Universo Energético
 
		
		
		
Países devem ampliar combate ao zika vírus
Agência  da ONU cita o uso de técnicas modernas como mosquitos geneticamente  modificados; outros métodos mencionados pelos especialistas são o uso da  bactéria Wolbachia e de insetos estéreis. Edgard Júnior, da Rádio ONU 
Ilustração da OMS/Opas sobre o vírus.
 A Organização Mundial da Saúde, OMS, pediu aos países afetados pelo surto de zika que ampliem os métodos de combate ao vírus.
 O grupo de consultoria para o controle do vetor da agência da ONU  está avaliando novas técnicas, incluindo o uso de mosquitos  geneticamente modificados. 
Mosquitos Estéries A OMS cita o caso dos mosquitos estéreis. A técnica, já utilizada  pela Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, e pela Organização  para Agricultura e Alimentação, FAO, tem dado resultado para controlar  insetos na agricultura.
 O processo utiliza a emissão de baixas doses de radiação em mosquitos  machos, com isso, eles são incapazes de fertilizar os ovos e  consequentemente a população de mosquitos acaba sendo reduzida.
 Os especialistas estão usando também uma técnica biológica para  acabar com o mosquito Aedes Aegypt, que é a bactéria Wolbachia. Ela não  afeta os humanos ou outros mamíferos.
 Quando o mosquito fêmea cruza com um mosquito macho contendo a bactéria, não há fecundação.
 O uso da bactéria Wolbachia está sendo feito no Brasil, na Austrália,  Indonésia e Vietnã como parte das estratégias de controle da dengue. 
Peixes Outro método apontado pela OMS é o de peixes que se alimentam das  larvas do Aedes Aegypt. Essa técnica já está sendo utilizada em El  Salvador com certo sucesso.
 Ao mesmo tempo, a OMS afirma que as autoridades devem manter as  técnicas antigas de combate ao mosquito, como o uso de fumacês e a  eliminação dos locais que podem servir de criadouro para o mosquito.
 A agência cita, por exemplo, locais de água parada como pneus, garrafas e caixas d’água entre outros.
 A organização afirmou que depois do combate eficaz para a eliminação  do Aedes Aegypt, que começou nos anos 40, as autoridades de saúde  disseram que no final dos anos 60, a maioria das doenças causadas por  mosquitos já não era mais considerada um problema sério fora da África.
 Mas a OMS alerta que duas décadas de pouco interesse sobre o assunto e  redução das capacidades dos países em implementar programas de  controle, “os mosquitos e as doenças voltaram com toda força”. 
Oportunista Os especialistas dizem que o Aedes Aegypt é um mosquito “oportunista”  que mostra muita habilidade para se adaptar ao ambiente. Ele é o  principal transmissor de doenças como zika, dengue, chikungunya e febre  amarela.
 Mais da metade da população mundial vive em áreas onde o Aedes Aegypt está presente.
 A OMS falou ainda sobre a possível associação entre o zika e os casos  de microcefalia e da síndrome de Guillain Barré, que é uma doença que  causa paralisia.
 A agência não está recomendando nenhum tipo de restrição a viagens  por causa do problema. Mas, tendo como base que as infecções de zika  durante a gravidez podem ter uma ligação com os casos de microcefalia, a  OMS divulgou um aviso de precaução para as mulheres que estão grávidas e  seus parceiros.
 Para os especialistas, as gestantes devem discutir seus planos de  viagens com seus médicos e devem considerar adiar qualquer visita a  áreas onde as infecções estão ocorrendo.
 A OMS informou que dentro de algumas semanas terá uma ideia melhor  sobre o andamento das pesquisas, dos diagnósticos e das vacinas contra o  zika.
 A agência desmentiu os boatos sobre a ligação de vacinas com casos de  microcefalia. Segundo a OMS, vacinas contra difteria e tétano estão  sendo aplicadas em gestantes há várias décadas e os casos só começaram a  surgir agora. 
(ONU Brasil/ #Envolverde) * Publicado originalmente no site Rádio ONU. 
  
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