Por Vanessa Perez (da Redação da ANDA)
Foto: WildAid Hong Kong
Como os legisladores em Hong Kong indicam crescimento da liderança que pede o fim ao comércio de marfim, mais de 100 pessoas foram às ruas no mês de março, em um protesto pacífico, liderado por estudantes contra diversos comerciantes varejistas do produto - nenhum dos quais mostrou licença válida para seus estoques. As informações são do site The Dodo.
Alex Hofford, da WildAid’s estava pronto para filmar o encontro, o maior de Hong Kong até o momento e o quinto de uma série de protestos organizados por jovens em um dos maiores mercados de marfim do mundo. Ao longo do ano passado, quarto comerciantes varejistas, em Hong Kong, retiraram os produtos de marfim de suas prateleiras devido aos protestos em frente às suas lojas.
Os jovens ativistas, com idades entre 10 e 12 anos, seguravam placas e gritavam frases enquanto clamavam ao público que parassem de comprar produtos feitos com marfim de elefantes e para que os Governantes de Hong Kong proíbissem o comércio de marfim na cidade. Os estudantes de Hong Kong das escolas ESF Clearwater Bay School, ESF Kennedy School, ESF West Island School and Canadian International School protestaram contra verejistas na Hollywood Road e na Queen’s Road Central no distrito de Sheung Wan.
O Governo de Hong Kong exigiu que os varejistas licenciados exibissem suas licenças para vender marfim obtidas antes da proibição internacional de 1989, porém nenhuma delas eram visíveis nas lojas. De fato, alguns questionam se o sistema de licenciamento de Hong Kong reflete com precisão o volume real do mercado de marfim. De acordo com dados oficiais do governo, os varejistas licenciados da região detinham um total de 117,9 mil toneladas em 2013 – um número que tinha permanecido praticamente inalterado durante os três anos desde 2010, e, em seguida, passando ligeiramente no ano passado para 111,3 mil toneladas.
Assim, durante o mesmo período, o turismo em Hong Kong subiu de 30 milhões para 61 milhões de visitantes por ano, sendo que 47 milhões vieram da China. Também, durante o mesmo período, a quantidade de marfim, contrabandeado, confiscado nos portos de Hong Kong também cresceu rapidamente.
Com este falho sistema de controle de licenças em prática, proibir a venda de marfim em Hong Kong, como os estudantes estão pedindo, é a melhor solução para acabar com este comércio e com a caça de elefantes.
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