Denúncia aponta que alta taxa de tuberculose é razão da aposentadoria de elefantes do circo Ringling Bros.
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Denúncia aponta que alta taxa de tuberculose é razão da aposentadoria de elefantes do circo Ringling Bros.


10 de março de 2015


(da Redação da ANDA)
(Foto: Gary Bogdo/AP).
(Foto: Gary Bogdo/AP).
Um vergonhoso relatório apontando altas taxas de tuberculose entre os elefantes pode ter sido o motivo pelo qual o circo americano Ringling Bros. e Barnum & Bailey anunciou semana passada que iria aposentar todos os animais da espécie até 2018. A denúncia foi feita pelo grupo de defesa animal PETA. As informações são do New York Daily News.
Stephen Payne, porta-voz da empresa dona do circo, a Feld Entertainment, afirma que as acusações da PETA são “risíveis” e baseadas em dados antigos que utilizavam um método de teste já abandonado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A PETA divulgou documentos do USDA que demonstram que desde pelo menos 2010, quase 24 dos paquidermes do circo foram diagnosticados com uma variedade humana da tuberculose que é facilmente transmissível a trabalhadores, ao público humano e a outros elefantes.
“As novas informações que a PETA recebeu, assim como os nefastos registros que já tínhamos conseguido, deixam claro que o Ringling não deve esperar até 2018 para tirar os elefantes dos seus shows baratos e sim aposentá-los das performances itinerantes ou de qualquer outro tipo imediatamente”, afirmou o grupo em um comunicado emitido sexta-feira.
Payne reconheceu que alguns animais tiveram diagnóstico positivo para tuberculose, mas afirmou que os elefantes doentes são postos em quarentena no Centro para Conservação de Elefantes, situado na Flórida e cuidado pelo grupo.
Com exceção de um caso no estado americano do Tennessee, Payne diz que não há provas de que a tuberculose possa ser transmitida de elefantes para humanos. Segundo ele, um teste é feito a partir de uma “lavagem de tromba”, no qual uma solução salina é colocada na tromba no animal e depois espirrada por ele num saco, onde é feita uma cultura e testes.
“Quando temos um caso positivo, nós o tratamos. Este é um problema de saúde animal, não de saúde pública”, afirmou o porta-voz ao Daily News. “O USDA, em muitos estados, exige que façamos testes para tuberculose e nós testamos até nosso próprio pessoal. Isto é na verdade uma tentativa da PETA de distorcer a ciência para caber em sua agenda. A saúde dos animais é nossa maior prioridade”.
Na terça-feira (2/3), a empresa anunciou que seus 43 elefantes seriam aposentados até 2018 e enviados para seu santuário de 80 hectares e 5 milhões de dólares situado em Polk City, no estado da Flórida. Eles justificaram a atitude como resultado de uma mudança de atitude entre os seus clientes. “Muitas pessoas não estão confortáveis com a gente viajando com nossos elefantes”, afirmou a vice-presidente Alana Feld.
A PETA retrata os laboriosos elefantes como poços de doenças, em razão das longas horas que passam na estrada “confinados a vagões ou trailers pouco ventilados (…) submetidos a práticas de treinamento estressantes e abusivas” que comprometem seu sistema imunológico. Somente em 2010, pelo menos 16 elefantes da Ringling foram diagnosticados com tuberculose, um terço dos quais já faleceu, afirma a ONG.
Em 2012, a elefanta Susan contraiu a doença e teve sua morte induzida, de acordo com os registros, e em 2013, Asia recebeu um diagnóstico positivo, enquanto Banko foi posto em quarentena em 2014 depois de um teste feito em Fairfax ter dado positivo.
A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta os pulmões e se espalha pelo ar através de tosses e espirros, de acordo com a Clínica Mayo. A doença é combatida com antibióticos. Sem tratamento, pode ser fatal.
De acordo com a PETA, em junho de 2014, o circo tinha nove elefantes em quarentena por tuberculose em seu centro na Flórida. O grupo afirma que a tuberculose tem atacado os animais que participam do “maior show da Terra” desde 1978.
“O circo deveria aposentar os elefantes agora mesmo, hoje, e providenciar cuidados adequados em um santuário apropriado”, afirmou a PETA em nota. “Qualquer coisa menor que isso seria irresponsável e imprudente”.




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