Universo Energético
Ozônio é o poluente que mais afetou SP em 2012
De acordo com o estudo feito pela Cetesb, os principais poluentes identificados em São Paulo são decorrentes das emissões industriais e automotivas. Foto: Felipe Borges/Flickr
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) divulgou neste semana os dados do monitoramento da qualidade do ar em todo o estado no período que vai de janeiro a dezembro de 2012. Os resultados mostram um aumento preocupante nos níveis de ozônio.
De acordo com o estudo feito pela Cetesb, os principais poluentes identificados em São Paulo são decorrentes das emissões industriais e automotivas. Mesmo que os níveis de dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre tenham se mantido dentro do esperado, a reação gerada por eles, aliada às condições meteorológicas, acaba tornando o cenário mais perigoso.
Para chegar aos números divulgados, o órgão contou com as informações obtidas por 49 instalações automáticas fixas, duas instalações móveis e 39 pontos de monitoramente. Em relação aos gases poluentes, o pior deles foi o ozônio, que mais ultrapassou os padrões de qualidade do ar em todo o estado de São Paulo. Os níveis excederam a média em 98 dias do ano. Este gás é gerado a partir de uma reação fotoquímica, entre a radiação, outros gases poluentes e compostos orgânicos voláteis.
Em relação às partículas inaláveis, ou seja, materiais suspensos no ar em forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem ou fumaça, a cidade de Cubatão e parte de Santos ficaram com os piores resultados identificados na região litorânea de SP. No interior, as cidades que mais ultrapassaram os limites diários de partículas inaláveis foram: Santa Gertrudes, Piracicaba, Limeira e Pirassununga.
A Cetesb monitora a qualidade do ar no estado desde a década de 70. No entanto, desde 1981 os dados passaram a ser contabilizados automaticamente, o que permite o controle em tempo real. Além do relatório anual, o órgão disponibiliza todas as informações detalhadas em seu site.
* Publicado originalmente no site CicloVivo.
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