Instituto Mamirauá divulga dados sobre população de botos
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Instituto Mamirauá divulga dados sobre população de botos


06 de setembro de 2014


Foto: Divulgação/Inpa
Foto: Divulgação/Inpa
Na semana em que se comemora o Dia da Amazônia, o Instituto Mamirauá e o World Wide Fund for Nature (WWF) divulgam os resultados preliminares da expedição realizada para documentar a distribuição e estimar a abundância de botos na Bacia do Tapajós.
Segundo os pesquisadores, o resultado final poderá constituir-se numa importante base de informações para entender e acompanhar a saúde dos rios na região, inclusive em relação a riscos frente a alterações ambientais, como desmatamento.
A expedição percorreu um trecho de Santarém (PA) até as corredeiras de São Luiz do Tapajós e da vila de Penedo, localidade com muitas atividades de garimpo, ao município de Jacareacanga. Foram avistados 160 indivíduos de tucuxi (Sotalia fluviatilis) e 112 indivíduos de boto vermelho (Inia geoffrensis). Esse número passará por análises estatísticas para obter-se a densidade e abundância de animais. A equipe percorreu 577 quilômetros no mês passado.
A ausência de dados populacionais dos botos amazônicos pode dificultar a criação de estratégias de conservação. “A abundância é um dos parâmetros básicos para se fazer um estudo de viabilidade populacional, para saber o status real da população e projetar se ela pode estar ameaçada ou se vai sobreviver”, analisou Miriam Marmontel, líder do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto Mamirauá. “Junto com outras informações, como mortalidade e reprodução, podemos modelar e estimar a probabilidade de extinção a curto, médio ou longo prazo.”
Metodologia
A contagem dos animais é feita da seguinte maneira: o barco se desloca em linha reta a uma distância de 100 metros da margem, sempre que possível, subindo o rio em direção à nascente. É amostrada uma largura de 200 metros, sendo 100 metros à esquerda e 100 metros à direita da embarcação.
São registradas informações como espécie avistada (boto vermelho ou tucuxi), tamanho do grupo, distância do animal à margem e distância do barco ao animal. Nessa expedição, também foi feito registro fotográfico da margem, para caracterizar a vegetação, que pode influenciar no número de animais.
Sobre o Instituto
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) foi criado em abril de 1999. É uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atuando como uma das unidades de pesquisa do MCTI. Sua missão é promover pesquisa científica para a conservação da biodiversidade através de manejo participativo e sustentável dos recursos naturais na Amazônia.
Fonte: Portal Brasil




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