ATIVAR NOSSAS PERCEPÇÕES EXPANDIDAS
Universo Energético

ATIVAR NOSSAS PERCEPÇÕES EXPANDIDAS


Por Suzanne Lie PhD
Em 17 de fevereiro de 2016



Aqueles de vocês que estão se amando incondicionalmente Chakra por Chakra e acabam de abrir seu Sexto Chakra, provavelmente estão tendo mais experiências de percepção expandida:

Ao expandirmos nossa consciência, nossas percepções também expandem. Tal como temos talentos especiais em nossas vidas diárias, determinada percepção expandida será mais forte ou entrará “on line” primeiro em nossa consciência mundana. Entretanto, todos nós temos essas percepções expandidas como um componente inato de nossa verdadeira natureza multidimensional.

A maioria de nós usaria essas percepções se nós não sofrêssemos julgamentos dos outros que teriam medo daquilo que eles não poderiam entender. Entretanto, conforme mais e mais de nós despertamos, há muito menos medo e julgamento. Por conseguinte, mais e mais de nós estamos “surgindo” com percepções expandidas recentemente despertas ou escondidas há muito tempo.

Tal como com todos os empreendimentos espirituais/iluminados nós não podemos tentar despertar ou forçar nossas percepções expandidas. O Caminho para despertar é como um rio em que nós devemos ficar na corrente do centro para nos permitir mais facilmente ser levados com o fluxo. Se nos esforçamos ou trabalhamos, nós somente nos tiramos da corrente do centro e entramos em muitos redemoinhos da vida tridimensional.

Uma das principais chaves para recuperar nossa percepção “mediúnica” inata é ouvir a vozinha calma interior que sussurra em nossa mente, coração e corpo. Tal como nosso corpo físico usa nossos cinco sentidos para nos informar o que estamos ouvindo, vendo, sentindo, cheirando e tocando, ele também nos alerta para a informação que ressoa às frequências expandidas de nossa consciência mais alta. Inerente e latente dentro de nosso vaso terreno está a nossa consciência mais alta e as percepções expandidas que podem receber e entender essa consciência multidimensional.

Através da fusão, do download e integração de nosso EU Multidimensional em nosso vaso terreno tridimensional, nós carregamos nosso novo sistema operacional multidimensional e podemos colocar on line essas percepções expandidas. Então o nosso cérebro, nosso computador biológico, pode sinalizar o corpo para responder às frequências de informação que estavam além do limiar de nosso antigo sistema operacional tridimensional.

Lembrem-se: nós não apenas elevamos nossa consciência, nós a expandimos. Ao expandirmos nossa consciência, pensamento, expectativa e percepções, nós recebemos informação não somente com a quarta, quinta, sexta dimensão e acima, mas também com a segunda e a primeira dimensão e as realidades quânticas. Quando entramos na nossa exploração dos extremos da individualidade, nós nos tornamos separados de nosso corpo, nossos instintos animais, nosso EU, outros, Espírito, “Céu”, planeta e tudo da Natureza. Umas das percepções animais inatas que nós perdemos foi o nosso instinto.

Instinto

O instinto, que é um “saber” inato, é uma capacidade bidimensional baseada em nosso “eu primitivo” que tem a capacidade de se sintonizar no planeta para saber onde há água, que alimento irá nos curar ou envenenar e a localização de nossa “tribo”. Se nós “dermos a um cavalo a cabeça dele” ele encontrará água. Animais na natureza sabem qual comida é para comer e qual comida fará mal. Os animais sabem quando um predador está interessado neles ou simplesmente compartilhando o bebedouro. Em nossa busca pela evolução nós perdemos algumas de nossas habilidades básicas de sobrevivência.

