Campeão Mundial de Surf Kelly Slater Fala Sobre Chemtrails
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Campeão Mundial de Surf Kelly Slater Fala Sobre Chemtrails



Já havíamos postado aqui neste blog sobre Kelly Slater no post "Kelly Slater: 10X Campeão Mundial de Surfe Mostra seu Lado Anti-NOM e Fala Muitas Verdades em Seu Twitter!!!", sobre suas ideias polêmicas publicadas no twitter, onde criticava a obrigatoriedade das vacinas, aquecimento global, body-scanners, drogas psicotrópicas e outros assuntos polêmicos. Hoje por acaso achei uma entrevista onde ele conversa com o também surfista profissional Dane Reynolds sobre Chemtrails e outros assuntos.

KELLY SLATER POR DANE REYNOLDS

Dois dos maiores ícones do esporte falam sobre teorias de conspiração, dominação tecnológica, apocalipse, capitalismo – e um pouco de surf

Dane: Vi um cara outro dia desses na água – isso provavelmente acontece bastante com você – mas ele remou até mim e perguntou: “Lembra de mim?”
Kelly: Aconteceu comigo hoje, aquele cara com o livro disse: “Te conheci em Rincon há um ano”. É difícil porque você não quer ser chato, tipo “nah, não lembro de você”.

DR: Geralmente não sou chato mas o jeito que esse cara falou me irritou, então disse “não.”

KS: Ha!

DR: Depois ele me disse que estava ficando paranoico com o fim do mundo. Isso foi logo antes do apocalipse Maia. Ele disse que o tiroteio da escola de Sandy Hook fora organizado pelo governo para que pudessem tirar nossos direitos de porte de armas.

KS: É interessante, eu li um artigo com a mesma ideia, de que há outro lado para a história, havia diversos atiradores, toda essa parte escondida, e pensei: “Não pode ser que só haja um cara louco que atirou em umas crianças?” Mas vou te dizer uma coisa: só de ter um cara louco o suficiente para fazer isso, pode haver outros... com certeza há mais gente tão louca quanto esse cara no mundo, mas realmente duvido que alguém tenha manipulado uma ocasião dessas para acontecer.

DR: O que você acha da teoria das chemtrails  (trilhas químicas deixadas por aviões)?

KS: Bom, há trilhas de condensação, formadas apenas por vapor dos aviões e outras com químicos colocados propositadamente na atmosfera.

DR: Como o quê? Prata… uhhhh…

KS: Alumínio, uhhh…

DR: Semeadura de nuvens?

KS: Não sei se é a semeadura de nuvens ou… sei que o exército usa isso para testes antirradar, para confundir radares, onde há metais, e já disseram que fazem testes do tipo, não é uma conspiração que acontece. Mas, em muitos dias na Califórnia, as únicas nuvens que você vê são as de aviões. E isso já é, pelo menos, algo para se discutir. Tenho uma sequência de fotos de alguns anos atrás quando houve uns incêndios bem grandes em Santa Barbara. Havia três tipos distintos de nuvens que se formavam das chemtrails, ou trilhas de condensação, ou vamos chamá-las de “trilhas de avião”, e estavam diretamente acima de Santa Barbara. Não estavam seguindo para Los Angeles nem para Vandemburg. Só em cima de Santa Barbara. E achei aquilo estranho. Achei estranho o suficiente para tirar fotos daquilo.

DR: Outro dia a previsão era de chuva e tinha um monte de trilhas de condensação no céu, alguém me disse que estavam semeando nuvens para chover e limpar a radiação (do Japão) da atmosfera antes que chegasse ao interior do país. Não sei talvez por causa da agricultura ou algo assim.

KS: As pessoas levam isso a um outro sentido… Se está acontecendo, tenho certeza de que há alguma razão específica para isso, mas não “OK, vamos enganar essa população e fazê-la de idiota”, porque, se esse for o caso, então as pessoas seriam burras demais para saber que isso está acontecendo com elas, certo? Tenho certeza de que já houve muita experimentação do governo ou do exército ou… duvido que cidadãos privados poderiam pegar seus aviões e jogar algo na atmosfera, mas…

DR: Você acha que o vício pela tecnologia é algo para se preocupar?

KS: Não sei… você vê pessoas postando um Instagram de uma sala cheia de gente mexendo no telefone, então tem que pensar, essa é a nova forma de socializar?

