| Áreas Protegidas | | | Controlado incêndio na Reserva de Poço das Antas O incêndio que destruiu mais de quatro milhões de metros quadrados de mata da Reserva Biológica de Poço das Antas, em Silva Jardim (RJ), foi controlado na tarde deste domingo por agentes do ICMBio, voluntários e bombeiros. O fogo atingiu uma pequena parte da floresta que abriga cerca de 280 micos-leões-dourados, a única reserva para a espécie no mundo. O fogo já destruiu parte da mata dos parques estaduais da Costa do Sol, Cunhambebe, Pedra Branca, Mendanha e Serra da Tiririca - O Globo, 10/2, Rio, p.10. | | Funai realiza ação para retirar garimpeiros da área Yanomami A Funai iniciou, na quinta-feira, a primeira ação de retirada de garimpeiros deste ano, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A missão, chamada de Korekore, vai durar trinta dias, com o objetivo de prender 200 garimpeiros que atuam ilegalmente no rio Uraricoera - Folha de Boa Vista, 8/2. | | |
| Energia | | | Governo quer leiloar 9 hidrelétricas em 2014 O governo federal pretende oferecer um cardápio de nove usinas do tipo nos leilões de energia deste ano. Os projetos somam pouco mais de 8,5 mil MW de capacidade instalada, volume superior ao da hidrelétrica de Tucuruí. Porém, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, admite que pode não ser possível licitar todas essas usinas em 2014. Pela regra, os empreendimento só podem participar do leilão se tiverem a licença ambiental prévia. O projeto que tem concentrado o maior esforço do governo é o da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós (PA). "É a grande prioridade do setor", disse Tolmasquim - Valor Econômico, 11/2, Brasil, p.A3. | | Reservatório de usinas cai a pior nível desde 2002 A atuação de uma massa de ar seco e a consequente ausência de chuva sobre os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste -que concentram 70% da capacidade de geração do país- levaram os estoques de água das usinas de energia ao pior nível para os primeiros dias de fevereiro desde que o levantamento diário começou a ser feito, em 2002. Não existem dados diários sobre níveis de reservatórios disponíveis para 2001, quando houve o racionamento - FSP, 11/2, Mercado, p.B1; OESP, 11/2, Economia, p.B4. | | Governo diz que, mesmo com seca, energia está garantida O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que o abastecimento de energia no Brasil está garantido mesmo com a redução da quantidade de água que está chegando aos reservatórios das usinas hidrelétricas por causa da seca deste ano. Em clara demonstração de preocupação com as notícias sobre o risco de desabastecimento, o governo criticou o que chamou de "especulações" veiculadas pela imprensa no fim de semana. "Apesar das adversidades climáticas que o país enfrenta, com a consequente redução da afluência hídrica aos reservatórios, o fornecimento de energia elétrica do país está assegurado, em quantidade e qualidade necessárias", diz a nota do MME - O Globo, 11/2, Economia, p.25; FSP, 11/2, Mercado, p.B1. | | Dados do ONS indicam que Sudeste e Sul deveriam racionar 5% da energia A semana se encerrou com sinal de alerta no setor de energia. Houve apagão na terça-feira, todas as térmicas estão ligadas, os reservatórios das principais hidrelétricas baixaram ainda mais e o preço da energia estourou. De acordo com o modelo computacional que acompanha a operação do sistema, as regiões Sul e Sudeste deveriam cortar em 5% o consumo de energia. A necessidade de baixar o consumo aparece no valor da energia, especificamente no chamado Custo Marginal da Operação, que é calculado por formulas matemáticas e modelos computacionais. O governo diz, porém, que essa é uma indicação meramente econômica e que o sistema está equilibrado - OESP, 8/2, Economia, p.B1. | | Eletrobrás e grupo chinês vencem leilão de linhão de Belo Monte Com um desconto de 38%, a primeira linha de transmissão de Belo Monte