Nossos instintos são normalmente uma sensação física, que nosso cérebro esquerdo, o eu lógico tem sido treinado para ignorar. Entretanto, ao recuperarmos nosso Pensamento com o Cérebro Inteiro, nós começamos a nos tornar amigos íntimos com o nosso vaso terreno. Ao despertamos, nós começamos a perceber que NÓS não somos nosso corpo. Nós estamos NO nosso corpo. Nossa forma física é uma das muitas formas que cercam nossa consciência. Entretanto, sem nosso corpo físico nós não podemos continuar a jogar o Jogo 3D.

Em outras realidades em que tínhamos uma consciência tribal, ou em que tínhamos que sobreviver fora da terra, nosso instinto era uma de nossas percepções mais importantes. Nossos instintos são capazes reunir informação dos nossos cinco sentidos físicos que estão logo abaixo do nosso limiar de percepção. Entretanto, quando uma visão distante, um som, ordem vaga, a proximidade de alguém ou alguma coisa que não podemos tocar, se juntam em nosso cérebro direito, nosso instinto nos dá o significado da informação subliminar. Infelizmente, se ainda negarmos as percepções de nosso cérebro direito porque ficamos presos em nossa lógica, nós não receberemos a mensagem dele.

Quando dizemos “Acabo de ter uma sensação” ou “Sinto que estou sendo observado”, essas declarações estão surgindo de nossos instintos. Quando damos nossa atenção a essas mensagens, nós reforçamos nossos instintos e os convidamos para permanecerem ativos em nossas vidas. Todas as nossas percepções expandidas são parecidas com músculos. Nós as usamos e elas ficam mais fortes, mas se nós não as usamos, nós as perdemos.

Empatia

Empatia é a capacidade de sentir as emoções de outra pessoa. Ela é uma capacidade bidimensional compartilhada pelas sociedades tribais “primitivas”, manadas e pássaros em um bando. Um exemplo disso é quando nosso animal de estimação aparece e nos cutuca numa tentativa de confortar nossa tristeza. Outros exemplos são a compreensão de uma mãe sobre o que seu bebê que não fala precisa ou o saber profundo de um curador sobre como um paciente se sente.

A empatia é outra de nossas “percepções animais” em que devemos prestar atenção aos nossos corpos para receber e entender. Darwin escreveu sobre as quatro emoções básicas como um meio de sobrevivência. O propósito da sobrevivência pelo medo era para criar um estado de lutar ou fugir, a tristeza criava laços dentro da manada/matilha/bando, a alegria pedia por procriação da espécie e o propósito da raiva era romper barreiras. Nosso eu animal tridimensional faz uso quase que da mesma forma, e também para o propósito de sobrevivência.

Os humanos tendem a ser mais empáticos com pessoas por quem nós nos importamos profundamente, até amamos. Entretanto, raiva intensa ou medo podem nos levar a sentir a pessoa de quem nós desgostamos muito. A parte complicada da empatia é que nós sentimos as emoções do outro em nossos próprios corpos, como se fossem as nossas emoções. Portanto, para evitar confusão nós precisamos entender nossas próprias emoções. Por exemplo, se estamos de bom humor e entramos numa sala onde alguém está nervoso, não parecerá que essa pessoa está com raiva, mas sim, parecerá que nós estamos com raiva. Para diferenciar entre nossos próprios sentimentos e os do outro, nós precisamos ter um reconhecimento consciente de nossas emoções.

Então, quando entrássemos nessa sala e disséssemos “de repente me senti muito nervoso”, também diríamos “entretanto não parece nervoso meu”. Nesse caso, podemos olhar pela sala para determinar a fonte do nervoso que estamos sentindo dentro de nosso próprio corpo. A empatia está limitada ao tempo e espaço. De repente podemos sentir a emoção de alguém muito distante. Entretanto, isto normalmente apenas se dá se tivermos uma grande ligação mediúnica com essa pessoa.

Medo e raiva são emoções muito altas porque elas são importantes para ativar a Resposta Lutar/Fugir de nosso corpo. Essas emoções são altas em nossa psique porque elas estão diretamente relacionadas ao nosso mecanismo de sobrevivência. A tristeza não é tão alta, mas é muito contagiosa. Todos nós tivemos experiências de chorar no funeral de alguém que nós não conhecíamos muito bem, mas empaticamente sentimos a tristeza de todos.