DR: Já pensei bastante sobre isso, acho que usar a internet demais pode ser uma daquelas coisas que, quase como fumar durante a gestação ou beber ou algo assim, as pessoas vão perceber que faz mal e teremos que regular nosso uso.

KS: Talvez isso seja um bom aplicativo para criar! Pode ter um regulador de tempo que te diz há quanto tempo você está online e, OK, você já teve sua cota do dia então seu celular desliga automaticamente.

DR: Mas eu também já conversei com gente que acha o oposto, que eventualmente nossa mente será parte de um sistema de computador.

KS: Pense em quanto a tecnologia está inserida na nossa vida hoje. Tipo, você pode diagnosticar seu carro do iPhone, e isso provavelmente está além do que era a ideia de futuro para as pessoas nos anos 1970. Então pense onde estamos agora, o que está tão longe no futuro que não dá para se imaginar? É ter seu cérebro praticamente plugado no, tipo…

DR: Você lembra de The Show? O filme do Taylor Steele? A parte em que Greg Browning anda pelo deserto e escava uma fita de VHS, coloca em uma tela e o vídeo de surf toca?

KS: Sim, lembro.

DR: Lembro de pensar: “Meu deus, isso é incrível!” Achei que era, tipo, além do futuro.

KS: É engraçado, porque me pego em conversas do dia a dia e as pessoas falam: “Você conhece isso ou aquilo? Você sabe onde esse lugar fica? Você sabe alguma coisa sobre esse assunto?” E eu faço um “ah” (pega o telefone).

DR: Não diga! Eu dou um Google nas coisas todos os dias. Tipo, o dia todo.

KS: Você pode descobrir qualquer coisa em cinco segundos. Dois segundos! Você descobre a definição exata de uma palavra que nunca ouviu antes, ou onde tal lugar fica, ou quem está envolvido em tal coisa ou “você conhece esse cara?” Qualquer coisa! Você só pesquisa… é estranho.

DR: Isso é uma coisa boa?

KS: Não sei, porque, quando eu era mais novo, havia muito mistério, o que era interessante, você não sabia como o mar estaria naquele dia, você não sabia como aquela prancha nova ia funcionar, ninguém havia testado, elas eram shapeadas inteiramente à mão, você ia para um campeonato na costa leste e não fazia ideia quem apareceria e iria bem naquele ano. Como em um ano em que cheguei lá e tinha um garoto da Austrália que tinha se mudado para Virginia Beach, esse cara chamado Damien Bibbick, ele apareceu e seu pai tinha todo um plano. Ele ia vencer o campeonato da costa leste e depois ganhar o nacional, depois mundial… e eu nunca tinha ouvido falar dele, e ele chegou lá e era superbom.

DR: Hoje em dia, se alguém tem um pouco de talento, você já viu um monte de vídeos dele na internet.

KS: É, antigamente você via esses caras uma ou duas vezes por ano e ficava com uma ideia, é quase como, você vê um pouco de como eles surfam, mas não sabe realmente como surfam, só vê eles em uma ou outra sessão em determinado pico e fica um pouco inspirado e leva aquilo para casa e faz daquilo seu próprio negócio. Na Flórida, as ondas eram tipo duas manobras e você talvez tenta um aéreo ou algo depois. Então, quando fui para a Califórnia, fiquei pasmo ao ver o Tom Curren. Ou, sabe, passei bastante tempo com o Chris Brown quando éramos crianças, e seu estilo e fluidez eram incríveis, e era algo a que eu nunca tinha sido exposto na Flórida. E agora tudo é uma mistura. Acho que há algo muito legal em ter apenas alguns pedaços dessas coisas, em vez de ter tudo na sua cara. Agora, alguém leva uma vaca em Jaws e, em uma hora, você já vê o material. Você já falou com a pessoa e ela já te disse quão pesado estava e quanto tempo passou debaixo d’água… Sabe, acho que ajuda de um jeito, obviamente ajuda tudo a evoluir mais rápido.

DR: Você não sente que tudo está ficando em hipervelocidade? Pense sobre os últimos cinco anos comparados aos 100 anos antes deles. Tudo acelerou.

KS: Sim, hiper-rápido, com certeza, e eu ia dizer agora que tudo isso de fim do mundo e tal, vi uma explicação muito boa de um cara sobre o calendário Maia, e ele disse que...

