A primeira estratégia utilizada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para reduzir os danos ambientais do óleo vazado por um caminhão no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, nessa segunda-feira teve pouco sucesso. As equipes da Fepam seguem avaliando novas medidas para conter os três mil litros de óleo diesel que vazaram, após um acidente com um caminhão no cruzamento das avenidas Ipiranga com Cristiano Fischer, na zona Leste de Porto Alegre. O analista ambiental do serviço de emergência da Fepam, Diego Hoffmeister, destacou que apesar das três contenções instaladas no curso do arroio, o resíduo colhido foi mínimo. Segundo ele, as chuvas desta quarta-feira agravaram o trabalho dos técnicos. O analista ainda destacou que a mancha de óleo, que era visível no curso do arroio, também desapareceu, provavelmente por conta da incorporação do resíduo nas águas, que vão até o Guaíba. O acidente com o caminhão restringiu o fluxo a uma das três faixas da avenida Ipiranga, no sentido bairro-Centro, das 11h às 19h desa segunda-feira. Por lei, a transportadora é obrigada a isolar o local por intermédio de uma empresa especializada. Ao todo, foram instaladas três barreiras: uma nas proximidades do local do acidente, outra perto da Avenida Salvador França, e uma terceira barreira na rua Euclides da Cunha, a cerca de dois quilômetros do local onde o óleo escorreu. A empresa vai ser multada em um montante ainda a ser definido pela Fepam ou pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. De acordo com a Prefeitura, um dos eixos do caminhão se soltou e quebrou a válvula de um dos tanques. A pane ocorreu ao lado de uma boca-de-lobo. Fonte: Gabriel Jacobsen/Rádio Guaíba |