O amor, e a felicidade que vem do amor, tem duas categorias: amor condicional (dos humanos) e amor incondicional (do Espírito). Se não tivermos a habilidade de sentir e identificar determinada emoção em nosso próprio corpo, nos será difícil sentir empaticamente essa emoção no outro. Por conseguinte, se nunca experimentamos alguém nos amando, ou se nunca nos amamos, nós podemos estar muito perto de alguém que nos ama profundamente e jamais sabermos. É triste dizer que o amor é aprendido, mas aqui na terceira dimensão pode ser verdadeiro.

Felizmente, há aqueles que nunca perderam sua conexão ao amor espiritual. Essas pessoas têm “sorte na hora H”, pois elas sempre encontram alguém para amá-las quando elas precisam, mesmo que atualmente elas não tenham apoio amoroso. Na verdade, muitos daqueles que prometeram despertar nesta vida nasceram para infâncias sem amor para incitá-los a olhar para dentro a fim de encontrar o amor que eles precisam. O presente foi que quando olharam para dentro, eles não encontraram apenas amor, eles encontraram o amor incondicional do espírito.

Intuição

A intuição, outra forma de saber fisicamente, nos dá respostas, “pressentimento” sem a necessidade de pensamento. A intuição é a capacidade de combinar as percepções da quarta dimensão e acima, tal como visão, audição, propriocepção (sua localização no espaço) e olfato. Todas essas capacidades são derivadas do funcionamento do nosso cérebro acima da faixa 10-15% que é considerada “normal”. Muitas pessoas usam sua intuição todos os dias, mas elas a chamam de “sorte”.

A intuição é parecida com os instintos, exceto que ela invoca mensagens, respostas e proteção de nossos Guias Espirituais. Os instintos e a empatia vêm a nós quando estamos na consciência em onda beta diária enquanto que a intuição somente pode ser acessada por conectar aos nossos estados criativos de consciência em onda alfa. Nós temos uma intuição quando “pensamos fora da caixa” além das limitações do pensamento tridimensional diário.

A intuição pode nos chegar como um aviso ou mensagem de “cima”. Claro, quando despertamos, nós percebemos que a mensagem não vem de cima, mas de dentro. Por conseguinte, para receber nossa intuição mais profunda, nós precisamos nos aventurar no lugar oculto de nossa mente inconsciente e nosso coração ferido. Se não pudermos obter uma leitura clara de nossas próprias emoções, nós projetaremos essa leitura manchada para nossa intuição sobre os outros e obteremos informação falha.

Em outras palavras, se olharmos para o mundo com óculos escuros, ou aura não limpa, parecerá que o mundo externo está sujo ou obscuro. Porque não estivermos cientes dos “nossos óculos escuros”, nós não perceberemos que a escuridão ou falta de claridade está na nossa própria consciência. Medo, raiva e tristeza não resolvidos mancham nossa visão da realidade e nos fazem sentir inseguros demais para se entregar ao Espírito para receber nossa cura. Quando crianças, muitos de nós tivemos percepções de fadas, fantasmas ou um rosto na árvore, que se perderam na nossa luta pela sobrevivência da vida adulta.

Para retornar à nossa intuição inata nós precisamos curar nosso ego ferido e recuperar a inocência e a maravilha que tínhamos quando crianças. Quando encontrarmos a coragem para fazer essa jornada, nós nos encontraremos com as expressões mais altas e mais sábias de nosso Eu que nos assistirão com o nosso despertar.

Telepatia

Telepatia é a capacidade de ler, ou ter um “saber”, dos pensamentos de outra pessoa. Um exemplo seria quando respondemos uma pergunta que a outra pessoa ainda não fez. É uma capacidade tetra e pentadimensional, que é uma consequência natural de ir além dos limites do tempo tridimensional e entrar no tempo tetradimensional mais fluido, e/ou entrar na consciência pentadimensional onde toda vida é combinada em unidade com o UM.