foi arrematada sexta-feira em leilão por um consórcio formado pela estatal chinesa State Grid, em sociedade com as estatais brasileiras Furnas e Eletronorte. O linhão de Belo Monte terá 2.092 quilômetros de extensão e capacidade para transmitir 4.000 MW de energia da hidrelétrica no Pará até a divisa entre Minas Gerais e São Paulo. A expectativa é que a linha fique pronta em 2018, período em que Belo Monte já estará gerando energia em seu nível máximo - FSP, 8/2, Mercado, p.B6; OESP, 8/2, Economia, p.B4; O Globo, 8/2, Economia, p.36; Valor Econômico, 10/2, Empresas, p.B2. | | Chineses compram um terço de São Manoel Outra estatal chinesa, a China Three Gorges (CTG), maior empresa de geração de energia hídrica do mundo, anunciou na sexta-feira a aquisição de um terço da hidrelétrica de São Manoel, leiloada em dezembro do ano passado pelo governo federal. A EDP vendeu aos chineses metade de sua participação de 66,6% no consórcio Terra Nova. São Manoel tem capacidade instalada de 700 MW e será construída na fronteira entre os Estados do Mato Grosso e Pará, no rio Teles Pires - Valor Econômico, 10/2, Empresas, p.B2. | | Parques eólicos geram menos energia que o previsto Além do baixo volume de chuvas, a ventania também não foi totalmente favorável à grande vedete do setor elétrico nos últimos anos. Dos 28 conjuntos de parques eólicos que têm acionamento feito pelo ONS, 16 produziram menos do que o esperado no ano passado. Pelas dimensões envolvidas, o buraco em termos de oferta de energia não chega a ser relevante - Valor Econômico, 11/2, Brasil, p.A3. | | Atrasos na entrega de projetos comprometem a oferta de energia Em 2013, 40% do volume de energia planejado não entrou em operação na data prevista, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). Entre os projetos de transmissão, 71% das linhas licitadas têm atraso médio de 13 meses e meio. Além de comprometer o avanço do setor, o descumprimento dos prazos dificulta a operação e deixa o sistema mais vulnerável - OESP, 9/2, Economia, p.B4. | | Projetos que forneceriam energia para 25,8 milhões ficam no papel Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revela que, dos 42.750,5 MW de projetos autorizados pela agência, um total de 6.455,1MW não têm previsão para entrar em operação ou 15% do total. São projetos com restrições graves ou moderadas, de problemas no licenciamento a falhas no fornecimento de gás - O Globo, 9/2, Economia, p.36. | | Projetos de pequenas hidrelétricas estão parados na Aneel Cerca de 600 projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com capacidade para gerar 6 mil MW estão emperrados na Aneel há cerca de cinco anos. Para serem construídas, as usinas precisam ser aprovadas pela agência reguladora. E só depois disso o empreendedor entra com o pedido de licenciamento ambiental. "A Aneel diz que só pode aprovar depois que o órgão ambiental conceder a licença. Virou a história do que vem primeiro, o ovo ou a galinha", afirma o representante da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica, Ricardo Pigatto - OESP, 9/2, Economia, p.B4. | | Usinas de Jirau e Santo Antônio em novo conflito As usinas de Santo Antônio e Jirau, em construção no rio Madeira, em Porto Velho (RO), voltam a ter conflitos por conta do alto volume de água que Santo Antônio estaria reservando, comprometendo as estruturas de Jirau. O consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono da usina de Jirau, encaminhou uma notificação à ANA, ao Ibama, à Aneel e ao ONS, afirmando que a hidrelétrica de Santo Antônio estaria desrespeitando o limite de acúmulo de água permitido pelo projeto - Valor Econômico, 10/2, Empresas, p.B2. | | |
