CHIMPANZÉS : VIDA LIVRE DAS JAULAS
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CHIMPANZÉS : VIDA LIVRE DAS JAULAS



Merck anuncia que irá parar de fazer testes em chimpanzés

05 de fevereiro de 2014 às 6:00


(Da Redação)
chimpanzeA indústria farmacêutica Merck & Co. está se juntando a dezenas de outras companhias e laboratórios que se comprometeram a não usar mais chimpanzés em pesquisas. A Merck, que é a terceira maior companhia farmacêutica do mundo, também foi a maior a fazer a mudança até então. As informações são do The Motley Fool e do Associated Press.
A tendência crescente pode significar que aproximadamente mil chimpanzés nos Estados Unidos que são explorados para pesquisas e presos há anos em gaiolas de laboratório poderão ser “aposentados” e enviados para santuários até 2020.
A opinião é de Kathleen Conlee, da Humane Society, que começou um trabalho há sete anos para que as empresas descontinuassem toda e qualquer pesquisa envolvendo o uso desses animais. Esse movimento foi guiado por avanços tecnológicos, novos métodos substitutivos e pressão de grupos de direitos animais, ao National Institute of Health (NIH) e ao Congresso americano.
Em junho do ano passado, em reação a um estudo do Instituto de Medicina solicitado pelo Congresso que concluiu que toda pesquisa feita em chimpanzés é desnecessária, o NIH anunciou que iria aposentar e encaminhar aproximadamente 90% dos chimpanzés tutelados pelo estado para pesquisas ao santuário Chimp Haven, em Keithville (Louisiana). O local abriga atualmente cerca de 160 chimpanzés, e mais 60 devem chegar em breve.
Após muitos anos, o NIH planeja decidir se os aproximados 450 chimpanzés remanescentes em laboratórios do governo poderão também ser removidos para santuários. ”A tentativa de parar com o uso desses primatas em pesquisas tem constituído um longo percurso, e nós estamos agora em um momento decisivo”, disse Conlee ao Associated Press. “Nós vamos continuar trabalhando até que todos os chimpanzés que hoje estão em laboratórios estejam em santuários”, concluiu ela.
Caroline Lappetito, porta-voz da Merck, disse que a companhia – com sede em Whitehouse Station (Nova Jersey) – decidiu no ano passado parar de fazer pesquisas em chimpanzés e optar por formas alternativas. ”A ciência avançou, e nós realmente não precisamos disso”, afirmou Lappetito.
Empresas que produzem remédios e produtos de consumo como cosméticos sempre usaram animais alegando testar “segurança” e “eficácia”. No caso de remédios experimentais, produtores de medicamentos devem testar em animais antes que a Food and Drug Administration (FDA) permita testá-los em humanos.
Praticamente todos os experimentos em animais nos Estados Unidos envolvem camundongos, ratos e porquinhos-da-índia, embora alguns utilizem cães e grandes primatas, no caso, quase sempre chimpanzés.
Mas este tipo de pesquisa há muito tempo tem atraído críticas de grupos defensores de direitos animais, incluindo protestos fora de laboratórios e nas reuniões anuais de acionistas. Além de denunciar a prática desumana, os ativistas alegaram e comprovaram que os animais estavam sendo abusados.
Muitas empresas argumentam que é necessário testar medicamentos potenciais e vacinas em primatas não-humanos pois eles precisam de um animal com anatomia e doenças muito similares às de pessoas. Esse pensamento mudou conforme o avanço da tecnologia permitiu aos pesquisadores aplicar testes iniciais via simulações de computador, em bactérias ou em células.
A empresa britânica GlaxoSmithKline PLC foi a primeira a parar de fazer pesquisas em chimpanzés, em 2008. ”A pesquisa que fazíamos neles era mínima, mesmo antes disso”, disse a porta-voz Melinda Stubee.
Uma vez que os chimpanzés usados para a pesquisa médica comercial geralmente são confinados nos laboratórios de companhias contratadas, Conlee disse que a Humane Society está tentando convencer estas empresas de que não haverá demanda suficiente que justifique continuar mantendo estes animais para trabalhos futuros. Ela espera que elas contribuam financeiramente para enviar os chimpanzés a qualquer um dos cinco santuários americanos que hospedam primatas que foram explorados em pesquisas.




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