Muitos de nós tivemos experiências telepáticas em que sabíamos que alguém ia nos ligar ou dizer alguma coisa, e ela o fez. Nós podemos reduzir como uma coincidência, reconhecer que estamos despertando para nossas percepções expandidas, ou perceber que nós estamos finalmente reconhecendo o que está acontecendo por um longo tempo. Despertar para o nosso potencial total é um processo de reconhecimento de que somos mais do que já acreditamos e aceitar nosso novo EU como é revelado em nossa vida diária.

É importante que tiremos tempo para comungar com nosso EU Multidimensional através de meditação, reflexão, estar na Natureza, apreciar um empreendimento criativo, ou o que escolhermos. Se pudermos tirar pelo menos cinco minutos antes de começarmos nossas ocupações do dia para calibrar nossa consciência à ressonância do nosso EU, nós podemos manter melhor o pensamento multidimensional, esperar estarmos despertando para o nosso verdadeiro EU, reconhecer nossas percepções expandidas e permiti-las nos orientar para SERMOS nosso EU na vida diária.

Portanto, quando temos um momento de telepatia, podemos respirar longamente de gratidão para agradecer pela nossa transformação de volta ao EU. Agradecer pelo momento presente irá duplicar esse momento indefinidamente. Além disso, quando nos comunicamos regularmente com o nosso Eu interior, as mensagens telepáticas não são únicas. Por consequência, elas não legalizam o medo. Na verdade, conforme ativamos mais e mais nossas percepções expandidas, nosso amor inato cresce, nosso medo diminui e nossa consciência expande exponencialmente.

Quando nossa consciência expande além da terceira dimensão e entra na quarta e segunda dimensão, nós podemos mais facilmente ter comunicações telepáticas com os Elementais tetradimensionais e Guias Espirituais e também com o reino bidimensional vegetal e animal. Quando nossa consciência abranger a quinta e a primeira dimensão, nós teremos mais e mais experiências telepáticas com nossa Alma/EU, realidades paralelas pentadimensionais e com as bases genéticas, celulares e do DNA de nossos corpos pessoal e planetário.

Quando nossa consciência expande para a quinta dimensão/primeira dimensão e para a realidade da sexta dimensão/quântica, nós obtemos liberdade do tempo/espaço e da linearidade do pensamento tridimensional. Nesse ponto, nós recuperamos nosso pensamento  multidimensional/quântico para receber, aceitar e entender a mensagem isenta de qualquer servidão à limitação tridimensional, separação ou espaço/tempo. É então que nossas mensagens podem se tornar de premonição e clariaudiência.

Premonição

Premonição, ver o “futuro”, é a capacidade tetra e pentadimensional de ir além dos limites do tempo 3D e entrar no tempo mutável da quarta dimensão ou no AGORA da quinta. Premonição é útil para nos assistir na criação de nosso mapa pessoal pela vida.

Quando expandimos nossa consciência nós começamos a perceber nossa realidade física de diferentes pontos de vista. Enquanto usando apenas nossos cinco sentidos físicos, nós somente podemos acessar a perspectiva de estar na floresta entre as muitas árvores que bloqueiam a visão de onde estamos indo. Entretanto, muitas de nossas percepções expandidas nos permitem ir além do tempo tridimensional, que bloqueia nossa visão como as árvores na floresta. Uma perspectiva dimensionalmente superior é similar a ver a floresta inteira de uma torre de controle no pico da montanha mais alta. Dessa “torre”, que está além do tempo e espaço, nós podemos ver para onde leva cada trilha de pensamentos, emoções e ações.

