| Direto do ISA | | | Governo brasileiro realiza primeira reunião com a delegação do País na COP-21 No começo da noite desta terça-feira (8/12), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou aos brasileiros presentes à Conferência do Clima, no Le Bourget, em Paris. Ela resumiu o andamento das negociações e a participação do Brasil. Carlos Rittl, do Observatório do Clima, conversou com o ISA sobre as expectativas da sociedade civil - Direto do ISA, 8/12. | | Decreto de regulamentação da Lei de Biodiversidade? Só em março... A publicação do decreto que regulamentaria a nova Lei de Biodiversidade foi adiado pelo governo. Leia o artigo de Nurit Bensusan, especialista em Biodiversidade e assessora do ISA, sobre o assunto - Blog do PPDS/ISA, 8/12. | | Sociedade civil mobiliza-se em defesa de um acordo climático ambicioso e justo em Paris Em meio às negociações da Conferência do Clima de Paris (COP 21), cerca de 30 mil pessoas foram, neste fim de semana, à Cúpula da Cidadania, enquanto um barco com 60 indígenas percorreu o Rio Sena e o espaço Zona Ação Clima inaugurou segunda-feira (7/12) suas atividades -Direto do ISA, 8/12. | | Brasil propõe criar novo mercado de carbono Proposta conjunta com a União Europeia sugere que países em desenvolvimento, governos locais e até mesmo empresas poderiam fazer transações de direitos de poluição e descontá-los de metas de redução de emissões - Direto do ISA, 9/12. | | |
| Povos Indígenas | | | PF prende 11 pessoas, incluindo três índios cinta larga, por contrabando de diamantes A Polícia Federal deflagrou ontem operação para prender 11 pessoas acusadas de extração ilegal e contrabando de diamantes em terra indígena dos Cinta larga, em Rondônia. Entre os detidos, três são caciques da etnia. Na operação, a PF cumpriu 35 mandados de condução coercitiva e realizou 41 buscas em endereços de empresários, advogados e servidores públicos suspeitos de envolvimento com as fraudes. A investigação é um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Foram feitas ações em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia - OESP, 9/12, Política, p.A9; O Globo, 9/12, País, p.11; Valor Econômico, 9/12, Curta, p.A2. | | |
| Mudanças Climáticas | | | Brasil apoia novo mercado de carbono O Brasil e a União Europeia apresentaram ontem uma proposta de criação de um novo mecanismo de mercado de carbono que poderia fazer parte do regime climático a ser adotado na COP-21. A ideia é ampliar as possibilidades de se negociar créditos de carbono. A ideia continua sendo investir em atividades e tecnologias que possam reduzir as emissões nos países em desenvolvimento. Mas em vez de só as nações desenvolvidas poderem fazer isso, o plano é permitir que possam se beneficiar todos os países que tiverem, no acordo de Paris, metas absolutas de redução de emissões de gases de efeito estufa, como é o caso do Brasil e de muitas nações desenvolvidas. A China e a Índia, por exemplo, não têm - OESP, 9/12, Metrópole, p.A17; O Globo, 9/12, Sociedade, p.26. | | Brasil terá responsabilidade de destravar Conferência do Clima A menos de três dias do fim da COP-21, as negociações não avançam, e o cenário é imprevisível sobre a chance de acordo entre as 195 delegações presentes em Paris. Está nas mãos da diplomacia brasileira costurar a solução para um dos temas mais sensíveis -a diferenciação do papel de cada país no combate ao aquecimento global, incluindo o socorro financeiro aos mais pobres. A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) foi indicada pelo comando da COP-21 a atuar como "facilitadora", designada para intermediar a busca por um consenso. Ela dirige um dos quatro grupos de trabalho criados após uma semana de discussão. Nos bastidores, já se admite a possibilidade de o documento final ser aprovado somente no fim de semana - FSP, 9/12, Mundo, p.A13. | | Europa vê agronegócio brasileiro como vilão ambiental O Brasil participa da Conferencia do Clima com a maior delegação entre todos os países, com 850 inscritos, boa parte ligada ao agronegócio. Nunca o setor, responsável por fatia expressiva das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, se mobilizou tanto para dizer que é parte da solução e não do problema e que pode combinar produção e proteção ambiental. O uso da terra é o maior responsável pelas emissões de gases-estufa. O Brasil possui 12% de toda a cobertura florestal do planeta. E é também um dos maiores fornecedores de comida do mundo. "Os mercados mantêm barreiras, achando que produtos do Brasil continuam a ser de alto risco ambiental e social", disse Daniel Nepstad, do Earth Innovation Institute - Valor Econômico, 9/12, Especial, p.A14. | | Marina acusa Dilma de ineficácia contra desmatamento A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva acusou o governo de Dilma Rousseff de desmantelar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia, o que estaria na origem do aumento de 16% do desmatamento da Amazônia. Segundo a ex-senadora, o aumento do desmatamento é uma prova da ineficácia do governo na área ambiental. "O desmatamento subiu em um momento de recessão, em que a economia está paralisada. Você imagine se estivesse crescendo", disse. Marina disse que o governo precisa ter "tolerância zero" com o desmate ilegal: "O que é ilegal não tem como ter prazo de validade", afirmou, referindo-se à meta brasileira de zerar só em 2030 as derrubadas feitas contra a lei - OESP, 9/12, Metrópole, p.A17; FSP, 9/12, Mundo p.A13. | | |
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