
Laguna dos Patos, Rio Grande/RS. Foto: Antonio Soler/CEA.
Já se encontra disponível, aqui no Blog do CEA, os ANAIS_VII_EDEA – Encontro de Diálogos em Educação Ambiental (https://www.facebook.com/groups/492941664195082/?fref=ts),  evento que ocorreu em novembro de 2015, em Rio Grande/RS, foi promovido  pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA, da  Universidade Federal do Rio Grande – FURG, teve como temática Os desafios da Educação Ambiental: quem faz, como, para quê e para quem?
Integrantes de ONGs, de universidades,  pesquisadores e colaboradores do PPGEA participaram da organização e da  realização desse importante e já tradicional espaço de debates sobre a  Educação Ambiental no Brasil.
Nessa edição, além de da participação  brasileira, o EDEA contou com a colaboração de outros países da América  Latina (Uruguai, Colômbia, Venezuela, Nicarágua e México). Segundo os  organizadores o EDEA esta “constituindo-se como um espaço de reflexões e  debates em torno da temática ambiental que, com a sua multiplicidade de  enfoques, ultrapassa a dimensão local, regional e nacional para  encontrar interlocutores por toda a América Latina.”
A título de exemplo citamos: William  Manuel Mora Penagos, da Colombia, que tratou da Educación Ambiental y La  Formación De Educadores Ambientales: Algunos Desafíos Actuales; Edgar  González Gaudiano, do México, que refletiu sobre o tema dos Desafíos De  La Educación Ambiental: Quién, Cómo, Para Qué Y Para Quién?; Sirio Lopez  Velasco, da FURG, que falou sobre Os Desafios Da Educação Ambiental.  Quem Faz, Como E Para Que? Um Olhar Ecomunitarista; e Nila Pellegrini,  da Venezuela, abordando a Formación De Educadores Ambientales:  Perspectivas Y Desafíos.
O CEA também participou do evento, dentre  outras formas, aportando suas experiências e perspectivas na reflexão e  na prática da Educação Ambiental, enfocando questões de gênero,  licenciamento ambiental e desenvolvimentismo, com Eugênia Dias, Antonio  C. P. Soler, Cintia P. Barenho e Maicon Bravo.
Os presentes ao EDEA também elaboraram a  CARTA VII EDEA. A seguir um trecho, cuja íntegra pode ser lida no  documento ora disponibilizado.
“Nossos olhos falam das injustiças  ambientais, da opressão, da negligência para com os saberes, do  fatalismo expresso na palavra e, portanto, na ação, e da falsa  generosidade do opressor. Denunciamos a criminalização dos movimentos  sociais, das comunidades populares e das mulheres e homens que são  alijados diariamente das condições à vida, assim como a denúncia também  se faz nas dores que não se transformam em crimes – oficiais – e,  consequentemente, em punições e mudanças. Entre tantas, Mariana, cidade  mineira, no hoje materializa-se e desvela a radicalidade da ganância do  capital e dos humanos que o retroalimentam. Além desta, o vazamento de  óleo na Baía de Guanabara no ano 2000 provocou uma catástrofe no  ecossistema local, afetando as vidas humanas e não humanas da região.  Também o advento da PEC 215 e a transferência no poder de demarcação das  terras indígenas para as mãos do legislativo federal. A dificuldade  imposta aos educadores da educação básica que buscam espaços de formação  continuada para qualificação da sua prática pedagógica. Os retrocessos  intensamente vivenciados no Brasil e no mundo: a tentativa da definição  de família incorporada à constituição brasileira; o avanço da  privatização da educação pública; as quebras de impedimentos legais aos  licenciamentos de grandes empreendimentos econômicos; os muros que se  erguem em diferentes nações com o fim de segregar as vidas violentadas  por diferentes conflitos; as reinvenções das estratégias de terrorismo; a  permanente impulsão do consumo que mantém a superprodução, as drásticas  consequências ambientais, as fomes e as angústias.”
  
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