Com essa informação, nós podemos mudar nosso curso em qualquer momento por elevar nossa consciência, mudando nosso pensamento, esperando outro caminho e percebendo soluções que não pudemos encontrar antes. Por essa razão o futuro é muito fluido. Assim que dominamos nossa premonição, podemos mais facilmente discriminar entre uma “realidade possível” e uma “realidade provável”. Uma realidade possível é uma escolha do ego e pode ou não acontecer. Por outro lado, uma realidade provável é uma realidade que já existe no AGORA da quinta dimensão e acima. Portanto, se estivermos em alinhamento com a nossa Alma, escolheremos manifestar essa realidade.

O desafio é que não importa quanta mestria obtivemos de nossas capacidades premonitórias, normalmente há um “ponto cego” com relação a nós. Portanto, nossa melhor escolha é sintonizar e seguir as diretivas de nossa Alma/EU. Por entregar o controle de nossa realidade ao nosso EU Multidimensional, nós temos assistência na manutenção de uma consciência expandida. Desta maneira, nossa consciência diária, pensamentos, expectativas e percepções podem ser harmoniosos e amorosos.

Clariaudiência

Clariaudiência é a capacidade de ouvir sons e comunicações da quarta dimensão e acima. Com a prática, todos nós podemos nos comunicar com realidades que ressoam às frequências acima da terceira dimensão.

A clariaudiência difere da telepatia no que toca que a clariaudiência normalmente se refere à comunicação com seres dimensionalmente superiores que não podem ser vistos com nossos sentidos físicos, enquanto que a telepatia normalmente se refere à comunicação não verbal com seres da mesma dimensão. Canalização é uma forma de clariaudiência. Há dois tipos de canalização: inconsciente e consciente.

Com a canalização inconsciente, conhecida como “transe mediúnico”, o receptor, conhecido como o “canal” vaga sua forma tridimensional e permite o mensageiro usar seu corpo como um link para a terceira dimensão. Com esse tipo de canalização, o canal não pode ouvir a mensagem, mesmo que suas cordas vocais estejam sendo usadas. Alguém precisa gravar ou anotar a mensagem que foi passada pelo canal. Edgar Casey é um exemplo de transe mediúnico.

Por outro lado, durante a canalização consciente nós estamos totalmente cientes de nosso corpo físico e despertos para a nossa vida diária. Entretanto, nós estamos num estado expandido de consciência. Porque estamos usando nossa consciência multidimensional, consciência tridimensional e também a tetradimensional e acima, é difícil lembrar a nossa mensagem se não manifestá-la rapidamente em nossa vida física. Essa manifestação será de acordo com os nossos talentos. Entretanto, mensagens verbais normalmente são transcritas como material escrito, poema ou canção. Formas de arte tais como desenho, pintura, dança, arquitetura, atletismo, etc., são mais frequentemente percebidas através de nossa clarividência.

Nós podemos ativar nossa clariaudiência por ouvir a vozinha calma interior. Ao ouvirmos nosso EU, nós podemos calibrar nossa consciência a essa ressonância. É importante lembrar que há muitas dimensões acima da terceira, incluindo o Plano Astral Inferior da quarta dimensão, que é o reino do medo e escuridão. E também, só porque uma pessoa está “morta” e falando da quarta dimensão, não significa que ela sabe mais do que sabia quando estava “viva” na terceira dimensão. Portanto, é vital que nós SOMENTE prestemos atenção à mensagem que chega até nós na frequência portadora de amor incondicional.

Além disso, mensagens da quarta dimensão têm uma sequência de tempo diferente do plano físico, e as da quinta dimensão e acima chegam para nós em um flash de luz do AGORA do UM. Então nós precisamos traduzir essas mensagens para a nossa linguagem tridimensional para incorporá-las em nossa vida diária e compartilhá-las com outros. Nosso cérebro, que traduz essas mensagens, é como um computador. Ele somente contém a informação que fizemos o download. Portanto, será difícil traduzir uma mensagem de luz se os conceitos são totalmente únicos para nosso pensamento tridimensional. Quando o canal/médium vaga sua forma física para permitir o ser superior usar sua voz, o canal não precisa traduzir a mensagem. Nesse caso o canal não precisa entendê-la.

