Fazenda eólica de Ashegoda: Foto: Corporação de Energia Elétrica da Etiópia
A Etiópia é o segundo país mais populoso do continente africano e sofre constantemente com apagões, causados por uma rede de transmissão muito antiga e pela queda na geração por causa da falta de chuvas – a sua matriz é quase que totalmente formada por hidroeletricidade.
Tentando escapar desse cenário, o governo etíope, em parceria com a Agência de Desenvolvimento Francesa (AFD) e o banco BNP Paribas, inaugurou no último sábado (26) a fazenda eólica de Ashegoda, com capacidade instalada de 120MW.
Com 84 turbinas, o complexo, que é o maior da África, está localizado a 780 km da capital Addis Ababa e custou 210 milhões de euros. O governou arcou com cerca de 9% dos custos.
“Trata-se de uma forma de complementar a hidroeletricidade, que é sazonal. Além disso, a estação das secas coincide com o período de mais fortes ventos. Assim, teremos harmonia entre as duas fontes de energia”, afirmou Mihret Debebe, CEO da Corporação de Energia Elétrica da Etiópia, durante a cerimônia de inauguração da nova fazenda.
O plano do país é passar da atual geração de 2GW para 10GW em três ou cinco anos. Para isso, outras instalações eólicas e geotérmicas estão sendo planejadas.
O governo assinou na semana passada um acordo preliminar com uma empresa islandesa para explorar o potencial de 1GW em fonte geotérmica. Estão previstos mais de US$ 4 bilhões em investimentos privados no setor.
Entretanto, será um grande projeto hidroelétrico que responderá pela maior parte de expansão projetada na geração etíope nos próximos anos.
A hidroelétrica de Grand Renaissance, já em construção no Nilo, terá uma capacidade instalada de 6GW ao custo total estimado de US$ 4,8 bilhões, mais de 10% do PIB etíope, US$ 41 bilhões.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil. (CarbonoBrasil)
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