DR: Você acreditou no apocalipse Maia?

KS: Não! Ah, não!

DR: Não ficou nem um pouco nervoso? Não tinha 1% de você que achou que era possível?

KS: Não…

DR: Eu achei.

KS: Sério?

DR: Sim!

KS: Legal.

DR: A Courtney (namorada de Dane) ficou realmente paranoica. E me deixou todo paranoico.

KS: Acho que é o fim de algo e o começo de algo. Essa explicação que vi, digamos que a Terra tem, dizem que tem 6 bilhões de anos ou algo assim, e esse cara foi ver os calendários Maias e os dividiu em algo como nove segmentos diferentes e cada segmento fica mais rápido e curto, e disse que o primeiro era a Terra se formando, depois o segundo período eram todas essas coisas diferentes começando a se materializar, e eventualmente chega ao período em que estão os humanos, formam-se sociedades e daí há industrialização e tecnologia e cada um fica mais curto e mais curto e mais rápido e a quantidade de informação aprendida nesse período de tempo é igual à do próximo período, que é mais curto.

DR: Como acaba?

KS: Nos últimos dez anos, aprendemos muito mais do que soubemos em toda a história do planeta antes disso. Então, tudo está se movendo muito mais rápido, chegando a um ponto em que...

DR: Viramos do avesso?

KS: Sim! Não sei muito sobre isso, mas ouvi que a tecnologia ficará mais inteligente que as pessoas e moverá mais rápido na criação do que humanos.

DR: Tem um livro que diz que o 21 de dezembro de 2012 era o dia em que a inteligência artificial passaria a inteligência humana. Mas não acho que aconteceu, né?

KS: Você não sabe! Porque muita tecnologia não é divulgada por muito tempo. Muitas coisas que a gente usa, esse negócio (pega o iPhone), isso não é a tecnologia de ponta.

DR: Ouvi dizer que o iPhone 5 teria um teclado de holograma.

KS: Há teclados de holograma, não sei se para esse telefone especificamente, mas…

DR: Você acha que o capitalismo é sustentável?

KS: Não sei, porque as pessoas que têm muito, é fácil para conseguirem mais. E para quem tem pouco, é fácil perder mais e mais. Sabe, eu venho de uma família que não tinha muito dinheiro. Algumas gerações antes de mim tinham bastante dinheiro, mas minha avó se casou com alguém da família Singer, de máquinas de costura, e li que o cara que criou a Singer era o mais rico no mundo em dólares daquela época.

DR: Uau.

KS: Mais rico do que o Bill Gates hoje em dia.

DR: Isso é interessante porque ele fez um produto que as pessoas compraram e usavam, e agora as pessoas mais ricas só trocam dinheiro.

KS: Sim, é só dinheiro virtual. Mas eu estava ouvindo um cara falar no rádio, e ele ensina as pessoas que não têm muito dinheiro a pagarem suas dívidas, alguém terá US$ 100 mil em dívidas e fazer US$ 50 mil por ano e, em alguns anos, não terão mais dívidas, sem linhas de crédito. É interessante, eu escuto ele, e em vez de demonizar gente rica, ou fazer os pobres de vítimas, ele disse “olhe, se você quer ser rico, tem que fazer o que gente rica faz, se você quer ser pobre, continue fazendo o que gente pobre faz”. Mudou o meu conceito, de certa forma.

DR: Então uma pessoa pobre pode só fazer o que os ricos fazem e ser bem-sucedida?

KS: Bem, é uma questão de mudar sua concepção. Se você tem determinada quantia, gasta determinada quantia. Não gaste tudo que tem, ou mais do que tem. É uma questão de dívida. A minha família já teve que lidar com muita dívida durante minha vida, e era realmente interessante ouvir aquilo. Tenho sorte de ter uma boa carreira, com certeza me sinto abençoado com isso, mas aprendi a guardar aquilo que tenho. Poderia facilmente gastar tudo só tendo a ideia errada do que o dinheiro é.

DR: Você já sentiu culpa de fazer do surf uma carreira? Penso bastante sobre isso, alguém está costurando camiseta após camiseta por um salário mínimo enquanto a gente vai surfar e ganha dinheiro pelo trabalho deles.

