(da Redação da ANDA)
Foto: Divulgação
De tempos em tempos, surgem exibições que são intituladas de artísticas e que mostram animais de maneira bizarra. No momento, uma exposição que traz três tartarugas com iPads anexados às suas carapaças está causando indignação. As informações são da Ecorazzi.
A instalação, chamada “Moving Ghost Towns” foi inaugurada no último fim de semana no Aspen Art Museum no Colorado (EUA), pelo artista Cai Guo-Qiang.
Apesar de apelos de ativistas, incluindo uma petição online exigindo que o museu removesse os iPads dos cascos das tartarugas por caracterizar abuso de animais, e pedindo a mudança das tartarugas para um santuário, o museu permanece com a exposição.
Na quarta-feira passada, uma porta-voz do museu emitiu um comunicado afirmando que as tartarugas estavam sendo bem tratadas e são monitoradas por especialistas.
“As três estão sendo acompanhadas de perto, cuidadas, examinadas por um veterinário local em intervalos regulares, e estão expostas de acordo com orientações da organização Turtle Conservancy”, disse a porta-voz Sara Fitzmaurice.
A Time Magazine relata que a exposição apresenta três tartarugas africanas (chamadas Big Bertha, Gracie Pink Star and Whale Wanderer), com iPads amarrados em suas carapaças que emitem imagens das cidades-fantasma do Colorado.
Segundo Fitzmaurice e o museu, para prender os iPads aos corpos dos animais foi utilizada uma substância de cola “epóxi não invasiva”, que “é removida facilmente e de forma limpa, sem danificar a carapaça da tartaruga”.
Embora o museu reafirme que os animais não estão sendo prejudicados, a petição que questiona: “Desde quando a arte é abuso de animais?” já havia alcançado quase 6.000 assinaturas no momento desta publicação. Com tantos tipos de tartarugas em risco de serem ameaçadas ou extintas, não é surpreendente o quão sério os ativistas estão levando esta causa.
A exposição está programada para acontecer até o dia 5 de outubro.
Assine a petição para ajudar a libertar essas tartarugas.
Nota da Redação: A única maneira de esses tipos de exibições pararem de acontecer é pela recusa das pessoas em visitá-las. Turistas precisam pesquisar os seus destinos e roteiros turísticos antes de viajar, checando se o itinerário contém atrações que possam envolver exploração animal e, caso tenham, devem recusar-se a participar delas. Pessoas em seus momentos de lazer também podem refletir se suas escolhas estão ajudando a promover qualquer tipo de exploração a animais. Caso contrário, estarão utilizando seu tempo e seu dinheiro para apoiar o abuso àqueles que não têm como se defender.
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