Vista aérea da floresta amazônica no Acre. Foto: © WWF-Brasil/Bruno Taitson
Este ano, pela primeira vez, uma conferência sobre clima das Nações Unidas (UNFCCC/COP 20) acontecerá em um dos países do bioma Amazônia. Será em dezembro, no Peru, criando a oportunidade de colocar a Amazônia e sua contribuição para a regulação do clima nas discussões globais.
Nos dias 6 e 7 de agosto, três meses antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, ambientalistas e representantes da sociedade civil, povos indígenas, empresas e governos vão se reunir em Lima, capital do Peru, para o 3º Encontro Pan-Amazônico “A Amazônia e as Mudanças Climáticas – atuação da sociedade civil na COP 20”, com o objetivo de discutir a região amazônica no contexto das mudanças climáticas.
Organizado pela Articulação Regional Amazônica (ARA), e co-promovido pelo Ministério do Meio Ambiente do Peru e por organizações como WWF e Aliança Clima e Desenvolvimento (CDKN), o 3º Encontro Pan-Amazônico será uma oportunidade de definir a agenda prioritária e o caminho para direcionar assuntos como desmatamento, mudanças climáticas e sustentabilidade da Amazônia na COP 20.
Antônio Donato Nobre, PhD e pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), apresentará o seu estudo “O Futuro Climático da Amazônia”.
O WWF será representado pela presidente da organização, Yolanda Kakabadse, e pelos membros da Iniciativa Amazônia Viva, Claudio Maretti e Andre Dias, que discutirão, respectivamente, a agenda de segurança climática e o desmatamento na região.
Lições aprendidas no combate ao desmatamentoA Iniciativa Amazônia Viva tem pesquisado e sistematizado políticas e programas para combater o desmatamento na Amazônia. As análises para a Colômbia, Bolívia, Peru e Brasil foram concluídas e no caso do Brasil, representantes do governo federal e especialistas estavam envolvidos na avaliação das recomendações apresentadas.
“Essas análises vão providenciar informações importantes para as discussões sobre o combate ao desmatamento e sobre a contribuição da Amazônia para a regulação do clima. Apesar das políticas nacionais determinarem as dinâmicas de desmatamento em cada país, os erros e sucessos ao se implementar as respectivas ações podem ser compartilhados e discutidos, de uma forma útil, de um país para o outro, ainda mais agora que o desmatamento ocorrendo em áreas transfronteiriças, como no caso do Brasil, Peru e Bolívia” declara André Dias, líder da Estratégia de Estímulo à Economia Florestal da Iniciativa Amazônia Viva, que apresentará os resultados das análises no 3o Encontro Pan-Amazônico.
* Publicado originalmente no site WWF Brasil. (WWF Brasil)
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