Itaipu Binacional ganha prêmio pela boa gestão de recursos hídricos. Foto: ONU/Evan Schneider
Itaipu Binacional ganha prêmio pela boa gestão de recursos hídricos. Foto: ONU/Evan Schneider
Diretor-geral da partre brasileira da Itaipu Binacional, Jorge Samek, recebeu distinção em Nova York; programa “Cultivando Água Boa”, do oeste do Paraná, foi escolhido entre dezenas de iniciativas semelhantes pelo mundo.
O Brasil recebeu esta segunda-feira na ONU o prêmio “Água para Vida”, dado à Itaipu Binacional por causa da boa gestão de recursos hídricos. A distinção foi entregue à liderança da empresa em reconhecimento ao programa “Cultivando Água Boa”, que é realizado no oeste do Paraná.
O diretor-geral da parte brasileira da empresa, Jorge Samek, falou à Rádio ONU sobre a iniciativa.
Produção agrícola
“Limitamos um território, que chamamos de Bacia do Paraná 3, é uma área de 1,3 milhão de hectares. Tem muitos países no mundo com uma área menor do que essa que atuamos. É uma área também que está concentrada a maior produção agrícola, a maior produção de suínos, de aves, de gado de leite, de soja, milho. Uma área muito produtiva do Estado do Paraná, no Brasil e também no Paraguai, no distrito de Alto Paraná.”
O diretor-geral da Itaipu Binacional afirmou que são 65 ações desenvolvidas pela empresa com mais de 2,4 mil participantes atuando na região.
Nascentes
Ele afirmou ainda que todas as nascentes localizadas na área estão recuperadas, assim como da mata ciliar, onde correm rios e riachos, numa ação em defesa do meio ambiente com dois objetivos: produzir e ao mesmo tempo preservar.
O embaixador do Brasil na ONU, Antonio Patriota, participou do encontro sobre a gestão da água, nesta segunda-feira. Ele disse que o país se orgulha do programa que tem como objetivo a proteção e gestão integradas de bacias e rios cobrindo 29 cidades e mais de 1 milhão de pessoas.
A Itaipu Binacional é uma empresa que pertence ao Brasil e ao Paraguai. Jorge Samek explicou que 20% da energia consumida no território brasileiro vêm da hidrelétrica. Ela também é responsável por 80% do fornecimento do lado paraguaio.
O diretor-geral, disse que a empresa atende a 65 milhões de pessoas em toda a região.
* Publicado originalmente no site da Rádio ONU.
(Rádio ONU)