João Pancinha, e ouviram as reclamações dos permissionários do Mercado do Bom Fim. “Vimos os problemas da caixa d’água, que não tem nem porque existir. Também registramos problemas com o banheiro público. Mas o que mais questionamos é o cercamento do parque. Existe uma lei que prevê plebiscito para decidir o cercamento”, alertou Garcia. Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Luiz Miranda também é membro do Conselho de Usuários do Parque Farroupilha. Ele questionou a cerca do Araújo Vianna, que não permite que as pessoas usufruam da grama em volta dele. “O prédio do Araújo é um disco voador pousado. Mas a cerca não permite que a população se aproxime nem mesmo para tirar fotos”, afirmou. O conselheiro Roberto Jakubaszko, do Conselho de Usuários do Parque, também quer a retirada do estacionamento junto ao auditório. “Esta é a primeira caminhada que fazemos com administradores e vereadores, que são os poderes constituídos. O Araújo está bonito, está melhor que antes, mas tem problemas. A cerca não deveria estar ali, pois cerceia o direito de ir e vir. E nem o estacionamento, pelo menos no fim de semana, que atrapalha a população”, comentou. Jakubaszko também pede providências à prefeitura no que diz respeito à drenagem do parque. “A prefeitura é a grande responsável pela Redenção. Ela deve fazer melhorias aqui sempre. Desde que o parque foi criado, no início do século passado, jamais fizeram a drenagem dele. Depois cai árvore na cabeça de juiz e ninguém é responsável. Não queremos o cercamento de forma alguma, queremos é que surja o contraditório”, completou. Fonte: Nildo Júnior / Correio do Povo |