Entretanto, não importa o quanto benéfico possa ser o ser que estamos canalizando, é perigoso deixar nossos corpos. Muitos canais que assim têm feito descobriram que isso é verdadeiro. Quando nós vagamos nossa forma, nós enfraquecemos imensamente nosso sistema imunológico, e também assumimos energias que não são de nossa corrente de vida. Frequentemente podemos assumir padrões de energia e até escuridão latente do ser que estamos canalizando. O ser do outro lado pode ser capaz de lidar com a escuridão dele, mas pode ser extremamente prejudicial para o canal tridimensional.

Como estamos despertando, fazendo o download e integrando nosso EU Multidimensional, mais e mais de nossas canalizações vêm de um aspecto dimensionalmente superior de nosso EU. É importante lembrar que nós temos uma ressonância do nosso EU em muitos planetas, galáxias e dimensões. Com nossas percepções expandidas ativadas, nós podemos aprender a comunicar com elas enquanto ainda temos um vaso físico terreno.

Clarividência

Clarividência é a capacidade de ver obetos que ressoam à quarta dimensão e acima. Quando expandimos nossa consciência, nossas percepções expandem além dos limites do espectro físico de luz. Por conseguinte, nós podemos “ver” objetos e seres da quarta dimensão e acima.

Enquanto que clariaudiência é nossa audição multidimensional, a clarividência é a nossa visão multidimensional. Nós percebemos dimensões diferentes distintamente, pois elas ressoam a diversas frequências da luz. Uma das experiências de clarividência mais comuns é a percepção de fantasmas. Em nosso pensamento tridimensional e sistemas de crença nós pensamos no fantasma com estando morto. Entretanto, a morte é uma ilusão, pois somente significa que a pessoa retornou sua frequência de ressonância para uma frequência mais alta. A exceção para isto é quando se passa para uma frequência mais baixa, o Plano Astral Inferior, frequentemente rotulado como Inferno.

O inferno não é um lugar, ele é uma ressonância da frequência mais baixa do Plano Astral tetradimensional. A quarta dimensão é a aura do planeta Terra e também a aura de cada pessoa. Nós percebemos diferentes frequências por posicionar nossa atenção na ressonância correlata em nossa aura. Tal como temos áreas escuras e claras em nossa aura, Gaia também tem. Há muitos lugares de poder na Terra onde as pessoas expandiram sua frequência, aterraram essa expansão no planeta e fizeram a travessia, retornando ao Lar em júbilo e amor incondicional.

Por outro lado, há outros lugares na Terra onde grande injustiça, crueldade, medo e ódio marcaram a face de Gaia e deixaram uma mancha na aura dela. Assim que ativamos nossas capacidades de clarividência, nós podemos facilmente dizer a diferença entre esses dois lugares. Quando despertamos nossa clarividência e também nossa clariaudiência, nós devemos assumir a iniciação de fazer um túnel de luz por nosso próprio Plano Astral Inferior e aterrar esse túnel no corpo de Gaia. Se não formos capazes de clarear uma passagem pela escuridão de nossa própria aura, nossas percepções expandidas serão um farol para a escuridão coletiva que a humanidade deixou na aura de nosso planeta.

A iniciação de clarear nosso “túnel de Luz” nos ensina a diferenciar entre vozes e aparições que ressoam ou à luz ou à escuridão. De fato, tem havido muitas ações de medo, ódio e escuridão que deixam sua marca no Plano Astral Inferior. Nós também sofremos muitas experiências de medo, raiva ou tristeza em nossa vida que deixaram escuridão em nossa aura. Primeiro devemos curar nosso eu, que é curar nossa aura, ou a escuridão em nossa aura irá marcar nossa capacidade de diferenciar entre mensagens do Plano Astral Inferior e as dos planos superiores. Nossa aura é o filtro para nossas percepções. Se nosso filtro está obscurecido com o medo, então estarão nossas percepções expandidas.