KS: Não sei se culpa é a palavra certa, mas há injustiça no mundo, e há coisas que estão dentro ou fora do seu alcance para mudar. Se você acredita em espiritualidade, um sentido para a vida, por que te deram a situação em que você está? O que pode fazer para mudar isso? E não depender de alguém para mudar por você. Do outro lado, o que você pode fazer para ajudar essas pessoas a mudar? Sempre tem alguém que precisa de mais do que você, e sempre tem alguém que está melhor do que você. Eu e você, nós literalmente somos pagos para surfar e ser uma logo, vestir coisas e parecer bacana, ou tentar, que seja, então é algo muito estranho para, uh… não sei, já tive noites em claro por causa disso, se é o que quer saber.

DR: Você tem vícios?

KS: Roo as unhas bastante.

DR: Porque sei que você come muito saudável e não bebe.

KS: Eu bebo um pouco.

DR: Não, tipo, pra valer.

KS: Não como você.

DR: É o meu vício.

KS: Quer saber qual é o meu vício? Na verdade, eu peguei um hábito saudável e transformei no meu vício. Gosto de comer saudável, então vou para mercados de comida saudável e fico comprando coisas por duas horas, só porque gosto de estar ali vendo os produtos, ou o que for, e, em qualquer lugar onde vou, fico confortável uma vez que me cerco de comida saudável.

DR: É um vício realmente saudável.

KS: Isso me faz sentir confortável, quando me cerco de coisas com que posso fazer um lanche e tirar minha mente de algo.

DR: Já viu o vídeo do John John?

KS: Sim, vi.

DR: Ele te deixa inspirado, ou orgulhoso, ou aflito? Ou…

KS: Com certeza me deixa inspirado. Você vê alguém fazendo algo que ninguém fez antes e isso te surpreende, como “cara, quero fazer isso”. Mas também me deixa bem feliz porque conheço o John John desde uns 7 anos de idade, então é estranho porque me considero um amigo dele, mas quase me sinto como um tio também. Quando ele era uma criancinha, era muito bom, mas, muitas vezes quando crianças são muito boas, não continuam tão boas quando ficam mais velhas.

DR: É muito difícil ir de uma criança talentosa para um adulto bem-sucedido. Muita coisa pode entrar no caminho.

KS: Ah sim, família, drogas…

DR: Ou só perder o interesse.

KS: Mas sim, isso traz todo tipo de emoção, sabe, provavelmente algumas ruins também. É desafiador, você vê jovens fazendo umas coisas loucas e é um estilo diferente de surf. Muito influenciado pelo skate, o que acho que é o futuro. Se você quer ser um bom surfista é quase um pré-requisito ser um bom skatista. E esses jovens estão botando para baixo também. O que você acha desses jovens sendo tão loucos?

DR: Meu deus, é pesado. Mas não tenho muita perspectiva porque nunca nem vi uma onda tão grande. Não consigo me relacionar.

KS: Por que você não gosta de ondas grandes? Só o medo delas?

DR: Ummmmm, com certeza o medo…

KS: Ondas grandes, isso é relativo, porque já vi você surfar umas ondas bem grandes em Pipe.

DR: Gosto de Pipe e tal, mas odeio a preparação, a seriedade, me sentir como se fosse morrer… A ansiedade que vem antes é o pior, pensar em todos os cenários imagináveis.

KS: É, com o Eddie, a ansiedade é terrível. Geralmente, uma vez que você sai remando, fica bem.

DR: Não consigo aguentar, fico nervoso só de segurar uma 9’6”. E odeio jet skis, coletes salva-vidas – talvez seja medo, fui atingido por um jet ski em Cancún quando eu tinha 8 anos. Um jet ski com motor de popa.

KS: Não sabia que isso existia.

DR: Talvez só em Cancún em 1994, ou seja lá quando isso foi, mas tinha motor como um barco, e um cara foi descer dele para mergulhar, ou algo assim, e bateu na ignição com o joelho. Eu estava mergulhando de snorkel e o jet ski bateu na minha perna esquerda. Foi pesado. O tecido da minha perna ficou todo fodido por causa disso.
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Não sei se ele apenas se fez de ingênuo para não se tornar muito polêmico  dizendo que não seria conspiração e que os chemtrails teriam um motivo de alguma forma benéfico, ou se realmente é ingênuo a ponto de achar que os chemtrails não tem um objetivo contra a população.

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Fonte:
- Revista Hardcore: Kelly slater por dane reynolds




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