AltasolarImexico harvard México inaugura maior usina solar da América Latina
O parque fotovoltaico Aura Solar I possui 132 mil painéis fotovoltaicos. Foto: Universidade de Harvard

O presidente mexicano Enrique Peña Nieto inaugurou nesta sexta-feira (28) o parque fotovoltaico Aura Solar I, um projeto localizado na cidade de La Paz, no estado de Baja California Sur. A usina, avaliada em US$ 100 milhões, é a maior da América Latina, e a primeira em grande escala no país.
Com de capacidade máxima de 39 megawatts, o parque gera, através de 132 mil painéis fotovoltaicos, energia suficiente para abastecer mais de 160 mil habitantes, ou 60% da cidade de La Paz. A Aura Solar I tem previsão de evitar a emissão de 60 mil toneladas de gases do efeito estufa (GEEs) por ano.
A central foi construída pela companhia portuguesa Martifer Solar para a mexicana Gauss Energia, sendo financiada pelo banco de desenvolvimento NAFIN, pelo Banco Mundial e pela Corporación Aura Solar.
“A conclusão desse sistema fotovoltaico nos dá uma posição de liderança na região. Temos expectativas de continuar a crescer no mercado mexicano, que deverá quadruplicar em 2014”, observou Álvaro Del Río, gestor de campo da Martifer Solar no México.
“A realização de um projeto dessa envergadura reforça a nossa confiança como líderes no setor fotovoltaico mundial, um setor em constante mutação”, reforçou Henrique Rodrigues, diretor executivo da Martifer Solar.
O presidente Peña Nieto afirmou que a inauguração da usina ajudará o país a atingir sua meta de 35% de geração de energia a partir de fontes renováveis até 2024, acrescentando que espera que o México cumpra esse objetivo antes do prazo.
Atualmente, o país produz 25% de sua energia a partir de fontes limpas, mas apesar dos altos níveis de irradiação – 60% maior do que os melhores níveis da Alemanha, por exemplo – a capacidade fotovoltaica ainda é incipiente.
“A reforma energética busca, entre outros objetivos, fazer com que o México tenha uma maior geração e que conte com mais energia limpa. Isso para torná-lo um país mais competitivo”, comentou.
“Por isso a importância de que o México não fique para trás nesse objetivo, não fique para trás do resto do mundo; ao contrário, resolvemos, de maneira firme, entrar nesse processo transformador do século 21, e queremos energia mais limpa e mais barata no nosso país”, concluiu.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)