O medo é o nosso sistema de frenagem mediúnica. Se tivermos uma experiência temerosa, então o medo nos tirará de nossas percepções expandidas e nos retornará à nossa realidade mundana. Felizmente, assim que nos tornamos o Mestre sobre nosso medo por confrontar, curar e liberá-lo com a nossa luz, nós temos Mestria sobre qualquer medo com a experiência no Plano Astral Inferior. Um dos modos que podemos confrontar e obter Mestria sobre entidades negativas é esticar nossa mão e permanecer com firmeza e amor. “Em nome do UM, vá!” É uma Lei Cósmica que as frequências mais baixas não podem ficar quando comandadas para ir embora por um ser de uma frequência mais alta.

Nós também podemos enviar amor incondicional a essas aparições dimensionalmente inferiores e feridas. Nesse caso, elas ou mostrarão gratidão por nosso interesse e então percorrerão nossa onda de amor incondicional e irão para uma ressonância mais alta ou elas fugirão assoladas pelo seu próprio medo. A iniciação real é que nós precisamos encarar nosso próprio medo para ter a coragem de permanecer em nosso estado alterado e confrontar a aparição que somente pode ser percebida pelo nosso próprio medo. Uma vez que nos tornamos Mestres sobre nosso próprio medo, nós podemos sentir a escuridão, colocar nossa luz maior ao nosso redor e continuar pela escuridão, criando um túnel de luz ao fazermos assim.

Uma entidade de frequência mais baixa não pode fazer mal para um ser de frequência superior mais do que um monstro no fundo do oceano pode fazer mal para um marinheiro na superfície. Esse “monstro” astral não pode elevar sua ressonância em direção da frequência mais alta até que o medo que está ligado a essa ressonância ter sido curado e liberado. Espiritualistas são um grupo de pessoas cujo propósito espiritual é assistir aqueles presos no Plano Astral Inferior da quarta dimensão.

Quando nossa consciência flui pelo nosso túnel de luz para a Terra das Fadas e o Plano Emocional da quarta dimensão, as cores são muito brilhantes e os seres são lindos, embora a sua forma possa mudar facilmente. No Plano Mental, as cores são mais calmas e as formas até mais oscilantes. Nos Planos Causal e Espiritual, todos os seres piscam com luz. Raramente eles parecem ter pés, e suas mãos e o rosto têm tanta luz que você mal pode avistar. Normalmente tudo que podemos ver do rosto são os olhos e suas mãos são tochas de luz.

No vazio entre a quarta e quinta dimensão, nós experimentamos completo nada. Parecemos estar sozinhos, apesar de sentirmos a vida ao nosso redor. É a nossa iniciação para liberar nosso apego às formas da terceira e quarta dimensão e perceber nosso eu como um espectro de luz antes de podermos liberar nosso ego o suficiente para obter a entrada para a quinta dimensão. Uma vez nessa ressonância, nossa “visão” é mais como “pensar-ver” (ver pelo nosso Terceiro Olho) ou um “sentir-ver” (ver pelo nosso Coração Superior). Em outras palavras, nós precisamos confiar incondicionalmente em nosso EU para SABER que se pensamos ou sentimos, nossa percepção é real. Com a prática, nós podemos aprender a perceber de um modo pensar/sentir.

Assim que Dominamos nossa percepção pentadimensional, nós começamos a “ver” e “ouvir” seres que existem somente como uma consciência de grupo. Nós experimentamos o chamado desses seres em nosso próprio corpo físico, normalmente nosso Terceiro Olho ou Coração Superior. Nós precisamos expandir nossa consciência para a quinta dimensão para sermos capazes de ter uma comunicação com esses seres. Nossos planos interiores são CHEIOS de seres maravilhosos, aguardando ansiosamente por nossa capacidade de lembrar como percebê-los. Eles têm informação iluminada para compartilhar e orientação para dar.

CONTINUA



Fonte: http://suzanneliephd.blogspot.com

Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com.br




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