| Mineração | | | Governo aceita negociar com Samarco R$ 20 bi de reparação O governo federal aceitou negociar com a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP, um acordo em relação a ação judicial que pede às empresas mineradoras a reparação em R$ 20 bilhões dos danos causados pelo rompimento de barragem na região de Mariana (MG). Em novembro, os governos federal e estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo ingressaram com medida judicial para garantir o pagamento dos recursos. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, decisão liminar garantiu o depósito de R$ 2 bilhões - FSP, 19/1, Cotidiano, p.B5; O Globo, 19/1, País, p.3; OESP, 19/1, Metrópole, p.A11. | | Governo agora decide cobrar de mineradoras seus planos de emergência Quase três meses após o acidente em Mariana (MG), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) baixou ontem portaria que estabelece prazo de 15 dias para que as mineradoras que operam com barragens no país apresentem ao órgão, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, cópias de seus planos de emergência de barragem de mineração. Esses planos já são apresentados por lei às prefeituras e à Defesa Civil. Se não entregarem os documentos ao DNPM nesse prazo, ou se não elaborarem o plano, as empresas poderão ser interditadas. Dados da Política Nacional de Segurança de Barragens, do DNPM, registram que 402 mineradoras operam no país. As empresas também terão que enviar ao departamento a declaração de condição de estabilidade da barragem - O Globo, 19/1, País, p.3. | | |
| Água | | | SP baixa guarda após alívio em represas De um lado, as recentes chuvas conseguiram tirar do cheque especial as represas do Cantareira -que, após um ano e meio, deixaram de depender do volume morto. De outro, a quantidade de "gastões" (moradores que elevaram seu consumo) cresceu, a Sabesp já aumentou a retirada de água do sistema e reduziu a intensidade do racionamento -diminuindo as horas em que bairros ficam com torneiras secas. O resultado é que as represas do Cantareira ainda correm risco de chegar ao final do ano em situação crítica, longe de ter debelado a crise. Conforme meta da Sabesp a partir de um cenário conservador (com menos chuvas), elas poderão terminar 2016 com só 5% do volume útil -perto de 27% do total, incluída a água do volume morto - FSP, 19/1, Cotidiano, p.B1. | | Chuva faz Guarapiranga e Billings liberar 60 bi de litros A volta das chuvas fez a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) descarregarem os Sistemas Guarapiranga e Rio Grande, o braço despoluído da Billings, para evitar o transbordamento das barragens. Desde 8 de dezembro, cerca de 60 bilhões de litros de água foram escoados - 45 bilhões e 15 bilhões em cada reservatório, respectivamente, após superarem 90% da capacidade. Segundo a Sabesp, que usa os dois sistemas para abastecer cerca de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, "não há desperdício de água" porque "a sobra do Guarapiranga e do Rio Grande é bombeada de volta para a (Represa) Billings - OESP, 19/1, Metrópole, p.A11. | | O risco existe; a verba, não As chuvas dos últimos dias, que causaram estragos em várias cidades do Rio de Janeiro, reavivaram a memória de desastres provocados pelas típicas tempestades da estação. Mas parece algumas lições não foram aprendidas cinco anos depois da morte de 918 pessoas em enxurradas na Região Serrana e de 48 no deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói, ocorrido em 2014. Um levantamento aponta que foi gasto menos de 50% do orçamento previsto de quatro programas das secretarias estaduais de Obras e de Defesa Civil. Para especialistas em administração pública, o cumprimento do orçamento para programas de prevenção de acidentes e recuperação de áreas devastadas pelas chuvas é essencial para evitar novas tragédias - O Globo, 19/1, Rio, p.8. | | |
| Energia | | | Geração eólica avança na matriz energética "Com a alta da cotação do dólar, elevaram-se os custos dos equipamentos importados para a produção de energia eólica com impacto na contratação nos leilões que vêm sendo realizados desde 2009. O preço-base, que era de R$ 100 por MW-hora, subiu para R$ 210 o MW-hora. Contudo, as eólicas se mantiveram competitivas. Mesmo com a entrada em operação plena das grandes hidrelétricas em obras na Amazônia, as eólicas devem aumentar sua participação na matriz energética. Com o aumento previsto da oferta de energia gerada pelo vento, o País talvez possa dispensar o uso de usinas térmicas movidas a óleo diesel ou a carvão, mais custosas e mais poluentes", editorial - OESP, 19/1, Economia, p.B2. | | |
|