Alimentar aves silvestres nas cidades prejudica espécies nativas, diz estudo
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Alimentar aves silvestres nas cidades prejudica espécies nativas, diz estudo


06 de maio de 2015 

Foto: Clóvis Cruvinel/Arquivo Pessoal
Foto: Clóvis Cruvinel/Arquivo Pessoal
Alimentar aves silvestres em centros urbanos, um hábito muito comum em todo o mundo, pode perturbar o frágil equilíbrio existente entre as espécies nativas e as invasoras, como as pombas, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (4).
A prática pode provocar a desnutrição de alguns pássaros, alterar a biodiversidade e contribuir para a transmissão de doenças aviárias, segundo pesquisa realizada durante 18 meses em 23 jardins residenciais em Auckland, Nova Zelândia.
Durante um ano e meio, em quase a metade destas residências, os proprietários distribuíram diariamente em seus jardins pedaços de pão e grãos, que é o alimento normalmente oferecido às aves. A outra metade não lhes deu nada.
Os cientistas concluíram que alimentar as aves afeta as espécies que são comuns nos jardins e que são insetívoras e frugívoras. Ao contrário, favorece as espécies não autóctones (não nativas) e que são onívoras.
Assim, nos jardins onde foi oferecido alimento, havia 2,4 vezes mais pardais e 3,6 vezes mais pombas do que espécies nativas, afirmaram os pesquisadores no estudo, publicado na Academia Americana de Ciências (PNAS).
Doenças
Os ornitólogos destacaram em particular a diminuição de mais de 50% das felosas-das-figueiras (Sylvia borin) nos locais onde foi colocado alimento, em comparação com aqueles onde os proprietários não alimentaram as aves.
A presença deste alimento exógeno pode ter outras consequências, como o aumento da concorrência entre espécies nativas e invasoras para fazer seus ninhos. Além disso, a concentração de pássaros em locais onde o alimento é abundante aumenta o risco de doenças aviárias.
“Os resultados do estudo na Nova Zelândia são um passo importante para entender o impacto desta prática de alimentar aves silvestres e mostra a necessidade de se fazer estudos de longo prazo”, escreveram os ornitólogos.
Fonte: G1




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