Muitas vezes, ao desempenharmos este papel, sentimo-nos realizadores e tornamo-nos egoístas em nossas atitudes.
Seria difícil para nós, ser comum, distinguir, claramente, quando esta ação muda nosso comportamento para com o outro.
O que devemos, sim, é compartilhar, pelo menos, com as pessoas mais próximas de nós as nossas falhas e decepções, para, num ato humanitário, consigo mesmo, mudar para o caminho da verdade.
Pena de morte é o assunto de hoje. Acontece todo o dia conosco, pois, queiramos ou não, somos responsáveis pelo que plantamos.
Não estou aqui a falar só em relação aos seres humanos, mas também à pena de morte que decretamos contra a humanidade e a natureza diariamente.
Poderíamos enumerar diversos fatos, mas não seria proveitoso no momento.
Quero citar só a pena de morte que decretamos à natureza.
Não esqueçamos que somos co-responsáveis por ela, e não é justo fazermos um trabalho espiritualista intenso, se nas coisas mais simples de nosso dia-a-dia não sabemos lidar.
A reforma que proponho não é só íntima, proposta pela espiritualidade, mas também a reforma de atitudes externas para com a humanidade e para com a natureza.
Dependemos 24 horas por dia e com muita certeza da mãe natureza.
Infelizmente, como co-responsáveis, ajudamos a destruir, condenando o planeta e os habitantes, a sofrimentos horrendos.
Um dos exemplos mais vivos é o câncer de pele, causado pelo buraco efetuado na camada de ozônio da atmosfera.
Caminhemos para Deus, mais seguros, pois a primeira coisa que necessitamos cuidar é de nosso corpo, pois sem ele não há progresso do espírito.
Se hoje temos que cuidar do corpo, por analogia temos que cuidar da natureza, pois o corpo depende dela.
Se fizermos isto e espalharmos ao nosso redor estes processos, estaremos contribuindo para uma vida melhor, mais humanitária e por conseqüência uma vida sem a pena de morte.
É o caminho, sigam, pois é a verdade.
Vamos agora neste momento, num ato de paz e amor ficar livres destas amarras nos harmonizando com o todo.
Relaxem...
Respirem três vezes profundamente. Sintam o seu corpo e imaginem um campo verde, com sol, com um grande gramado e muitas árvores.
Sinta esta harmonia, esta paz, esta tranqüilidade. Caminhemos sobre o campo. Observem as flores do campo, há milhares ao seu redor.
Perceba que você esta num vale imenso e ao fundo você vê algumas montanhas. Caminhemos para elas.
Após algum tempo de caminhada estamos encontrando um riacho no sopé de uma montanha.
Parem e se refresquem. Tomem um pouco de água e descansem um pouco.
Respirem profundamente e percebam a natureza.
Levantemos e caminhemos em direção ao sopé da montanha. Você achará aí uma escada em volta de montanha, procure-a e comece a subida.
Ela é longa mais todos nos conseguiremos. Os mais novos ajudem os mais velhos.
Faça desta ajuda uma grande corrente, harmonizando sua subida.
Você já se encontra no alto da montanha, que esta envolta por nuvens brancas.
No meio destas nuvens você encontrará uma grande catedral. Vejam como ela é grande e bonita. Suba os degraus, que separa você da porta de entrada.
Entremos. Vejam quantas pessoas presentes, seres de outros mundos, de outras galáxias e de outras esferas. Sentemos nos espaços existentes e nos harmonizemos com o todo.
Esta é a nossa grande família universal. Veja no centro da catedral o mestre, representado por um sol de cor violeta. Admire-o e retribua o seu amor pelo simples gesto de paz.
Fiquemos alguns segundos. Levantemos, pois temos que voltar ao nosso lar, ao nosso mundo. Saíam em silêncio da catedral e desçam a montanha.
Estamos de novo no grande vale verde de onde saímos.
Dêem uma grande olhada e sintam a natureza harmoniosa.
Agora, devagarzinho, vão voltando para o nosso mundo.
Abram os olhos e respirem normalmente.
Antes de encerrar, vamos concentrar toda esta energia positiva rezando para o universo e nosso mestre Jesus, com muito amor.
Vicente Chagas
de luz e de amor sem fim,
não abandone meus queridos filhos às trevas
que eles ainda trazem dentro de si.
Não os deixe repousar no leito
da flor da ilusão
dai a eles a benção luminosa
da Tua repreensão.
Vós sabeis, meu Pai, eles são espíritos encarcerados,
de muitos débitos a resgatar,
mas eles possuem a sede e a fome do equilíbrio,
ajudai-os, meu Pai, as suas promissórias a pagar.
Porém vos peço, Pai,
ponha freios duros e fortes no seu serviço verbal
eles ainda possuem a boca leviana
e isto tem dado guarida ao mal.
Controle suas aspirações, Senhor,
de ganhar e possuir,
eu os conheço, eles são teimosos e invigilantes,
ensina a discernir.
Eles são ágeis ao bom conselho
para o coração sofredor
todavia, consigo mesmo são surdos e cegos
nos dias da sua dor.
Nas orações, então, quase sempre, meu Pai,
eles são cópia dos fariseus,
julgando-se presunçosos e diletos
entre os filhos teus.
Mas não escute, meu Pai bondoso,
as súplicas rogam e pedidos mil,
ainda eles trazem consigo a ignorância
bulhenta, ruidosa e hostil.
Mas que a Tua bondade infinda, meu Pai,
sempre pronta a prever e prover,
seja tudo na vida dos meus queridos filhos,
a sua razão de ser.
Nas músicas, Senhor, eles me rogam um apelo, e dizem:
“Paizinho, não nos abandones, por favor”,
nós queremos estar sempre contigo,
seja aqui ou aonde for
Atendendo ao seu pedido, meu filho querido,
eu vim ensinar-lhe o caminho,
dêem-me as mãos, filhos queridos,
e voem alto junto comigo.
Eu sou a Luz da Verdade,
sou teu Espírito Consolador,
não desespere, meu filho querido,
na hora da tua dor.
Vinde a mim todos os oprimidos
ainda cegos de incompreensão,
escuta, eu sou teu Pai amigo,
abre as portas do teu coração.
Oh! Meu Senhor, Pai de bondade,
de luz e de amor sem fim,
eu vos imploro, não abandone meus queridos filhos às trevas
que eles ainda trazem dentro de si.
Umuarama Itibirigi