Conheça espécies portuguesas em vias de extinção
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Conheça espécies portuguesas em vias de extinção


25 de abril de 2015 às 8:00

Em Portugal tem-se trabalhado intensivamente na conservação das espécies ameaçadas. O mais mediático tem sido o lince ibérico, o felino mais ameaçado do mundo. Contudo, existem outras espécies em vias de extinção em Portugal.
Lince Ibérico
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
É uma espécie nativa da Península Ibérica e vive nas áreas montanhosas recônditas, cobertas por bosque e matagal, mas gosta das planícies alentejanas, onde existe caça abundante. Para que este felino possa sobreviver é necessário assegurar a preservação de extensas áreas de habitat favorável, sobretudo as zonas de abrigo e reprodução, através do estabelecimento de áreas protegidas. Tendo sido recentemente classificado pela União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) como criticamente ameaçado.
A escassez da sua principal fonte de alimentação, o coelho bravo, dificulta a sobrevivência do lince, assim como, a sua morte ilegal em coutos de caça e em batidas a raposas e javalis e o atropelamento nas estradas. Outra das causas de se encontrar em vias de extinção é a destruição e fragmentação do seu habitat, provocadas pela remoção indiscriminada da floresta e da construção de barragens e estradas.
Águia-Imperial Ibérica
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
A ave de rapina mais ameaçada da Europa, só nidifica em Portugal e Espanha, podendo ser encontrada no Alentejo, no Algarve e na Beira Baixa. Esta espécie chega a ter uma envergadura de dois metros. A diminuição dos coelhos, a sua presa principal, e a fragmentação dos montados, o habitat que prefere para nidificar, tem posto a espécie em risco.
De acordo com o avesdeportugal.info, o principal portal português de observação de aves, estas águias são mais fáceis de observar entre outubro e fevereiro, ausentando-se o resto do ano. “Considerando a raridade desta espécie, as expectativas de a conseguir observar devem ser niveladas por baixo”, explica o guia.
Salamandra Lusitânica
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Habitam em rios e minas abandonadas, largam a cauda se forem ameaçadas, podendo regenerá-la mais tarde, e são coloridas e brilhantes. São salamandras nativas do norte de Portugal e Galiza, onde, devido à degradação do seu habitat, são consideradas uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN na sigla inglesa). Outro perigo à sobrevivência da espécie resulta do uso de pesticidas e outros poluentes.
Tartaruga-Marinha-Comum
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
A tartaruga marinha que surge mais frequentemente em Portugal e que existe em oceanos de todo o mundo está ameaçada de extinção. Esta espécie de tartaruga pode atingir mais de dois metros de comprimento, embora a média se fique pelos 90 centímetros. As tartarugas aparecem em toda a costa portuguesa, incluindo nas ilhas, habitualmente mais na costa algarvia, que faz parte da sua rota migratória. Segundo a National Geographic, trata-se de “uma das migrações mais espetaculares da natureza”.
Lobo-Ibérico
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A população atual do lobo-ibérico, que habita o norte de Portugal e de Espanha, é de apenas 2000 espécimes, em que cerca de 300 deles habitam em território português. Os lobos, mais esguios e de menores dimensões que outras subespécies do lobo-cinzento, são muitas vezes atropelados ou mortos a tiro, o que é considerado pela National Geographic “o maior problema da conservação da espécie em Portugal”.
Foca Monge
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(Foto: Divulgação)
A foca monge, também conhecia como lobo-marinho, pode atingir os quatro metros de comprimento no caso dos machos, chegando a pesar 400 quilos. Esta espécie costumava existir em todas as costas mediterrânicas e mesmo na ilha da Madeira, mas hoje a sua população não excede os 450 indivíduos.
Segundo o World Wide Fund for Nature (WWF), as focas começaram por ser pescadas para alimentação humana, depois viram-se obrigadas a competir contra as redes dos humanos para conseguir peixe, redes essas nas quais eram acidentalmente capturadas. Atualmente, vários indivíduos concentram-se nas ilhas Desertas, onde vive uma pequena população de 23 focas monge.
Saramugo
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
É uma das espécies portuguesas mais ameaçadas. É um pequeno peixe de água doce, que vive nas ribeiras afluentes do rio Guadiana, descrito pelo WWF como “o pequeno guerreiro pela sobrevivência das águas do Guadiana”. A esperança média de vida desta espécie é de 3 a 4 anos, e o seu comprimento não costuma ultrapassar os 7 centímetros.
O habitat do saramugo tem sido posto em risco pela construção de barragens, pela poluição, e pela captação de água. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas tem controlado o saramugo, e pôs em prática um plano de emergência para tentar salvá-lo. O peixe está classificado como “criticamente em perigo” no Novo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Gazeta do Rossio





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