| Água | | | Racionamento de água já afeta 500 mil na Grande São Paulo O racionamento de água atingiu Guarulhos, a segunda maior cidade do Estado, e afeta cerca de 500 mil pessoas na Grande São Paulo. No ABC paulista, os moradores de Diadema também estão sendo afetados - e São Caetano do Sul teve redução de 20% na oferta de água fornecida pela Sabesp ao município, medida que ainda poderá afetar a população. A crise de falta de água na região metropolitana levou a estatal responsável pelo abastecimento a fazer um apelo ontem a municípios pela redução do consumo. Aumentou também a pressão pelo rodízio na capital. Na reunião, as prefeituras foram informadas de que as chuvas podem voltar só em março - FSP, 8/2, Cotidiano, p.C1 e C2; OESP, 8/2, Metrópole, p.A30. | | Após política de desconto, SP reduz consumo de água A Sabesp divulgou ontem que os moradores da Grande São Paulo reduziram em 500 litros por segundo o consumo de água na primeira semana do programa que dá desconto de até 30% para quem economizar ao menos 20% do gasto. Com o volume seria possível abastecer 268 mil pessoas por dia, ou seja, 3% dos 8,8 milhões que recebem água do Sistema Cantareira na Região Metropolitana - OESP, 11/2, Metrópole, p.A14. | | Cantareira baixa mais e já se estuda captação profunda O Sistema Cantareira, que abastece 8,8 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo e parte da região de Campinas, atingiu ontem 19,8% da capacidade, pior cenário desde a abertura, em 1974. Como medida de emergência, o comitê nacional anticrise discutirá na primeira reunião, na quarta-feira, o uso do chamado volume morto do sistema (o fundo dos reservatórios). Especialistas no setor afirmam que abaixo dos 20%, a Sabesp já terá problemas para produzir o volume de 31 mil litros de água por segundo necessários para o abastecimento de 47% dos lares da Grande São Paulo - OESP, 10/2, Metrópole, p.A15. | | Estudo associa seca ao uso maior da Cantareira O aumento do volume máximo de água produzido pelo Sistema Cantareira a partir de 2004 agravou a situação de esvaziamento de represas, até chegar a um atípico verão sem chuva. Estudo do especialista em hidrologia da Unicamp Antônio Carlos Zuffo indica que o aumento de produção do sistema desconsiderou períodos de pouca chuva. Observando as chuvas desde 1910, o estudo indica que o São Paulo pode ter entrado em um período de 30 a 40 anos com precipitações abaixo da média dos anos anteriores. O que colocaria o Cantareira em colapso se não for redimensionada sua capacidade. “Sem novos sistemas poderemos ter de conviver por 10 a 15 anos com racionamentos se entrarmos em período de seca”, diz Zuffo. - OESP, 9/2, Metrópole, p.A20. | | Mudanças climáticas e a água de São Paulo “O Sistema Cantareira está à beira do colapso. Na série histórica em que foi baseada a renovação da outorga em 2004 (dados coletados entre 1930 e 2003) a capacidade dos rios que compõem o Sistema Cantareira foi estimada em 44,8 m³/seg. Já as medidas feitas nos últimos anos (2004 a 2012) mostram que esta capacidade se reduziu para 39,7 m³/seg, uma redução de 13%. Esses dados bastariam para justificar uma redução no volume da próxima outorga, mas, além disso, o relatório demonstra que nos últimos anos a variabilidade da quantidade de chuva aumentou significativamente (em alguns anos chove muito e em outros chove pouco). Essa variabilidade é uma das consequências previstas nos modelos de mudança climática”, artigo de Fernando Reinach - OESP, 8/2, Metrópole, p.A30. | | |
| Geral | | | De volta à Amazônia Famosa por documentar a vida dos índios yanomami nos anos 1970 e 1980, Claudia Andujar volta à terra indígena para criar série que será exposta em novo pavilhão dedicado à sua obra, que o Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), inaugura em setembro - FSP, 11/2, Ilustrada, p.E1. | | Ânimos aquecidos Em documentário, Thomas Friedman explica as relações entre o aquecimento global e as revoltas da Primavera Árabe. Secas e outras alterações climáticas teriam fomentado protestos no Oriente Médio e a guerra civil na Síria - O Globo, 11/2, Amanhã, p.8 e 9. | | |
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