| Direto do ISA | | | Polícia Federal volta à Terra Indígena Marãiwatsédé (MT) para conter invasão de não índios Forças de segurança retornam à área cumprindo decisão judicial dias depois de saírem de lá. Povo Xavante considera equívoco atribuir problema à embate entre brancos e índios - Direto do ISA, 28/1. | | |
| Geral | | | Amazonas terá R$ 16,4 milhões para investir em terras indígenas O Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES, aprovou apoio de R$ 16,4 milhões para o Estado do Amazonas desenvolver um projeto de gestão ambiental sustentável das terras indígenas. O programa, com prazo de 36 meses, abrange cerca de 50% dos territórios indígenas do Estado (16,2 milhões de hectares), beneficiando uma população de 35 mil índios, direta e indiretamente. O objetivo é reduzir as atividades exploratórias que levam à degradação dos recursos naturais com investimentos no monitoramento da região e fortalecimento institucional das associações locais. Os recursos do Fundo também serão destinados à capacitação e ao fomento de atividades produtivas sustentáveis em 28 terras indígenas, de 15 municípios do Estado do Amazonas - Valor Econômico, 29/1, Brasil. | | Prefeitura veta aeroporto em Parelheiros A Prefeitura de São Paulo negou pela segunda vez o pedido para instalação de um aeroporto em Parelheiros, na zona sul da capital. Em um parecer da Procuradoria Geral do Município, a prefeitura reiterou a negativa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano sobre a não concessão da licença ambiental para a construção do empreendimento. O projeto é da Harpia Logística, dos empresários André Skaf (filho de Paulo Skaf, presidente da Fiesp) e Fernando Augusto Botelho (acionista da Camargo Corrêa). O documento, assinado pelo secretário da Secretaria de Negócio Jurídicos Luis Fernando Massonetto no dia 18, afirma que é "inadmissível a instalação de aeródromos em zonas de proteção e desenvolvimento sustentáveis (ZPDS) e nas zonas especiais de preservação ambiental (ZEPAM)." - OESP, 29/1, Economia, p.B10. | | País não pune trabalho escravo, diz Procuradoria Nos últimos 4 anos ninguém foi condenado definitivamente no Brasil por submeter um trabalhador a situação análoga à escravidão. O Judiciário não conseguiu concluir o julgamento das ações em todas as instâncias e, portanto, as penas não foram executadas. Nesta terça-feira, completaram-se 10 anos da chacina de Unaí. Na ocasião, quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram assassinados na cidade mineira durante uma fiscalização em fazendas. Até agora apenas parte dos envolvidos foi julgada e condenada. Para tentar evitar que os crimes fiquem impunes por causa da demora na análise das ações, o Ministério Público Federal deverá pedir ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que fixe metas de julgamentos dos processos - OESP, 29/1, Política, p.A7. | | Fundo planeja investir em mineração no país Apesar das incertezas envolvendo o novo Código de Mineração, cuja votação está empacada no Congresso, o Brasil continua atraindo investidores no setor. Ex-executivos de gigantes da área financeira, como os bancos JPMorgan e Bain Capital, anunciam hoje a captação de US$ 750 milhões para investimentos em mineração. Do total, US$ 350 milhões foram alocados no fundo de "private equity" (compra de participação em empresas) Appian Natural Resources. O restante está em fundos que atuarão como coinvestidores. O Brasil é um forte candidato a receber grande parte desse investimento, diz Michael Scherb, fundador do fundo sediado em Jersey - FSP, 29/1, Mercado, p.B5. | | Vai sobrar petróleo no mundo "Se a trajetória de queima de combustíveis fósseis for mantida, caminhamos para um cenário de aumento da temperatura global na casa de quatro a seis graus, uma catástrofe. Felizmente existem vários sinais de que, muito antes de a escassez destas fontes energéticas ser um problema, sua demanda será reduzida contundentemente. Até 2050 a energia solar estará tão difundida e distribuída a um custo tão competitivo que para a geração que nascer nessa década será difícil entender como passamos tantos anos dependentes de fontes de energia tão complicadas e trabalhosas como o petróleo e carvão. Por motivos ambientais, sociais, tecnológicos e econômicos, a demanda por petróleo será reduzida e quase 1 trilhão de dólares em investimentos nas próximas décadas podem se transformar num tremendo mico", artigo de Tasso Azevedo - O Globo, 29/1, Opinião, p.19. | | |
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