Durante uma entrevista com o jornalista Bob Woodward, o presidente disse: “Nós podemos absorver um ataque terrorista. Nós faremos tudo que pudermos para impedi-lo, mas até mesmo um 11 de setembro, até mesmo o maior ataque já feito… nós absorvemos, e agora somos mais fortes“.
No entanto, a única coisa que ficou mais forte depois do 11 de setembro foi o poder do governo federal para perseguir, humilhar e espionar o povo americano, como foi exemplificado mais uma vez recentemente, quando o Instituto de Segurança Interna da Pensilvânia foi pego conduzindo vigilância sobre os grupos de protesto pacífico com o auxílio de uma empresa de segurança israelenses que listou grupos que suportam a Segunda Emenda (direito de possuir armas), além de outros, como terroristas.
Dado que antes de Obama Bush e Clinton exploraram ataques terroristas em solo americano para impulsionar suas principais agendas políticas, devemos ser cautelosos com Obama e seus mestres fazendo bom uso de sua própria “surpresa de outubro” para rebater os números de reprovação recorde para o Congresso nas vésperas das eleições.
O apresentador de Talk show Michael Savage tem há muito tempo avisado sobre como um evento “fogo do Reichstag” (como é conhecido o ataque de falsa bandeira conduzido por Hitler) seria inventado para revigorar o apoio a Obama, uma vez que seus conselheiros incluem tais indivíduos cruéis como Rahm Emanuel, filho de um ex-terrorista de Israel que esteve envolvido no atentado a hotéis, mercados, bem como massacres.
Na verdade, fazem apenas dois meses que o ex-conselheiro de Clinton, Robert Shapiro, escreveu no Financial Times que a única coisa que poderia salvar a tênue aderência de Obama no poder seria um ataque terrorista na escala de Oklahoma City ou 11 de setembro.
“A ponto principal aqui é que os americanos não acreditam na liderança do presidente Obama“, disse Shapiro, acrescentando: “Ele tem que encontrar alguma maneira entre agora e novembro de demonstrar que ele é um líder que pode comandar a confiança e, um fora um evento de proporções como do 11 de setembro ou um bombardeio de Oklahoma, não sei como ele poderia fazer isso.”
Shapiro estava comunicando claramente a necessidade de um se lançar um ataque terrorista, a fim de dar a Obama a oportunidade de unir o país em torno de sua agenda, em nome da luta contra o terrorismo, assim como o presidente Bush fez na sequência do 11 de setembro, quando o seu índice de aprovação subiu de cerca de 50%, bem acima de 80%.
Do mesmo modo, Bill Clinton foi capaz de extinguir uma rebelião anti-incubente que se formava em meados da década de 1990, explorando a bomba de Oklahoma para demonizar seus inimigos políticos como extremistas de direita.
Somente através da exploração de um ataque terrorista interno que poderá ser atribuído a radicais de direita, ou reunindo o país em volta de outra guerra no Oriente Médio, Obama pode esperar reverter a onda de candidatos independentes que ameaçam diluir drasticamente o monopólio da elite através de candidatos de ambos os principais partidos políticos em Washington.
Shapiro não é de forma alguma o primeiro a assinalar que os ataques terroristas em solo americano ou em qualquer outro lugar do mundo serviria apenas para beneficiar aqueles em posições de poder.
A administração Obama tem se mostrado assustadoramente adepta de mentir sobre todos os assuntos, então por que devemos acreditar diferente quando se trata da ameaça terrorista aos Estados Unidos?
Usando o terror ou a ameaça do terror como instrumento político tem sido uma manobra de rotina nos últimos anos, e foi reconhecido pelo ex-chefe de Segurança Interna, Tom Ridge, quando ele admitiu que foi forçado a emitir alertas falsos de terrorismo pouco antes das eleições para influenciar em seu resultado.
Ameaçar com o terrorismo também tem sido uma tática de alguns dos maiores apoiadores de Obama no Partido Democrata, pessoas como o ex-senador Gary Hart, que em 2007 escreveu uma ameaça velada aos líderes iranianos apontando que os EUA esteve envolvido em inúmeras provocações encenadas durante anos para atingir suas agendas políticas, mencionando especificamente o incidente do Golfo de Tonkin (que levou a guerra do Viatnam) e o afundamento do Maine (que provocou a Guerra Hispano-Americana).
Dada a história documentada de eventos encenados de falsa bandeira a serem usados para manipular os assuntos domésticos e geopolíticos, somado àd inúmeras ameaças de tais provocações por vários agentes políticos altamente respeitados, seria tolice descartar a noção de que a administração Obama poderia transformar tais medidas desesperadas em um último suspiro esforço para recuperar o poder e demonizar toda uma legião crescente de adversários políticos.
Na opinião deste blogueiro, o que estamos vendo é uma preparação para um ataque combinado, não apenas nos EUA, mas pelo menos também na Europa. De acordo com várias fontes, desde a semana passada a França enfrenta uma “ameaça terrorista real”, vindo da Al-Qaeda do norte africano. Também semana passada o diretor do MI5 (espécie de FBI britânico) disse a BBC que o Reino Unido está sobre forte ameaça de um ataque terrorista: “A qualquer momento temos um punhado de investigações que acreditamos que envolvem a possibilidade real de um ataque terrorista sendo planejado contra o Reino Unido“. O Washington Times revela que a ameaça terrorista e ainda maior na Europa, e que um ex-funcionário da inteligência dos EUA disse ao Washington Times que “hoje o fluxo de comunicação de ameaça é o mesmo que víamos no verão de 2001″. É visível que estamos sendo preparados para mais um ataque terrorista. A questão agora é em quem que a culpa será colocada. Quem se lembra da operação blackjack, uma história fictícia onde ocorre um ataque terrorista combinado em várias partes do mundo, e a culpa é colocada em uma coalizão de extremistas doméstico, cristãos e islâmicos. Será que esta estória virará história?
Fontes relacionadas:
Infowars: Will Obama Force America To “Absorb A Terror Attack” To Save His Presidency?
Fox News: United States Could ‘Absorb’ Another Terror Attack, Obama Says in Woodward Book
Reuters: Ridge says he was pushed to raise terror alert before election
Terra: Polícia francesa admite risco de atentado terrorista no país
Público: França enfrenta “ameaça terrorista real”
Washington Times: MI5 head warns of serious risk of UK terrorist attack
Washington Times: Europe faces higher threat from al Qaeda